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sábado, 18 de outubro de 2014

Flores de vida - vidas de luz - flores silvestres que o amor em si traduz...


 
Flores passadas
flores de vidas
tão raras
 
poesias que se transformam
como sementes que jorram
desde uma noite esquecida
 
e assim se mantêm
desaparecidas
e no dia
aparecem como desertos
de cores garridas
 
aparentemente veladas
frias
escondidas
assim mantidas
até a luz do pleno dia
de uma nova Primavera anunciada
dia no que alguém cante suas
glórias antigas e novas empreitadas
 
escrevendo assim suas poesias
seus poemas em vida 
por todos assim aceite
como vida que se respeite
entre todos assim
partilhadas
´flores silvestres
entre canteiros ainda veladas
 
(poesia transformada em desenho
por flores vivas
numa associação
que tendo vida
e saber
e primor
dá vida e traz assim o amor...
 
de volta ao mundo... de onde nunca deveria ter saído
estão as flores e os arbustos
em jardim de "edem" por ora escondidos)
 
 
 
Uma flor sonhava

caminho de Vida

Essa a tal estrada

 

Por onde poder ir…

para lugar de onde

 

Desde sempre

Soube por vir;

 

Estranha forma de vida

Assinada além mente
Essa semente silente:

A que
vera e dormente

Se fica
Guardando ao pé da estrada
 
 
para onde corres tu
assim independente
 
serás fria
será quente
serás a rosa de estio
da
Primavera
independente?
 

 
Ao pé da estrada
por quem por esta passa e dedica
um pouco de tempo à sua beleza
escrita desde o principio dos dias
dita, cantada por bocas esquecidas
lembrada, tantas vezes evocada
ainda aparentemente apagada
 
ainda lida e leda, nos nossos dias
olhares entre cadencias perdidas
assim por elas, de novo erguidas
como flores elas compreendidas
 
flores amigas...
flores dos dias...
horas mais largas
 
flores de estio
que despertam do brio
das nossas terras sagradas
 
 
e mesmo assim - evocada - por estar por dentro trazida
e em vero peito guardada...

 

Esperando a chegada

Esperada, anunciada:

 

Dessa a Luz…

Mais Potente
 
 
é amar-TE
em vida
além da mente
 
é sentir um astro dentro
que mais não queima
 
por se ser livre além do que se deseja
 
e assim abraçar o mundo inteiro
ou quem assim seja...
 
 
seres alma sangue
VIDA EM MIM
dizê-lo cantando a toda a gente
 
que és vida
certamente
 
dizê-lo cantando
em poesia entregando
essa mesma vida
 
para eu leias
em vida
na tua forma
na tua perspetiva
na tua janela
que estando antes fechada
se torna aberta para luz da própria vida
 
quem toca assim
gente não é certamente
pois suave se manifesta
te desperta
lentamente
para tua verdade
ainda por dentro
latente
 
semente de vida
da rosa
ainda dormente
sendo água
és gota
 
caindo te despertando
espiralando de novo voando
te elevando
arco iris de cor deixas em teu derredor
 
és vida
e vida em louvor
és vida é vida por amor
 
como alguém diria
 
"pó seremos... pó apaixonado"...
 
algo que por dentro escrito
por fora ainda não anunciado...
 
algo tão claro e óbvio
que se estende por todo o lado...
 
 
gotas caindo no teu lago puro interior
em jeito de poesia mantém
canto de encanto entrelaçado
 
chegando daqui além
sem se saber bem
nem como nem quando
 
quando dormente
segues presente
 
quando despertas
ficas ausente
 
sendo vida
vida és certamente...
 
que nos sustém
que não se detém
 
nem por ato
nem por algo...
se mantém..
 
assim..
sempre
tanto...
tanto...
 
 
 

 

Assim ela desperte…

Dentre o seu sonho

Silente…

 

Que a mantinha…e a sustinha

Latente... assim… velada…

 

Estando viva… assim esquecida

Estando perdida reencontrada;
 
 
raízes em comum
vida que se estende
no mundo inteiro
presente
 
 
 
 
Desse tal – alçar-se em prol da luz
E do ar
Levantar-se – o chão escuro rasgar
 
 
OUSAR - regresso ao mundo antergo
que nunca quisemos nós abandonar;
 
 
me lo digas
pois não o sei
 
se sairei da aventura
na que me meteste
ou se nela perecerei
 
as brumas se estendiam
sobre as águas
 
a queimada queimava
e os trasgos e as bruxas
 
diziam
assim
 
tanto...
tanto...
 
como as tuas palavras contidas
em gesto de adivinhas
 
que o tempo
assim traduz
 
tanto...
tanto...
 
responde tu agora
sendo  da vida senhora
 
como se sai do labirinto
daquilo que sinto
 
como se sai sem se perder
como se sai sem a vida assim
 
em ti
em
mim
esmorecer
 
 
 
 
 
 
diz o rio ao mar - como me hei de apagar
se te abraço sem te tocar
serás lágrima
serás sal
 
serás flor de vida
aqui sustida
 
neste nosso porto de graal
serás a lágrima da alegria
que ascende noite e dia
e ilumina o céu geral
 
serás rio que perfore
a terra que nos acode
serás de novo gota viva
entre a esfera
 
luzidia
 
brilharás
 
te extinguindo
descobrindo
assim de novo
água serás...
 
nem te perdes
 
nem te perderás...
 
 
 
rios de vida
foi sempre assim
correndo
lado a lado
se sustendo
 
tanto... tanto...
 
sou como o rio
que a gota em si contém
sou como a vida
que é em ti também...
 
 
 
de entre as imundícies crescendo
Quem além assim as quiser olhar
Se erguendo por quem as souber
Rever, suster, amparar, viver...
 
quando amanheces
e eclipsas a luz
do viver
 
por seres luz e vida
 deste nosso viver
 
esses jardins
em ti guardados
esses segredos
por sempre guardados
 
eis a vida
que todos partilhamos
por onde estivemos
e para onde voltamos...
 
São as nossas Flores silvestres assim felizes
podendo assim Vida em nos se reencontrar
Entre os novos matizes outros seres petizes
Nessa vera via - vida, flor, transeunte, amor
...está no coração...
 
 
brilha e irradia
 
quando o ser a vida alumia...
 
onde menos se vai procurar
 
nesse céu aberto
em teu e meu olhar...
 
semmais
nada
se procurar
 
(coração de Santa Marta)
 
 
de um lado o sonho
página em branco
preenchida
de dia
 
tanto... quanto...
tanto...
 
do outro o jardim
velado escondido
sustido
 
suspirado...
tanto...
tanto...
tanto...
 
partam marinheiros
procurando
a esperança
noutros desvelos
noutros antergos segredos
 
e os olhos que os viam
quando partiam
tanto sabiam
 
que o segredo do tesouro da vida
e a via em seu manto negro
assim recolhiam
e escondiam
 
andaram procurando a arvore de Eva
nada sabendo acerca de onde era
 
andaram recorrendo
a fria esfera
quando as hespérides
do jardim
 
em mim
e em ti
 
eram
 
aqui
 
maçãs douradas
de sonhos
de vidas
assim separadas
 
 
 
 
onde as esposas
onde as suas maças rosadas
por dias e noites
de vida
em vidas assim transformadas?
 
 
onde as esposas amadas
que partiram para terras de poder
e assim se perderam
e mais não voltaram?
 
 
 
 uma nova sintonia assim que se escondia
se entrelaçar um perfume que paira no ar
alegrando assim tantas outras veras vidas
Convidando em Vida Vera a se manifestar
 
 
guarda...
protege...
o que é
nosso
 
afinal?...
 
Vai...
sê espelho
 
dessa vida
 
que há em ti
 
tu és vida
 
tu assim
também
em mim...
 
multiplica
soma e segue
sinergia sem final
imagens entre espelhos
em sintonias
sem igual...
 
 
Se elevando, guardando caminho da vida
De quem por ali como por opção seguia:
Se quisesse ou ousasse passar não podia
 
 
Qual das flores a mais simples
qual das vidas a mais humilde
a que se entrega para em vida se doar
ou a que se preserva
para a vida em si levar?...
 
 
 
levas a cidade
presa no cabelo
enquanto o mundo
solto
em ti
é um desvelo
 
mistérios sem se ver
 
vidas inteiras esperando renascer...
 
 
 
 
 

 

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