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domingo, 5 de outubro de 2014

ASSIM COMO O SOL AMA A LUA E A LUA AMA O SOL - eclipse de amar...



ver o sol pela primeira vez
depois de uma eternidade entre as trevas
veladas
para nos deixar adormecer
vidas assim entrelaçadas
mãos dadas
sem se ver
nos tocar
sem se saber
nos libertar...



Livre te quero

Como o ar que respiro

Como a luz do sol
que me aquece
neste estranho Estio

Neste Inverno vazio

Livre te quero

Para ser comigo

Um mesmo ser

Amigo

Como algo que nos é descrito, repetido, incutido, pela garganta enterrado – como se fosse o fel que nos dão ao ser crucificados:

Pó seremos
Pó entrelaçado
Em histórias e dias
e contos mais não contados

Assim transmitidos
Assim herdados
Pelos que riem e choram
Sempre sempre
A nosso lado


 E assim se medite se especifique

E se eleve
Aquilo,
O que por dentro de nós dite

O caminho antergo

A onde se esvai o conhecer
O ter
O precisar

O querer

E assim nos fazer
Como um existir
Novo, de novo ser

Livre te quero
Sem saber
Como soltar e ir…
–te
Buscar
Ali onde te encontres
Ainda que não sei ai chegar

Livre te quero
Aqui e em qualquer lugar

 Ali onde pudermos
Juntos estar

Sem nos ver
Ou tocar

Sentindo a vida toda em nos a palpitar

Assim a se transformar…
nova vida a se congregar

Entre sol e a lua dançar…

E assim entrelaçando
vida e ser e espr´ança

E entre as altas copas;
altas veredas ir… e ver



Entre esse amplo espaço…
desse nosso eterno abraço

Quando Assim acontecer…

E entre as nuvens nos perder
nesse alento
De palavra de alento
A nos dar
em cada dia a se partilhar

Em cada momento a se gostar
De ser assim de aqui estar…

De estar preso e assim voar

E além espaço e tempo
Assim poder chegar…
Entre o obscuro firmamento
Vidas novas iluminar







uma pé de feijão
que chega desde aterra
como seu chão
ao horizonte além do tempo e do espaço
é num subtil abraço
faz da terra e do tal céu
uma escada ordenada´por desce a vida e de novo é içada

uma flor de amor´que nem para nem se deixa reter
uma flor de primor´para quem a viva
é saiba em si conceber....



Encontrar o caminho de volta ao lar...

Encontrar o passo a se trilhar e a via para lá -ai- além chegar

Entre os cruzamentos dos dias e das suas alegres "monotonias"

Entrelaçar novas vidas – em novas vias - perspectivas de um outro por vir...

Para iluminar e assim estrelar em plena terra de novo riscos de luz a traçar

Os outros antigos, os tais ainda esquecidos, de novo cantar e assim evocar,



Entre os passos e as palavras esquecidas, que dentro de nos escritas esperam a  pleno dia a  sua noite para assim se voltar

A iluminar





trazer de volta avida - que nos é dada e sustida
mão em mão coração em mão
coração de irmão ou irmã
assim em uníssono a palpitar...



Assim entrelaçando o ser e tanto... tanto...

Quanto ainda lá exista.. nesse nosso lugar
onde chega´quem do seu percurso mais não desista


E quem, assim não desista de novo voltará a ser
De novo voltará - em vida - ase rever
que as espirais das vidas entrelaçadas
´se revêem em formas espelhadas´quando regressam numa outra forma
ou nome ou estrela em fronte acesa

vista por quem pensa
que queimando... 
assim purificam
a vida que regressa
da sua antiga "dita"...


Ao seu eterno lugar é crer´que as escadas viventes
ássim latentes serão de novo eco vivo
assim transmitido
transcendenetemente vivido





estar preso e voar

subir sem ter de 2assaltar2 - o coração de alguém o seu nobre e precioso lugar

esse ocupado, pelo seu ser sagrado - que mais não se pode assim trespassar

sejam as mentes veladas
sejam as intenções bem niveladas´quando entre  anoite escura - aluz de alvura de novo rasgar

os veus desse estranho lugar
ao que todos - noite após noite - acabamos por chegar

e dai voltamos
de novo erguidos nós entrelaçamos
de novo vivos- assim nos olhamos

por vezes nos reconhecemos
outras vezes esquecemos

aquilo que é nosso e que lá
do outro lado assim ousamos comunicar

assim  nos entrelaçados
assim respeitados
luzes no luar
luzes na alvorada
de novo a dealbar

luzes entre os quentes e os frios
de novo a ase festejar

essas que humildes desde sempre guardaram
essas que assim
latentes aos seus sempre o contaram







um beijo de esperança~um alento de nova herança´que assinala a vida de quem abraça a vida´que assinala a perspectiva de quem se entrega e mais não se obriga
uma história
 Tão nossa como antiga´contada em três partes
há quem assim o diga assim a mãe
ora imaculada 
uma outra velha a outra nem se mostra - nem nada

entre o mar de amar - escondida
no ventre da terra sustida

assim manda e comanda quem assim obriga


e a luz trespassará a terra inteira
a rocha o mar  e o luar e iluminará assim as sementes de vida que se deixem assim trespassar

e lembrar
e evocar

a sua causa, origem, razão de ser, de aqui estar
e de aqui peregrinar...

(...)


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