Mensagens populares

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Andar no caminho de volta ao @mar




o que parece não é... o que é - às vezes - aparece...





dois seres 
que são um só ser
em comum nada têm
a não ser para quem aprender 
assim 
a os saber 
entre
ver


Das Flores que procuravam o Sol…

Um dia… um certo 
e precioso dia
Como todo o dia

Que integra
Vida
Consciência
Amor
E alegria


Uma flor
E seu ser maior
Foram em busca

Da terra

Da magia

Do sol que alimenta
O iluminar que nos sustente

Procuravam… 
par que não se encontrava

Esse lugar de ensonho
De misterioso candor risonho

Que se entrevia

Entre os sonhos
Assim se anuncia

Como a promessa viva
Desse tal lugar 
a onde ainda...ainda 
se há de voltar

E assim iam… 
caminhando...

Palmo a palmo
O desfrutando

Da paisagem.. tanto… tanto

De vida, amor e sustento
Assim manifestando…


vés lo que yo veo?...
quando tu no crés, lo creo yo...


Por assim viver
por assim ser
enquanto iam
pelo caminho passando

Encontraram segredos 
pairando amenos

Entre ventos
Silentes...

Em tempos ausentes
De rotinas prementes

E encontraram... 
o que por dentro
assim falaram
sem se lembrar 
ou ainda saber

reflexo em  imagem
miragem 
que vale a pena suster

essa outra margem
na que uma e outra
seriam um só ser
a reviver...


Algo assim lhes fazia sentir
Pairando, sendo um ser
sendo tanto...

Como uma brisa a subir
Espiralando...

Sementes de sonhos
Mágicos
De sementes de esferas
Veras veredas pairando

Que se desfaziam no sopro ameno
e se faziam ser de novo pequeno

entre o caminho ao jardim assim se vendo
como flocos de neve no ar se sustendo...

Mais além de meras quimeras
Mais além da contagem das Eras

Sendo essas sementes do jardim

Esse que paira 
que habita
Em ti e em mim

se esconde
se mostra
se reflecte
e não demonstra
nada assim
por que sim

nem manda nem se deixa ordenar
paira quando é para ser a pairar

Assim
Passando
Assim se entrelaçando

Como notas entre uma pauta
Mar de amar assim ondulando…

Assim, entre as melodias 
cadências vivas aparentemente perdidas
as que lembramos e evocamos
enquanto o caminho trilhamos
na luz do luar ao se cruzar
entre as veredas 
de ramagens amenas 
para se sentir e parar

entre a brisa que sopra e desperta
essa tal consciência, mente aberta

Essa tal neblina que paira
essa tal bruma que se cola
que nos enamora
que por dentro dança
e assim se transforma
em volupia que rodopia
em espiral de magia
enquanto o jardim na noite
se faz assim estranho dia...

enquanto se  celebra o mundo
e os dias
e o entrelaçar de melodias

insuspeitas... talvez...

recordadas
recriadas
mesmo entre quem e quando e onde
ainda nem vês...


melodias vivas... ouvidas

Por dentro ressoando
por dentro despertando

vem cá ver
se o "mal" terá razão
vem cá ver
bailar meu coração...


Memória que nos anima
que a elas - flores de vidas
assim reanima no caminho 
dos dias e noites procurando

linha brilhante que reflicta 
o que por dentro clama
tanto... tanto...

vão assim ecoando
Vão em si cantando


sinais perdidos
ecos sustidos
em corações adormecidos
os rebentos esquecidos
assim um dia
revividos


Essa mesma melodia
A que se ouve 
mesmo em pleno dia

entre a cacofonia
que por...vezes
as confundia

E no anoitecer
quando tudo se esvaece
e a luz assim anoitece
e a forma definida
se esquece
tudo volta a poder ser
e o caminho volta a suceder


uma gaivota a dançar
entre as ondas do mar a pairar
a se deixar levar
sem temer
se ir ou voltar
simplesmente
por voar
por amor a viver e ao Ser
que nos comanda por dentro
sem mandar...



ali onde apagou ficou
em reflexo de vida 
- a Vida mudou...


uma asa, voa, 
em cada beijo teu
essa que caiu
no mar
que se esvaiu
desde dentro
desse teu
e meu
céu...



Descansa assim por dentro
Como que sonhando
esse filho agreste
que se deseja tanto... tanto...



Se sonhando… 
se transformando
no caminho percorrido
e nesse passo... incontido

latejar além do ser
do ir e voltar
E do se reconhecer

A vida por dentro 
reflexo assim 
de novo a ser

transformado em algo vivo
assim em vida
a mesma vida transmitindo


mundos e fundos... sobre os montes plantados
nos nossos locais antigos... sagrados...
nesses penedos d'oiro em quadrados fechados


e a semente dos sonhos... 
a rosa de rosa essência
a rosa pura da consciência
permanece nesses lugares... 
esperando

Eram pequenos rebentos seus
esses teus 
e os meus

que na brisa pairavam
como sonhos nos transformavam
como pétalas de luz assim se mostravam

da Rosa de Luz Filhas
da luz assim pequenas

duas barcas rumam
para onde vão

sozinhas na noite
um amesma vontade
um eco d verdade
um latejar de mão
em mão...

a onde irão
se partiram
de um mesmo coração
assim se viram ir...

e quando hão de voltar
à terra que espera
o seu arribar


astilhas que se fizeram
as barcas de outros dias

esquirolas peroladas
pequenas
sagradas
que se enxertam entre dedos

de quem mantenha
além do segredo
velado...

velas que partem
para todo e qualquer lado

barcas de sonhos e vida
chamando de novo 
o canto de encanto rasgando



pedes-me o momento
escondes-te nas palavras
pois o tempo é deserto
nas palavras ecoadas...


verdade mais pura 
assim libertando
assim portando
assim mostrando... 

pairam sementes de luz 
de vida e de amor
oriundas dessa tal 
luz em flor

pairam entre os sonhos silentes
entre os cânticos os sorrisos ausentes
pairam além das nossas mentes

no centro 
a lira
o mar e o poeta

na praia vazia
de uma vida deserta
uma onda convida
a deixara porta
entre
aberta


nesse tal templo
além do tempo
no que tudo aconteceu
no que noite após noite
nos reencontramos
tu e eu

o teu verdadeiro ser
e o meu...


uma flor de esperança
se ergue criança
além do que a mente alcança
do que o olhar do coração 
sua opção mais não cede...

vendo finalmente
aquilo que mais não mente

vendo o reflexo veraz
de se ir mais além
do que qualquer ser audaz

sendo além do que penso
pensando não o chegar a ser

encontrando assim o caminho
entre o caminho 
que não se conseguia entrever



uma luz brilha
na noite esquecida

assim de novo evocada
em peito vazio
ai de novo encontrada


Uma parte encontra o seu jardim
o seu lugar o seu florir

uma parte encontra 
lá no céu mais não estrelado
a luz que trazia em peito guardado


tua luz 
ofuscando 
as demais
noites 
escuras
iluminando-se
entre os dias que se fazem... 
iguais
vais
+
além...




uma se transforma em vida semente
outra ilumina todo mundo em gente



Formas de ser
que se transformam
e se entrelaçam

a caminho através de tudo passam
caminho esse que tudo trespassa

esse algo além frio ou quente
que sendo latente... pungente
nos abraça, a vida semente

latente em toda a gente
desperta de entre a bruma que passa
de entre os restos que esvoaçam

de entre o fumo que se ergue
e dos dias que mentem´cmo espuma de fumaça

mar de amar
além bruma e ar

Mar de Amar de espuma mais pura:
como cavalos que se encabritassem
como honra que em peito levassem;

como as ondas que se levantam

de entre esse mar de amar escondido
velado,sustido
sagrado e vivo... 
esse que nos é tão prezado e querido

por estar por dentro aninhar
e dia após dia
em cada noite de luar vazia

ainda assim a nos iluminar

de entre a noite mais escura
de entre o caminho  
deste momento"tal tempo" apura

nos ilumina e guia e ajuda
a transcender sem cessar...







Bajo el tejado de cristal
duermen el odio y la pasión
sueños de Gloria y de poder
calman su gris desolación.

Tristeza de amor
un juego cruel
jugando a ganar
has vuelto a perder

Tristeza de amor
un juego cruel
jugando a ganar
has vuelto a perder

Son muchos los que mienten
para resplandecer y
pagan por su vida
un interés

Tristeza de amor
un juego cruel
jugando a ganar
has vuelto a perder

Tristeza de amor
un juego cruel
jugando a ganar
has vuelto a perder

Son muchos que no lloran
ni aman de verdad
son mascaras que ocultan soledad
son muchos los que ignoran
el llanto y el amor
matan el cariño
abusan del dolor

Tristeza de amor
un juego cruel
jugando a ganar
has vuelto a perder

Tristeza de amor
un juego cruel
jugando a ganar
has vuelto a perder

Tristeza de amor
un juego cruel
jugando a ganar
has vuelto a perder

Tristeza de amor
un juego cruel
jugando a ganar
has vuelto a perder

(como é bom morar
no rés do primeiro 
andar
a contar vindo 
desse teu olhar
e do meu..)









Sem comentários:

Enviar um comentário