o que parece não é... o que é - às vezes - aparece...
dois seres
que são um só ser
em comum nada têm
a não ser para quem aprender
assim
a os saber
entre
ver
Das Flores que procuravam o Sol…
Um dia… um certo
e precioso dia
Como todo o dia
Que integra
Vida
Consciência
Amor
E alegria
Uma flor
E seu ser maior
Foram em busca
Da terra
Da magia
Do sol que alimenta
O iluminar que nos sustente
Procuravam…
par que não se encontrava
Esse lugar de ensonho
De misterioso candor risonho
Que se entrevia
Entre os sonhos
Assim se anuncia
Como a promessa viva
Desse tal lugar
a onde ainda...ainda
se há de voltar
E assim iam…
caminhando...
Palmo a palmo
O desfrutando
Da paisagem.. tanto… tanto
De vida, amor e sustento
Assim manifestando…
vés lo que yo veo?...
quando tu no crés, lo creo yo...
Por assim viver
por assim ser
enquanto iam
pelo caminho passando
Encontraram segredos
pairando amenos
Entre ventos
Silentes...
Em tempos ausentes
De rotinas prementes
E encontraram...
o que por dentro
assim falaram
sem se lembrar
ou ainda saber
reflexo em imagem
miragem
que vale a pena suster
essa outra margem
na que uma e outra
seriam um só ser
a reviver...
Algo assim lhes fazia sentir
Pairando, sendo um ser
sendo tanto...
Como uma brisa a subir
Espiralando...
Sementes de sonhos
Mágicos
De sementes de esferas
Veras veredas pairando
Que se desfaziam no sopro ameno
e se faziam ser de novo pequeno
entre o caminho ao jardim assim se vendo
como flocos de neve no ar se sustendo...
Mais além de meras quimeras
Mais além da contagem das Eras
Sendo essas sementes do jardim
Esse que paira
que habita
Em ti e em mim
se esconde
se mostra
se reflecte
e não demonstra
nada assim
por que sim
nem manda nem se deixa ordenar
paira quando é para ser a pairar
Assim
Passando
Assim se entrelaçando
Como notas entre uma pauta
Mar de amar assim ondulando…
Assim, entre as melodias
cadências vivas aparentemente perdidas
as que lembramos e evocamos
enquanto o caminho trilhamos
na luz do luar ao se cruzar
entre as veredas
de ramagens amenas
para se sentir e parar
entre a brisa que sopra e desperta
essa tal consciência, mente aberta
Essa tal neblina que paira
essa tal bruma que se cola
que nos enamora
que por dentro dança
e assim se transforma
em volupia que rodopia
em espiral de magia
enquanto o jardim na noite
se faz assim estranho dia...
enquanto se celebra o mundo
e os dias
e o entrelaçar de melodias
insuspeitas... talvez...
recordadas
recriadas
mesmo entre quem e quando e onde
ainda nem vês...
melodias vivas... ouvidas
Por dentro ressoando
por dentro despertando
vem cá ver
se o "mal" terá razão
vem cá ver
bailar meu coração...
Memória que nos anima
que a elas - flores de vidas
assim reanima no caminho
dos dias e noites procurando
linha brilhante que reflicta
o que por dentro clama
tanto... tanto...
vão assim ecoando
Vão em si cantando
sinais perdidos
ecos sustidos
em corações adormecidos
os rebentos esquecidos
assim um dia
revividos
Essa mesma melodia
A que se ouve
mesmo em pleno dia
entre a cacofonia
que por...vezes
as confundia
E no anoitecer
quando tudo se esvaece
e a luz assim anoitece
e a forma definida
se esquece
tudo volta a poder ser
e o caminho volta a suceder
uma gaivota a dançar
entre as ondas do mar a pairar
a se deixar levar
sem temer
se ir ou voltar
simplesmente
por voar
por amor a viver e ao Ser
que nos comanda por dentro
sem mandar...
ali onde apagou ficou
em reflexo de vida
- a Vida mudou...
uma asa, voa,
em cada beijo teu
essa que caiu
no mar
que se esvaiu
desde dentro
desse teu
e meu
céu...
Descansa assim por dentro
Como que sonhando
esse filho agreste
que se deseja tanto... tanto...
Se sonhando…
se transformando
no caminho percorrido
e nesse passo... incontido
latejar além do ser
do ir e voltar
E do se reconhecer
A vida por dentro
reflexo assim
de novo a ser
transformado em algo vivo
assim em vida
a mesma vida transmitindo
mundos e fundos... sobre os montes plantados
nos nossos locais antigos... sagrados...
nesses penedos d'oiro em quadrados fechados
e a semente dos sonhos...
a rosa de rosa essência
a rosa pura da consciência
permanece nesses lugares...
esperando
Eram pequenos rebentos seus
esses teus
e os meus
que na brisa pairavam
como sonhos nos transformavam
como pétalas de luz assim se mostravam
da Rosa de Luz Filhas
da luz assim pequenas
duas barcas rumam
para onde vão
sozinhas na noite
um amesma vontade
um eco d verdade
um latejar de mão
em mão...
a onde irão
se partiram
de um mesmo coração
assim se viram ir...
e quando hão de voltar
à terra que espera
o seu arribar
astilhas que se fizeram
as barcas de outros dias
esquirolas peroladas
pequenas
sagradas
que se enxertam entre dedos
de quem mantenha
além do segredo
velado...
velas que partem
para todo e qualquer lado
barcas de sonhos e vida
chamando de novo
o canto de encanto rasgando
pedes-me o momento
escondes-te nas palavras
pois o tempo é deserto
nas palavras ecoadas...
verdade mais pura
assim libertando
assim portando
assim mostrando...
pairam sementes de luz
de vida e de amor
oriundas dessa tal
luz em flor
pairam entre os sonhos silentes
entre os cânticos os sorrisos ausentes
pairam além das nossas mentes
no centro
a lira
o mar e o poeta
na praia vazia
de uma vida deserta
uma onda convida
a deixara porta
entre
aberta
nesse tal templo
além do tempo
no que tudo aconteceu
no que noite após noite
nos reencontramos
tu e eu
o teu verdadeiro ser
e o meu...
uma flor de esperança
se ergue criança
além do que a mente alcança
do que o olhar do coração
sua opção mais não cede...
vendo finalmente
aquilo que mais não mente
vendo o reflexo veraz
de se ir mais além
do que qualquer ser audaz
sendo além do que penso
pensando não o chegar a ser
encontrando assim o caminho
entre o caminho
que não se conseguia entrever
uma luz brilha
na noite esquecida
assim de novo evocada
em peito vazio
ai de novo encontrada
Uma parte encontra o seu jardim
o seu lugar o seu florir
uma parte encontra
lá no céu mais não estrelado
a luz que trazia em peito guardado
tua luz
ofuscando
as demais
noites
escuras
iluminando-se
entre os dias que se fazem...
iguais
vais
+
além...
uma se transforma em vida semente
outra ilumina todo mundo em gente
Formas de ser
que se transformam
e se entrelaçam
a caminho através de tudo passam
caminho esse que tudo trespassa
esse algo além frio ou quente
que sendo latente... pungente
nos abraça, a vida semente
latente em toda a gente
desperta de entre a bruma que passa
de entre os restos que esvoaçam
de entre o fumo que se ergue
e dos dias que mentem´cmo espuma de fumaça
mar de amar
além bruma e ar
Mar de Amar de espuma mais pura:
como cavalos que se encabritassem
como honra que em peito levassem;
como as ondas que se levantam
de entre esse mar de amar escondido
velado,sustido
sagrado e vivo...
esse que nos é tão prezado e querido
por estar por dentro aninhar
e dia após dia
em cada noite de luar vazia
ainda assim a nos iluminar
de entre a noite mais escura
de entre o caminho
deste momento"tal tempo" apura
nos ilumina e guia e ajuda
a transcender sem cessar...
Bajo el tejado de cristal duermen el odio y la pasión sueños de Gloria y de poder calman su gris desolación. Tristeza de amor un juego cruel jugando a ganar has vuelto a perder Tristeza de amor un juego cruel jugando a ganar has vuelto a perder Son muchos los que mienten para resplandecer y pagan por su vida un interés Tristeza de amor un juego cruel jugando a ganar has vuelto a perder Tristeza de amor un juego cruel jugando a ganar has vuelto a perder Son muchos que no lloran ni aman de verdad son mascaras que ocultan soledad
son muchos los que ignoran el llanto y el amor matan el cariño abusan del dolor Tristeza de amor un juego cruel jugando a ganar has vuelto a perder Tristeza de amor un juego cruel jugando a ganar has vuelto a perder Tristeza de amor un juego cruel jugando a ganar has vuelto a perder Tristeza de amor un juego cruel jugando a ganar has vuelto a perder
(como é bom morar
no rés do primeiro
andar
a contar vindo
desse teu olhar
e do meu..)
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