como dois se fazem três
e
como algo
que
não vês
nos une e nos separa
qual vagas
qual ondas
numa mesma melodia
que
não termina
que apenas
defina
(definida
mente)
um dia
uma hora
marcada
uma pauta de melodia
relida
pelo coração de quem ama
ouvida
pelo coração
que assim
de novo
se abra
para a maravilha
dessa tal
VIDA
também em nós
contida
e
viva
CHAMA
(eesa
que
seja noite
seja dia
constantemente
por
NÓS CLAMA)
A ÁRVORE DE PRATA
UMA RAMA
MAIS LINDA
NA
"RODA INTEIRA"
PARA
QUEM POSSA
PARA QUEM
EM VERDADE
VERDADEIRAMENTE
EM LIBERDADE
A
QUEIRA
rama
da roda
a mais linda
não há
nem carros
nem gado
nem montes
apenas a pureza
dos teus olhos
senhora
em lágrimas de vida
em lágrimas de alegria
de quem em bem
em bem te estima
Entrelaçar poemas
Qual notas no ar
Entrelaçar vidas
qual sons a rimar
Entrelaçando...
...perspectivas...
Quais essas tais…
...milagrosas vias...
rodas e rodas
sem parar
de gentes
em roda
ém volta desse tal lugar
dançou em Roda o Sol
para mostrar
a Roda e a força da Vida
ali
aqui
nesse tal
interior
lugar
melhor
a
se
mostrar
segue em roda o povo
em roda sem parar
- Fátima -
"Leiria, a do Lis"
(De Sul norte
rodas de vida
a nos "lembrar
a roda da vida
em nós a cantar)
à sombra de uma azinheira
que mal sabia a idade
uma companheira
em via
em sonho
e solenidade
é a tua
terra
FRATERNIDADE
é
onde um Homem
ajude um Homem
quer na aldeia vila campo ou cidade
é
onde a vida
a
vida não cale
seja
de mulher a mulher
seja
de homem que a bem quer
seja de quem aceite
qual
via e vida e verdade
seja assim
Humanidade em Solenidade
seja
Humana Dignidade
Grândola
és
Terra
que
diz
ser
terra
seja
entre o frio do pavimento
seja entre
Calor Humano e sustento
HUMILDADE E FUNDAMENTO
dessa tal
"CIDADE"
(qual raíz que se estende e dá solidez
á vida e à força da Vida
que mais ninguém fez)
A nascer, renascendo
Qual pintadas
pelos humanos dedos
transformadas
verde mastro
pilar da vida
de verde
em primavera
vera
e
florida
verde caminho
verde perspetiva
que
aninha e acolhe
entre profundas
raízes
que
recolhe
entre seus ramos
os pequenos petizes
anos após anos
seres
HUMANOS
HUMANOS E FELIZES
Notas
devidas
assim de novo reconhecidas
qual vidas dignas entrelaçadas
vidas
Humanas
Dignificadas
flores quais espigas
flores de vida
para quem muito bem digas
flores de amor de vida louvor
flores da terra mais viva em verdade e esplendor
(...)
Assim de novo sendo
Ainda que - na distancia
- não o parecendo
espigas e sementes
do
pinheiro mais bravo
do
pinheiro mais digno
o
mais antigo
e
da terra
sendo na terra
o
mais honrado
profundas raízes
sem ter sido plantado
Como crianças festivas comemorando
Connosco a vida
Tanto… tanto…
Assim quais as notas… as mais eruditas
"pero no mia"
mas não minha
nem de ninguém
nem de alguém que a compre que a venda ou que a possua sem ser quem
(nem de ti mesma - que assim te possius sem querer também)
LIVRE
em
VERDADE
LI BERDADE
assim poderei estar e ser e em ti ficar
e
ai poderei crescer e aprender
seja depressa
seja devagar
seja a quem interesa
assim
neste
belo e livre lugar
onde e quando
quem assim se encontra
já assim se entrega
jamais renega
do
verdadeiro confiar
...sem mais...
partilhar
tanto...
tanto...
sem
mais
duvidar
S. João
que levas duas
e trazes quatro
S. João
Do
balão
que
sobe e sobe e comove
alma e vida e coração
em únissono
assim move
S. João que vais além da regra e da norma e do condão
sem varinha nos elevas
sem que nos provoques
sem que em ti
de ti nada evoques
assim se canta
que
depois da "pedra"
se levanta
entre a arga
antiga
a
festa de despedida
e
de encontro
um
pouco entre todos´
e
entre todos um pouco
MAIS
(antiga a Romaria
´que nos faz andar em roda
e
rodar e rodar
e
dançar
pela noite dentro
a
vida inteira
a
subir e espiralar
a
noite toda
e
depois
descansar
a alma, o corpo e tudo aquilo que ali levamos para descarregar
e
encontrando descanso
em
sonhos lembrar
no
estranho regaço
dessa Terra
(nosso terno abraço)
"Muñeira de Chantada" - algo parecida a dança de corte - estilo "Tirana" - ainda que com outra nomenclatura - ler Rosalia " Bailei"... ou BAILARÁS"
dá sentido
ao brio e ao abrigo e à alegria e forma de se encontrar e bem dançar...
hoje em dia - ainda -
misturamos vias e a via antiga
segue aberta para quem - em bem - a bem procurar
Clicar para ouvir
qual regaço
que embala
o mesmo
Mar de Amar
(ZÉFIRO o VENTO
com seu
BOM TEMPERAMENTO
DE
TERRAS E DE GENTES E DE BOAS GENTES A MAREJAR
lentamente
muito lentamente
em semelhança a se encontrar e na definição do tempo e lugar
a recordar
de onde partiram e a onde querem
(talvez juntas
assim
em bem
bem chegar)
e
de lugares de pesca e faina
em bem a se bem irmanar
baptismos
entre as águas
que navegam
e
navegavam
entre as vidas
que
em água chegam
são uns e outros
assim
de
forma afim
a
se encontrar
semelhante coração
semelhante forma de ser
e opção
assim a se aproximar
(em semelhança sem se confundir
em
essencia
que em bem
defina
sem se invadir"
vizinhos por afinidade
desdesempre
na linha entre a Gal inha e a linha da "Eurocidade")
as mesmas
umas e outras
em
develo e zelo
a
esperar
famílias inteiras
a
consagrar
com chama devida
com lágrima vertida
esse mesmo mar de água e Sal
esse mesmo mar de amar
entre
Galiza e Portugal
assim a se bem mostrar
que é também
terra verde
verde terra
nosso
mesmo
lar
o
que
encontramos
por dentro
assim partilhamos
uma vez por ano
depois de tantos e tantos anos
seguimos a ali chegar
entre o escuro da noite
entre veredas e montes
entre gente que mais não esconde
uma tradição ancestral
de ser livre
livre querendo
assim sendo
em próprio e humilde
em digno fundamento
qual maior templo
sem idade
do
que
a
árvore mais antiga
e
a
floresta em maioridade
e
a
rocha que ergue e levanta
na
maresia amiga
uma ode
de alegria
enquanto nossa voz silente
junto desse mar de amar ausente
em amor cante
em amor e vida
enfim assumida
assim nova vida
verdadeiramente
nossa
de
novo
se
levante
em
verdade e vida e fundamento
assim
a
bem chegar
entre o mais escuro da noite
grupos silentes
a caminhar
até a grande Romaria
que mais ninguém diga
que em Agosto
S. João ainda é em bulição
entre as pedras antigas
antergas
tão ledas
entre quem assim aprenda
as
tradições mais antigas mais veras
entre as pedras que o resto do ano repousam
pedras viventes
que assim entre nós dançam
e
em vida
vivos casam
sem sequer notar
que as linhas e fitas
as
douradas e prateadas
assim em vidas novas
foram
pela árvore da vida
éntre as rochas
pelas nossas vozes
vivas
ecoadas
asim de novo
vidas novas
na
grade
Via
na
grande
Vida
entrelaçadas
quem assim
entre
nesse lugar estranho
nesse tempo escasso
entre o verde o prateado, o castanho e o dourado
possa assim reencontrar
repousar em seu peregrinar
olhar atento
por fora
e
também por dentro
assim poder reencontrar
o centro
assim em verdade
e
FUNDAMENTO
podendo assim
em
BEM REGRESSAR
a esse ninho silente
a esse lugar ausente
procuro à noite
por quem não esqueci
por sinais perdidos
quem nunca perdi
que
dia a dia
qual
mergulho dourado
encontramos
entre o sopro do vento e dos sonhos
sendo
enquanto o sono
é
apertado
nesse peregrinar
que é
em vida e virtude
além daquilo que tempo algum alude
(CLICAR
para ver a prenda
em linho
levada
pelos que já além de ser
namorado
namorada
têm prenda de união
da tradição
mais natiga
por aqui lembrada)
As das crianças em gargalhadas não traçadas nem escritas nem
definidas nem pautadas
e as tristes vagas
das maresias iradas
que chegando nas praias
vivas marés se declaram
Rabanal - del camino - do Sul ao Norte de Portugal
até aqui já chegamos
na galiza até ao lugar de encontrar
(assim, passo a passo
nos aproximamos
e nos reconhecemos
e assim nos vemos
mais não por fora
por dentro
costa afora
mar adentro
uma vida inteira assim sendo
uma geração atrás de geração
coração com coração
cor agem
assim em acção
passos e cos de semelhante e igual devoção
escondida
e
entrançada
por vezes perdida
óutras reencontrada
assim vemos e sabemos
quem são
os
da linha
da verdadeira linha
dessa
"geração"
que assim se entrança
tal qual entrançava
à
volta da árvore da vida
a
dourada e a prateada...
encontro de linhas
pisadasántigas
que rumavam
para este
nosso
estranho
e
verde lugar
e
à beira do mar
suspiravam
(entre o luar e as sombras encontravam)
entre os seus
assim se purificavam
do peso
da
"caminhada"
de
caminhar
de sol a sol
e ainda nao lembrar
esse
o
tal "lugar"
de onde viemos
o que bem sabemos e aonde iremos
algum momento
de
"transcentendimento"
enfim
assim
SIMPLES
voltar
a
barca
e a
senhora
ainda zelam
por quem labora
caminhos de vida de bem de virtude
que mais nada
nem nenhum poder
em si mesmo
apaga ou oclude
asim bem dita
e
bem falada
a "fala"
é
em si nada
pode mais o coração
e
da
palavra
a
sua
integra
e
interna
intenção
em
prol de um sonho de uma causa de alguém em particular
de
encontrar
no
amplo
do
amplo mar de amar
a razão de existir
de assim partir
para ali
além
em bem
chegar
(quem sabe quem)
assim
enfim
se
encontrar
iremos juntos
ali onde só chega
quem não tem medo
de naufragar
cabo das tormentas
ém boa esperança
em confiança
em
boa companhia
assim viva
assim fina
assim tomada
sem se ter tomado
assim entregue
sem se ter conquistado
assim sendo
livre
querendo
entre o mar e a maresia
do tempo o mais lento
nesse tal
"dia"
que nem começa
nem termina
verdes são os desvelos
pelos teus cabelos
de terra e verde e mar
de amar
verde o caminho e o destino
em
conjunto
de novo
a encontrar
E nas areias cantam
e nos encantam
sem ter dito
sem ter feito
nada de nada
nos trespassando
a direito caminha
esse tal coração
e a razão
assim confinada
fica ali
fica além
fica entre
o
estar
aquém
ou
além
PRESENTE EM DEVOÇÃO
Rosas e Cravos
e
as
flores de "azahar"
da
laranjeira
a
vez primeira
da
virtude
a
se encontrar
Sejam as estrelas
depois da Vesper
sejam as pequenas
que
sejam ninfas apenas
para quem
em
coroa
as
souber apreciar
e
seguir
(sem perseguir)
e
assim encontrar
sem
naufragar
(...)
e
um dia
quem sabe
ao im chegar
onde terminam as linhas
e
se começa
com o coração
a
bem marejar
seja
quem sabe
talvez
britonia
o
triste pedrão
seja um lugar entre o que assim se diz e o que assim se pregoou
um lugar bem mais dentro
encontrado em qualquer lugar
onde o teu barco de querer
em
bem querer assim souber bem arrivar
como que…
por sempre…
assim sente
assim sabe
assim
É
a
torre mais alta
que nos sustenta
e em vida
nos alimenta
quando algo
de grave
nos apoquenta
e
a vida mesma
em si mesma atenta
eram tempos de guerrilhas
de
gangues e matilhas
eram amigos e amantes
que eram simpatizantes
de tantos e tantos mais
eram tempos
(catorze anos)
de
bloques
e
bloqueios
imensos
imensos
e
tão feios
contra a nação
Portuguesa
(como agora- de forma - mais ou menos "tesa")
e
cantava esta que não se esquece
Qual a senhora
que o sendo
(NAÇÃO)
MARIA SOLINHA
(NÃO VAI SOÍÑA NON)
que não mais seja
que mais não se "doa"
que entre a corruptela
e o que diga
quem nos dá trela
que se diga
bem alto e bom som
é
à torre mais alta
(digna e humana condição)
e
vergar e humilhar
(tal qual e tal direito de opção)
nem por uma migalha de pão
(non é opção - non)
EM VIDA E ALVURA
não se squece
nem se desvanece
assim se mostra
assim se levanta
assim
em bem
bem se canta
o carácter
de um povo
e de uma nação
nem é rico
nem pobre
nem antigo
(MUITO MAIS)
SEJA DRAGÃO NEGRO
DE BRASÃO EM PEITO
FEITO GALO POR UMA GALINHA
TAL COMO INES E CORAÇÃO DE D. PEDRO
algo assim que segue em linha
éntre ese galo
e essa tal
"GALI..."
que é qual "petisa"
palavra parecida
em voz de poeta ou poetisa
("campanas de bastabales"
com "ave marias"
com "quintas-feiras" bem queridas
com "folhas verdes e novas"
de quem assim namorava e acompanhava
o ressurgir de uma senhora
Ines- Raínha
d'el rei - Portugal
Galiza - da Raínha)
assim traduzida
numa
"giria"
de dança de roda
de
"eufemismo"
entre quem
em bem se namora
vira
em portugal
muñeira nooutro lado da linha
assim se espera
um dia´vê-los
e vê-las dançar
numa valsa que congregue mais do que espante
´num cantar que relebre um mesmo e semelhante encanto
em forma de "cante"
amor
heria
tengo nostalgia
de
(mi)
de mi amor
más amado
ese que veo en ti
ese que está ahi
justito
justito
al lado
nuestro mismo destino
desde siempre
hermanado
(mismo suelo - con algo de viento
un poco por todos lados)
em forma em palavra e risco
não deixa quema ssim conceda
e não cede quem assimnão ceda
que uma e outra falam
´galinhês
senhor
galonês
senhora
que se chama GALIZA
a noiva
pelanoite fora
entre rios e comadres berrando
assim se seguem
e seguemem vida e obra
respeitando)
é
NOBRE
É
TERRA DE VERDADEIRA CORAGEM
(ACÇÃO DO CORAÇÃO)
qual a amargura
aqui descrita
se é de ternura
a palkavra dita
esta anao que se canta
esta a nação que se levanta
á torre
à terre mais alta
liberta… consagrada…
perante o invisível pilar
que se lhe ergue…. de frente
além da fronte… reencontrando
mil e uma cores e tons e sons e maravilhas
tanto..
tanto…
por viver e amar
tanto de vida ainda por ser e concretizar..
impossível de ter ou reter
impossível assim de descrever
talvez apenas com ir
aprendendo e partilhando e sendo
talvez apenas no ir ….decifrando e no regresso de novo esquecendo… e assim
apagando…
destino que nos amarra
por
dentro se vê se sente e se vive
por fora define
quem assim
a
memória ainda apaga
Para… de novo apreciando
qual criança… por dentro e por fora… renascendo
de novo…. tudo revendo
de novo…
com tudo e todos… se fascinando
assim amor vivo
em vida amor se transformando
em opções de vida
concreta
mais não presa ou retida
nos libertando
tanto…
tanto…