alguém que canta
de si mesma
nascida
uma nação
em prórpia vida
ama
dizia
ama
alguém assim
em bem
a bem ouvia
Quando a sede de se encontrar
Jorra por dentro de ti
E se espalha por todo o lugar
Beber da fonte mais pura
Da água mais clara
essa que tempo algum apura
e que força alguma apaga
se a recordas
choras com ela
e as lágrimas
de alvura e fermosura
assim deslizam
de forma
tão pura
tão bela
são quais nascentes
são vivos ecos
PRESENTES
Que a vida assim nos traz
Em momentos
Nos que parecíamos
a anima
a alma e a vida de um povo
cantada
sentida
assim partilhada
em vida
e assim refeita
em sua própria forma de arte
aqui
e além
e em qualquer parte
reconhecida
uma imagem
de espelho
da nossa
própria vida
(eram tempos)
Ausentes
Assim avida nos chama
E em viva chama
À vida nova
Nos reclama
Aquilo que fica atrás
Nesse tal passado
Por vezes presente
Demasiado pesado
Aquilo que nos motiva
Chama viva
E votiva
É qual lume em monte aceso
Entre a noite mais escura
Mantendo o lume preso
Assim em mão amiga
Livre por confiança
Assim trazido de novo
De entre a própria vida de um povo
Que arrastava vida e coragem
Pensando que a candeia
Chama devida
Tão cheia
Se apagava
Pela aragem
Que fria e despida passava
Se perdia se não estivesse ancorada
Entre a fria aragem
Se esvaía
Essa tal
A vida amada
Uma estranha forma de vida
Assim em canto evocada
CANÇÃO DO MAR
DE
AMAR
DE
EMBALAR
DO
TEU OLHAR
TÃO LINDO
QUE SE ACENDE
QUANDO
MIM
O
SINTO
E
ENTRE AS VAGAS
QUE
QUEIRAM ASSIM APAGAR
ESSA NOSSA LUZ
EM
VIDA
E
VERDADE
RELUZ
ASSIM
DE
NOVO
HÁ
DE
VOLTAR
(RE
APRENDER
A
MAR)
Qual uma chama despida
Cantava
E por todos
Em todos
Ecoava
E bem
Lembrava
(AMA… ler bem e bem lembrar é algo que o povo assim bem sabe
evocar)
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