The wheel
pedes um momento
na rua
agarras as palavras
estás nua
pedes para entrar
em mim
não
esse nem é o meu caminho
nem o meu lugar
segue o caminho das estrelas
alguma há de amparar
e de entre os teus sonhos e fantasias
as mais belas
éncontraras
de novoa tua criança
por dentro a te lembrar
(quem és
e
como vieste aqui parar
de onde és
e a onde era suposto o teu regresso
a ese tal
éstranho
lugar e lar)
Through
winter-time we call on spring,
And through
the spring on summer call,
And when
abounding hedges ring
Declare
that winter’s best of all;
And after
that there’s nothing good
Because the
spring-time has not come –
Nor know
that disturbs our blood
Is but it’s
longing for the tomb.
Death
solidão
cánção de amar
de
embalar as memórias
que
nunca ousaste fazer valer,
defender e assim transformar
ém
vida
nova
a
demostrar
éntre faces vivas
asim multiplicar
e
entre as gentes que acreditam
ainda
em vida
a se
partilhar
construir com proprias mãos e dons
que são para se entregar
e reconstruir
as vidas
que são qual veras vias
asim de novo erguidas
éntre os ventos que sopram
nestes nossos estranhos dias
maresias que açou'itam´por dentro
ventos que nos gelam
por fora
visões e omissões
e obrigações
que mais não evocam´nem recordamá raiz
a matriz
a vera cerviz que triste ainda chora
(estranha forma de vida
que deu origem a uma canção de @mar
e de solidão
se fez uma dança
que vai mais além
dos factos da vida
do ser adultoe criança
lembrança ancestral que se evoca
sem sair
sequer
da
própia boca)
aquilo que a mente algum
dia te possa contar
esquece os dias de veradde
que a mente fria te possa ocultar
de entre as vagas e ams arés
algo deposita a flor das águas
bem
silenteé presente´bema teus pés
quando nada mais querias
assim a vés
assim o és
transformar
a
onda e o gelo
e o
frio mar
em dança silente
continua
sempre presente
em redor
a nos
arroupar
em
redor
a
nos transformar
por dentro e por amor e louvor
assim em silencio a nos transpor
livres para assim obrar
livres para ssim
sem mais nada dizer
aoo mundo inteiro falar
é
livres
para de novo olhar
até os recantos mais fundos
como se fossem
a mesma luz
do nosso
proprio
olhar
uns dias plenos de luz a se partilhar
óutros obscuros
esperando o teu
no meu olhar
a tua voz silente´no mar dançar ausente
um mar de mar a fruir
por
dentro de quem assim to pode contar
sem mais nada dizer ou fazer
do
que deixar-se envolver
pela força da vida ainda contida
em nos assim transformada
ém oração silente
qual ouro de brilho presente
ássim de novo entrelaçada
a vida mais pequena com a maior e bem ordenada
á harmonia das gentes, entre as gentes oub«vindo-se coros ridentes
esses que outrora e desde sempre
sempre em conjunto
se
encontraram
uma musica que paira no ará tua e a minha vida´no eterno a se entrelaçar
parece uma saca
de plástico´perdida´vazia sem valor singular
sem ninguém que a queira´nem pegarém olhar
é a tua e a inha sina´subire aspirar
espiralar de vagardançar com o universo´como eterno´que paira em nós sem se ver
sem se deixar entrever ou tocar
que é vida e fundamento
assim a se transformar
pouco a pouco
e em silencio
qual saco sem fundo
sem fundamento
que vem
desde o profundo do tempo
e espirala
até além
onde não há tempo nem espaço
nem
"NADA"
também
apenas
se
deixar
e
Ser
e
Ser de AMAR
apenas
Ser de Vida
e
VIDA EM PLENO
ASSIM
NO SER
A
ECOAR
adiante quemmais nada queiraálem da noite derradeira e o tom da voz primeira
uns cantam em luzidia entonança
óutros emvoz maior
de ser de Amor e ser Criança
ver aplenitude´nesse olhar
ver a vida a transbordar
além do que possa o ser singular
algum dia
alguma noite fria
alguma vez comentar
está a imagem viva
de
quem assim partilha
e
em plenitude ajuda a partilhar
esses são caminhos tão antigos
tão validos
tão resguaddaos
que existem aqui
álém
em tie
em mim
é em quem
assim também
os veja e os viva
os guarde
os leve daqui para além e qualquer parte
quandoa chama da vida se parece apagar
o cirio escondido é paracolocar
em cima do monteá refulgir
qual luz de esperança que nuca se vai esvair
por ora
debaixo da cama
triste chora
tantos cirios´vivos
amigosem luz d eolhar
escondidos
esperando um espelho
que assim os possa mostrar
e
se
acendendo
de
entre as duvidas e o medo
se
erguendo
qual
chamarada viva
viva chamada
façam de novo
ao
Dia
e á
sua nova
Alvorada
aqui ali além e me todos os lados
livres libertos
nossos verdadeiros fados
de novo entrelaçados
não mais desgarrados
nãomais terminados´como fiapos r«partidos´numa trama que é de vivos
e
não apenas
de negros
seres de vida apagados
assim de estranhos assimde vivos
assim de celebrados é bem cantados...
os
que são assim
em vida chamados
os que são assim
de novo
à vida
em
vida congregados
Nor dread
nor hope attend
A dying
animal;
A man
awaits his end
Dreading
and hoping all;
Many times
he died,
Many times
rose again.
A great man
in his pride
Confronting
murderous men
Casts
derision upon
Suppression
of breath;
He knows
death to the bone –
Man has
created death.
entre as manias
destes ditos´novos dias
uma voz´que insitia
por ai não
por ai não
o caminho
e direcção
estão no fundo
dos teus sonhos
e no teu vivo
e livre coração
na tua livre e viva opção
por isso...
por ai não...
por ai não...
A alguém que me chamou amigo colorido, tendo em casa
carcereiro:
“Tens vida…
Gostaria que as vidas jorrassem livres
Como águas de montanhas vivas
E que, juntas e livres cantassem
A verdade pura que o seu mar convida…
Assim a vida – como tua voz disse –
Seria verdadeiramente colorida
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