Flores garridas de mil cores vestidas
Tal como Como as novas fotografias
Oscilando, vacilando em nossos dias
Entre Ruas qual vitrines nas paredes
mãos que suportam vidas
vidas entrelaçadas
sustidas
mãos em mãos
de irmãos
coração em coração
que rio transpareça o brio
de se ir além do frio
e vida nova encontrar?
quem nos há de assim bem namorar
e em vida - vida nova ajudar a germinar?...
Como as pinturas
De outros dias
que nos falem
de outros saberes
São lindas assim se mostram
Por vezes tal como espinhos
Para de quem tanto gostam:
tu que sabes
por dentro tensa vida e a linha
que se perde entre o labirinto
e que em ti
luz de amar
assim não se definha..
Para se saber colher, assim olhar, ver
Eis na sua subtil e silenciosa maneira
De em silêncio se fazerem entender;
Sendo qual Rosa de
Vida Verdadeira
qual a torre mais alta
de verde e azul de ceu coroada
qual o rio de vida que é meu
e qual o rio de vida
que de vida é estrada?...
Para se chegar, devagar
Aspirando esse aroma,
Que nos colocam no ar;
falas as águas
e os seus rios correntes
falamas brisas
e seus lindos verdes... assim tão pungentes
Pinheiros, pinheiros meus
que se estendem
qual mar de amar
qual verdes olhos teus
Assim se expandem os ares
e os cantares
por todos os consagrados lugares
entre o outeiro livre e vivo e derradeiro
entre a mais erma pedra de "embalar"
entre o lugar mais quieto, sereno e ameno
e a luz do teu abraço a me embalar...
Para apreciar
Com detalhe
essas pétalas
A nos acariciar
qual nunca se vira
que navega a barca dos sonhos
que em roda viva
nemvira
que em roda de fadas
nem fala
que parecendo triste
qual dama clara
logo desperta
qual luz de alba
que estando silente
sendo sempre presente
a terra toda assim nos embala
luz de vida
diafana
sustida
sem ser reerguida
nem por força nem por nada...
A vista por dentro em suave sustento
Essa Vida em nós, assim a se embalar;
nau de vento...
au de quem voga na imensidão
está longe da mente
e perto do coração...
oceano a rugir de amor... o teu beijo
acode à terra jucundo
como um beijo cantado
nesse oceano de saber
e bem querer
tão profundo...
profundo como o mar
alto como a esfera a tremeluzir
celeste
sendo esura
seja por nós iluminada
iluminada
noite antiga
assimpor sempre nomeada...
na alvorada de luzes mil
de sorriso e esperanças a se reunir
da terra a profunda
a mais antiga raiz...
eis vida nossa transformada
em terra de vida
dessa nossa vida
antiga
marcada..
.
pautada de liberdade
qual livro aberto
assim para quem livre vivo e desperto
em cara manifesta
sorriso de vida em lágrima de alegria
transformada
vida assim entrelaçada
entre catares e fados
entre os ares
de seres livres
de seres bravos...
Como ver mãos entrançadas
entre as árvores antigas mai snão nomeadas?
como ver seres curmáns
entre hinos que apelem a sermos irmãos?
como ler nas entrelinhas
daquilo que por dentro adivinhas?
que tudo e vida em teu redor
e tudo te fala com voz maior?
A se mostrar…
pouco a pouco;
Devagar, como numa Primavera
De luzes veras
Rosas de virtude
rosas de vida
neste sentir
de nação nascida
rosas de virtude
velada
garrida
e escondida
para ser amada
e prezada
e de novo ser vida..
Tímidas como donzelas assim do sono a despertar
Assim se abrindo, e por dento se deixando olhar…
canta o rio
brua o vento
tudo fala em teu derredor
é bomque despertes
para a tua luz maior
essa tal luz de amor
que estando presente
estando completamente presente
algo de ti também lhe fala
assim a saúda
assim te transforma
nem que o diga a terra
nem que o diga o mar
nemque o diga o vento
que se faz ser palavra
em teu seber respirar
nem que o diga a rocha
que se acende ao luar
nem que o diga a vida
em verde
em teu redor a se mostrar
lume verde que se reflecte
entreas margens de um rio
que entre ramagens se esvai
corrente
para uma tal ria
que assim sorria
e que me verde o não desmente
algo estranho que se compreende
á medida que se transcende
a porta da mente
algo que nos liga directamente
sem ser mais do que vida
vida em viva semente...
Assim também nós a crescer
Pouco a pouco, sem se notar
Sem se se saberem
em lugares escondidos a serem,
canteiros Vivos assim a se juntar
ao Minho
ao linho
à vida de amar
de ir e voltar
qual a fala
qual alinguagem
que se ouve sem se escutar
que nos fala
ridente
qual riso eloquente
pairando em brisa
sem se notar
qual a Brisa de mesmo mar de amar
qual o que nos anima
por dentro
em alta estima
se faz vida
assim em nós a se transformar
em palavra viva
em ecos de sublime
vapor de amor
calor humano a se transformar
eis a rima
eis a sina
de um mesmo povo a se falar
do verde das águas
do verde de amar
do verde da terra
do verde de se olhar
e em verdade se mirar
e admirar
re- encontrar
Como ramos floridos
Dos arbustos antigos
que a própria Vida
e
fez assim preparar
(britonia amiga
d'el rei meu amigo
ouviste notícia
sabes que lágrima esquiva
assim entre nos se vê renascer?)
De dia
te nego
na noitede luar mais profundo
em ventre te carrego
qual afrase mais estranha
qual ad«frase mais original
se beija o ocano
verde teu solo verde e fértil
se beija a terra verda
nossa
algo que ascende
desde o sul a norte
desde este a poente
uma linhagem
que mantem
e, voz de "ecoestridente"...
quais briosas cordas
de harpas de "breogan"´cantem lgum dia
o que apenas nós sabemos cantar?
por uma lágrima
de alegria
um dia
nos juntaria
toda a vida e cultura
que ainda temos por recordar...
e juntos abrindo asas
em verde de "altura"
de novo voar...
à torre mais alta
à casa do pão
à terro exaltada
que exista
onde algum ser ponha a mão
(no meu peito
este jeito
de te "querer tanto")
por uma lágrima
gente de água e mel
gente de riso que se inspira
entre a maré
entre o verde
claro epungente
da terre em derredor
em vez de dizer vida
dizemos amor
em vez de dizer alegria
em chama de lágrima viva
ouvimos canhoes a combater
será que o coração se poderá
assim tão depressa esquecer?
"aos canhoes!"...
aos abraços...
aos mimos
rezados
baixinho dentro de nós
qual capas negras
esvoaçantes
de andurinhas de hoje
tal qual as dantes
entrega de vida
por alegria
assim traduzida
em cantar popular
que traduzuza a nossa vida
assim cantada
pelo mundo inteiro espalhada
e ainda nem ouvida
DE ALEGRIA
que alegria
morrer de alegria
uma forma "nova" de "esvoaçar"
estendendo o xaile nochão
o xaile da tradição
da mãe a avó
deixa-se
emconfiança
assim transcender
assom trespassar
pela suavidade da brisa
edo luar
um xaile assimestendido
pela tradição mais antiga
assim entendido...
E nos segredando
Convidando
ao ritmo do passo
esse nosso passo,
frente a Bretões
e espigões
a norte marcados
ir e avançar
e deixar os canhões "estacionados"
contra quem os transcreva
que aqui em vida se reescreva
a linha de origem á sua versão original...
Bretonia - circulo de vida estranha
que toca
toda
verde
a Bretanha assim para nos despida
entre linhas
de linhos
e de vidas
entre cantos meigos
escondida
em meridianos de horas verdes
assim transparecida
circulo de luz e de vida e de cor
algo que toca
de este a oeste
de norte a sul
por amor
algo simples
e cálido
e humilde
e verde de esperançosa alvura
qual cálice
que de verdor assim se apura
que nem se nota na tal bandeira
a mais pura
que é branca e celeste
entre uma terra
que nem é estéril
nem é agreste
lembramos nós por amor
em bandeira nossa seu verdor
assim cantamos
desde sempre
o que é "segredo maior"
o que uns escondem
outros mostram
o que uns mostram
outros escondem
e a Britonia
se vai ficando
e zanga
se vai desde sempre
namorando
linhagens verdes
de berço nascidas
tareixas
assimesquecidas
britonias antergas
entre as nossas linhas
de norte a sul
de abaixo a cima...
a caminho desse tal abraço:
tanto o que é ali esperando!....
esse o caminho a nos abeirar
nesse ritmo, cadencia
suave
vidas de novo a saber dançar
qual gaivota
em braços e mão
qual livre e vivo
e resguardado coração..