ninguém larga a grande Rosa
ninguém sabe onde é que andou...
aquele menino
por dentro canta
uma cantiga
de louvor maior
cantiga de vida
deste povo anterior
cantiga e melodia
que determina
o que mais não termina
Ao largo...uma folha frágil...
Folha da árvore dos sonhos
caindo, seguindo... quase diluíndo
qual nosso mesmo rio de lágrimas
sentidas vidas... nossos olhos ...
qual feridas... sangrando
mensagens de vida sentidas
em lágrima se transformando
qual vinha retirado do passado
trazida nessa água viva e pura
ainda vindo... de fonte segura:
brotando...
entre as folhas agora caídas...
qual quedas de águas antigas...
coroas das milhas despidas
de carvalheiras esquecidas
entre os luares de cantares
festas dos dias... não pares
Além, fervenzas, depois espelhadas
assim aqui como além resguardadas
espelhos de água, olhares, miradas
traduzindo verdades, ainda veladas
esta a nossa vida que se partilha
nesse sonho que se faz, verdade
entre as folhas da letargia, desse dia a dia pautado
estão nossas folhas, vidas, qual a esp'rança luzidia
A que escondia o Verde dourado, Verdor prateado
doirada espiga, do frescor desse amor tão livre e prezado
baixo as ávores mais vivas, assim desde sempre celebrado
luzes d'entre as mais ternas em peito e olhares iluminados
árvores que amparam
Flores vivas que crescem
que vidas novas assim entrelaçam
que orlas que veredas
que estradas
que via de vida assim resguardam
quais sementes
que ainda latejem
esperando
o seu despertar
em leitos
de linhos
ainda se mexem
manifestando
bem por dentro
a vontade e a viva
saudade
de se poder
em verdade
amar
e ir e se estar
e em verdade se partilhar
além da figura silente
que em toda aparte
aparece
advertindo
através do medo e duvida dividindo
que a barca dos sonhos não pode vogar
e quem quem ame e assim viva
téa de ficar
e sua vida varejar...
vida ao largo varada
esperando a marés doas sonhos
e a brisa feita Primaveira anunciada...
um ser escuro
de mágoa e poder coroado
guarda com a dor
e o sofrer
e o temer
em todo o lado
e aguarda
velado sofrimento
o que parece ser
hoje em dia sustento
tendo atrás de si os corações encerrados
frio e petreo betão para sempre selados
e por detrás
para quem for audaz
e tiver visão de ver
olhar de coração mais não trancado
a via de vida
azul em perspectiva
no coração mais verde
mais amado
e esses tantos
múltiplos corações
que vida inteira traziam
que são ainda em prisões
dia a dia espremidos
de sua vida esvaziados
sejam libertos
sejam de novo vivos
para dar ao mundo todo
o amor contido
todo sonho assim atribuido
pela harmonia geratriz
pela força de vida
essa que latente
jazente ainda incontida
esperando o presente
qual doce momento
ainda em nós lembrado
no olhar do nascido, no sentir o céu amigo,
no sustentar da terra e dos pés descalços
na erva fresca e da vida vivida entre o luar
dessa noite de espigas - flores vivas
entre a fogueira a se saltar
éntre a água mais verde
oiro e sal que antes dançavamos
em flores de luz e vida mergulhavamos
sem mais nos importar
do que atrás nos acorrentava
do que lá longe nos chamava
do sopro de desertos ainda por florestar
das nossas carvalheiras e outeriros
a nos dar força e nos preencher...
devagar...
essa tal fome de vida
em forma de fado cantado
em som de saudade evocado
essa força tão pura e vigente
ainda entre nós o presente
esssa que não cessa de no-lo dizer
mesmo quando a figura escura
se planta nos portões
falando amargura
quando era amor a voz que ali deveria aprender...
árvores de braços, de mãos e de abraços
que apontam ao Sol
à vida
à brisa
à luz maior
de amar e Ser de Amor...
a esse coração verde
tão vivo como presente
que fala a todo e qualquer de nós...
e assims e sente... palpitar
qual vida silente esperando germinar
por vezes em palavra e gesto e olhar intenso
qual luz plena e livre e liberta
que transluz pela pupila abreta
e assim ilumina de vida
quem vida aceita e compreenda
dentro do seu ser
também a receba
de porta aberta
além do medo ou duvida de bem querer
assim se entregar... sem mais saber...
assim alimentando
e assim pura jorrando
fonte de vida
que a vida apura
qual chama viva saltando
cuidando, curando e libertandpo
entre mão e gesto e abraço e olhar iluminado
presenças vivas germinando
um pouco por todo o lado
casas de sol e luz e vida
em nós implantadadas
sobre os outeiros entre a antiga lonjania
das brumas ainda libertas
para estarem ainda ocultas..
e serenas
a esperança ainda renasce
Primavera qual luz que reluz
desgarrando o Inverno em toda e qualquer parte
de entre o negro da alvura
nascendo verde de fermosura
e de entre as raizes esquecidas
no frio esbatidas
se acende a chama de vida
a que leva a flor e fruto
de nova ao cimo
de novo ali
onde o seu ser se mostra
no cimo do monte mais alto
da torre mais antiga
fruto vivo e alimento de vida
que por nos e entre nós se prostra
sendo assim recebido
assim entre nós compartido
é fruta de vida
e origem
e água que jorra livre
por onde e através de quem
for além da sua estranha vertigem
e ao descer áo vale
e deixar de ver
esse tal grande Mar de Amar
sejá assim qual fruta candente
chama de vida eloquente
suavemente a se mostrar
e entre o eco dos dias
discreta
e sempre vivente
de vida a inspirar
outras vidas alimentar
Flor de esperança
para quem a vive e alcança
alguém que nem é da alta nobreza
nem de pecadora estirpe assim anunciada
reis de carvalheiras
de coroas verdes
pelo povo assim entrançadas
quais fitas azuis e verdes
de águas antigas
de veras eras passadas
antes destes nossos dias
dessas tais
vermelhas papoilas
que nos nossos campos foram plantadas
que são assim
essas antigas essas
desde a torre da esperança levadas
qual rios de vida
assim de novo erguidos
assim de novo evocados
assim de novo cantados
erguem-se rios nos leitos
desses nossos rios prezados
rebentos
elevando as águas assim trazem vidas
aos desertos e recantos mais resguardados
eis a flor de agua fria
que alguns temem
tanto...
tanto...
que quem ame - assim encontrará
em raiz de terra
e espelho de água e sal...
flor da vida
fruta de via vestida
algo que cura a alma perdida
e a traz de novo à saída
do labirinto onde jazia perdida
rios de vida que se erguem
inundando os pequenos recantos
nos que escuros entes
temiam e faziam temer-te
OH FLOR DE VIDA
que és vida nossa
tanto...´
tanto...
sendo as águas
assim correntes
qual cantico silente
sendo esses seres da vida vera embestidos
qual mantos brancos de luzir pungente
invisivel luz credivel
se mostrando em facto coerente
curando e sarando as feridas
as chagas negras abertas
pelos medos e pelas perspectivas
de ideas vazias e de suas gentes...
mãos que se ergam
para o topo de outeriros
com luzes antigas e fogos vivos
qual os primeiros
albergando baixo seus braços
e abraços e conselhos
as flores mais jovens
em novas perspectivas noveis
as que apontam de novo aos antigos dias
esses de dias soalheiros
os nossos antigos dias
desde sempre os primeiros...
de esperanças luzidias..
tão plenos...
tão cheios...
esquecendo - recordando
a flor da vida em peito escondida
espr'anto cantando
entre nos silente
assim se mostrando
tanto...
tanto...
lembro e sei
quem és para mim
...algo...
maior que alguém
que mora em peito
é que eu não esqueci...
que é latendo - alento - esse tal vivo sustento
ainda em mim
...ainda em ti...
...haja o que houver...
...eu estou em ti...
haja o que houver
éstás tu éstou eu
bem lá...
bem ali...
tal como tu és
asim
presente
por mim
Mãos que se tocam
seres que por dentro se abraçam
quais árvoresde altas copas
que protegem quem por de baixo
da sua sombra... silente.... ainda passa
e nos outeiros vivos ántigos sobranceiros´
no cimoentre nós sustidos... sobre as localidades
os sinais vivos da nossa antiga essencia e opção
se fazem vivos nesses nossos momentos de integração
duas torres a se entrelaçar
uma de canto silente
quase ausente
Rosa de luz aparente
mente
a se extinguir devagar
a se ir
e esvair
sem voltar
uma torre de voz eloquente
de gesto vibrante e presente
entrelaçando o ritmo vigente
na forma que mais não se pode escutar
quem canta e a encanta
flor de vida assim desaparecida
com maior vigor e amor
quem deixa sua melodia de vida ficar
quem a larga ou assim em vida se alarga
quem se entrega e não naufragra além de qualquer vaga
chega ao lugar de onde viemos
aonde havemos de novo
juntos
qual coro de vozes
qual muitos seres velozes
assima a se entrelaçar
juntos de novo a saber bem chegar...
e chega ali onde apenas chega quem não tema
quem não veja já medo de naufragar
qual das cadencias a mais vera
se é a musica inteira que nos faz vibrar
sentir e acolher devagar
qual o namorar soalheiro
que b«vai além tempo poder ou dinheiro
mensagem entre linhas que se pode ainda ouvir e nos ajudar
éssa que nos ha de unirém gesto e forma e concretizar
entre espanha galiza ou portugalúm jardim de esperança´flores espérides a se ociultar
entre as gentesás nossas plácidas e simples gentes´sendo cor«erentes
coma vida que a terra assim tão candente´qual rio suave e corrente+também emvida nos ajuda a encontraré nada dizendo+tudo no sconsegue ensinar
partilhar qual ramos de copas alçadas´qual braços unidos´que suteem vidas tão prezadas
é parte desta poesia´que se ntelaça e refaz´deste olhar em frente+recordando o que de nos ainda está lá atrás...
e vendodo-nosrecordando-nos´reeguendo-nos
de novo gigantes lembrar
seres com luz de Titans
serras de estrelas a não esquecer´serras tão belas quanto o nosso olhar de vida e maor a arder
e seres de fachos de costas esquecidasássimd e novo iluminadas´nossas vidas assimde novo erguidaséntre quem assims evergava+entre quemd e si mesmo
de simesma
se olvidava
e nas florestas antergas
sejam as risas simples as primeiras´partilhadas´compreatidas´nestas tal forma de barca em peninsula´neste terra de hespeirdas guadadas´neste jardim de maças de oiros retidas´silentesésperançadas
assimreunidaséntre as gentes
e assim distru'ibuidas´sem se notar´nada...´nada...
pois de tudo...
temos nós
tanto...
tanto...
mar amor e vida e canto em forma d'espranto
mar de mar dque aind arecordamos´tanto... tanto...
enquanto Vidas e Vilas mergulham
no turbilhão dum tempo sem opção
...aparente...
se fazendo qual triste e frio betão
na forma de grito... de cidades
...estridente...
nós amparando de novo rindo e sonhando
indo a onde temos de ir
para nos reunir
e bebendo´da água viva
de novo preenchendo
nossos rios internos de vida
correndo
qual facho de noite escura reacendida
água viva de peito vivo brotando
da rocha de noo acendida jorrando
voltando entre as ruínas e gentes da escura e fria vila
acendendo espelhos maiores dos dias anteriores
reacendendo magia viva e a perspetiva
e fazendo da vida
e os dias em sua forma mais clara
mais não vazia preenchida
ao se transformar as sementes silentes
em cantos de vidas latentes
melodias de novo entrelaçadas
entre a via azul e a via vermelha,
ambas reflectidas, ambas vida verdadeira
entre as flores que uma ampara
entre as outras que não nos dizem nada
são flore e vida
mesma via assim mostrada
em reflexo assim lentamente desvelada
entre água que unia e definia
para melhor a vida ser defendida
diversidade da terra
entre a árvore de luz mais fria
e de luz mais quente
luzes assim entrelaçadas
qual torrente de vida
desde as raizes mais profundas
áos ceus candentes
assim orientadas
iluminando esferas de luz e cor e vida
amparando as esferas de vida rasgadas
curando por dentro as cicatrizes
de passos e opções mal temperadas
retemperando assim a coragem
incendiando de vida e de sonhos
e de nova aragem
um sopro cálido de vida
insuflada
em beijo esquecido
num anoite de abrigo
Humanidade amparada
em nós de novo desperta
sendo assim coroada
recordando pouco a pouco um mistério
comum e simples
humilde a quem a humildade diga nada
essa tal vida de pérolas e ouros e tronos
e poderes que são vazios na propria noite escura esquecidos
quando de dia luzidios e empolgantes e plenos de outra luz assim brilhantes
assim esvaecidos e sumidos entre as sombras e o nada
se amor da terra não têm investido, e se vestidos de alba - nus renascidos - em luz da terra e das estrelas reflectidos
nem brilhem, nem abracem nem lembrem
a vereda mais bela, mais sublime....mais amena - pela que todos assim passem
mãos que se entrelaçam
que a vida abraçam é protegem
na sua sombra e reflexo
vidas tao lindas e de outros lugares
vidas que nos falam em outros cantares
vidas amigas´vidas irmãs
de tres ou mais faces´sempre floridas
assim requeridas
para aemrem de novo MAES
de uma face só
ao sol ou ao luar
haja flores brancas
qual nuvens
as vigiar
que nem todas as asas descairam
nem a vida deixaram ou despiram
e ainda se mantêm no su eterno cantar
olhando e assim preservando
á vida nova
Aurora a raiar...
sendo uma mesma luz que ilumina vidas e abre estradas, derrubando muros
interiores
entregando assim os seres de alvores
ao seu calmo palmilhar na comum estradaénquanto as n'bandeiras escuras e as paredes frias se apagamápoara quem caminhe entre sonhosé vales de ensonhoé amores de vias assim partilhadas´rios de vidas entrecruzadas´cruzilhadas de amplas placas luzentes
apontando aos coraçoes das gentes e à sua terre a cultura bem amadas...
expectantes
presentesém corações vivos assim eloquentes
sonatas e melodias transformadas
em formas amadas
entre o rugir dos tempos... dos medos
em forma de esquema vazio e pauta de linha traçada
para todos igualada
quando
a tantos desses todos
nem diz abso luta mente
nada...
e dando asas aos sonhos
e entrelaçando os olhos em olhar de ovação
lágrimas de gotas de rios correntes
sorridentes
assim eloquentes procurandoo seu lugar
o seu gesto livre
o seu livre e sereno cantar
entrelaçar vidas
numa nova forma de ser e estar
inspirando-se na perspectiva
do que os antigos esteios de vida
nos têm ainda a revelar
mais além das histórias escritas
éscritas histórias em rostos enrugados
árvores
firmes e vivas
plantadas por todos os lados
cantigas antigas de festas e romarias
das desfolhadas
das epigas de milho vermelhas e bem mandadas...
são as histórias dos nossos dias
dos antigos linhos dos rebolos assim contados
nas entrelinhas guardados
são as forças de fruto agreste
as que se diveryiam e riam entre
o que a natura dizia
ser a sua PRÓPIA VIDA...
assim em verde investida
assim em vida se dizia...
traduzidas as desfolhadas
amigas de vidas não trocadas
ainda ha forças ainda vivas
ainda há gentes destas tradições amigas...
Vilar - Valença do Minho
as gentes antigas não esquecem
aquilo que a vida lhes diz
e assim prevalecem...
seres de vidas asssim garridas
em noites de lendas esquecidas
sendo por nós evocados
depositando neles
e nelas
nossos olhares
nossas vozes amigas
nossas as mãos que cuidam
para que possam ser de novo curados
entre mãos que curam,
entre flores que auguram
um novo ressurgir
flores de vida
de novo a florir
e eu sopro ainda ausente
palavra em ti que ainda não se esqueceu
peito aberto que não cedeu
sopro vivo - de luz e de água sustida
por um gesto teu ainda contida
até se soltar
qual represa
antes de nós construída
esperando se libertar
qual a força da torrente de vidas
tantas assim a se manifestar...
qual força de vidas
latentes
presentes´sementes
prestes
prestes a se ver germinar
em cores e imagens
diferentes
que se complemnetem
numa m«nova forma de amar...
houver por onde houver
eu caminho em direcção
a esse lugar
dentro do peito
esse que é templo
silente da maior opção
esse que guarda o Sol
desses os dias, soalheiros
e do Luar maior, assim tão interior
esse no que dançávamos
e cantavamos e não nos escondíamos
entre a erva verde
descalços
sorríamos
e entre sorrisos
nos abraçávamos
além da vergonha que nos é dita
voavamos... e encontrando mil e uma estrelas
num mesmo céu
iluminavamos
vistos em reflexo
por dentro
nos mirávamos...
ao largo ainda arde
o barco da fantasia
ao largo nau embarque
quem viva luz dizia
quem viva a luz luzidia...
a sues pés se medita
a estrela tão dita
esperança de vida e luar
de alvorada dourada
de aurora nova chamada
que algo assim se aprenda
qual viva prenda e se prenda
ou repreenda
é algo a escolher
ou viver na virtude
ou bem viver
existe uma outra opção a se fazer?...
ou viver a vida viva
ou se aprender de novo abem viver?...
há forma de ir além
de passar o medo vivo
de ir além do bojador
de ir além do mostrengo
que no fim do mar
horrendo
guarda o mar de vida de novo a libertar
pois entre anoite mais escura
mais laém do que o tesmpo apura
está a solução as eencontrar
está de novo o amor a se viver
e assim fazer
de novo encontrar
pois adorar a morte
é triste sorte afinal
e a vida
em nós contida
despertará
e qual chama viva
novo nome nos dará...
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