mostra-me um
jardim
esse em ti e em
mim
de novo vivo
de novo sentido
assim de novo em
nós revivido
esquecer a
aparência
viver de verdade a
mais sublime ciência
a de saber amar
a de ir
e voltar
se medo de perder
nem lugar
nem poder
de simples
mente
voltar a o ser
a viver essa vida
em nós
por dentro
ainda despida
esperando a sua
primavera florida
para assim voltar
a florescer
RE
nas
ser
Uma era vida
estava em coroa
de vida sustida
outra era aurora
e chorava
noite e dia
pela noite fora
uma era amar
de mar
de ir
e prolongar
ondas de vida
que se entrelaçam
em vidas
assim prolongadas
sem parar
nem ir
nem voltar
Uma viva e seca
a outra viva e
queimada
uma amante da vida
e outra de vida
prendada
ver as cores de
vida
do arco íris que
gira
em nosso de-redor
viver avida
que
sustida
assim mantida
como coroa perdida
assim brilha e
vibra
por amor
desde as sementes
esquecidas
esses sonhos
das vidas
de todos os dias
uma imagem luzidia
fugidia se se
quiser reter
tomar ou prender
que se apreende
e se compreende
ao se viver
partilhar
e se entregar em
saber querer
saber amar
de ondas que se
entrelaçam em nos
e nos trespassam
para além
desse
daquele
tal lugar
essa vida em nós
assim em vida
sempre
sempre
original
sonho de papel
à volta dum rio
de mar de mel
esse mel não
contado
travessia no
deserto
mar nunca dantes
navegado
confiar para
arribar
ali a onde a vida
parece
aparecer
parece
assim
querer
desvanece
se
assim
jorrar
mar de vida em nós
os contida
feita gota água e
sal
mar que convida
assim em poesia
retida
a se saber
rimar
uma cidade sonhava
aquilo que a outra
plantava
uma contava
aquilo que a
outra
"olvidava"
uma sorria a outra
dizia
nada
e assim se
encontrava
a meio do rio
desse tal rio
dividido
que os unia
mais não separava
assim definia
na noite calada
e assim nada dizia
tudo contava
enquanto na
noite
mais luzidia
a vida
entre ambas
se plantava
e os sonho crescia
dia a dia se
refazia
dia a dia
mais nada
se dizia
mais nada se
comentava
mais nada descaia
nessa tal terra
entre a flor de
agua fria
flor da mais
altiva
qual a mais antiga
chama
essa que por
dentro clama
essa que desde
fora a luz de vida reclama
essa em nós
ancorada
essa em nós assim
tão
sagrada
no centro dos dias
das vidas das
cidades assim dividas
pela noite dentro
unidas
em plena luz do
dia separadas
nem se notava
nem se contava
nem se comentava
que ovo de azul e
verde
de água de rio
corrente
que a luz do céu
reflectia
em verde assim de
esperança
luzidia
crescia
e a todos assim
transformava
coração quente
de vida
de gente
de ambas cidades
terra amada
de ambas as
vontades
terra consagrada
de todas as
verdades plenas
puras
humanidades
o jardim assim
crescia
assim fosse hora
noite
assim fosse hora
dia
e assim se
apressava
quem assim cria
acreditava
labutava
na mina perdida
da imagem esbatida
do sonho silente
outrora ausente
por alguma gente
contada
a história mais
antiga
dos dias das
árvores da vida
que nasciam assim
qual gémeas
assim uma a
outra
encostadas
nem definidas
nem rasgadas
assim em
vidas e gestos e rio e gentes
como as águas
fluentes assim entrelaçadas
fortes
uma e outra
quando assim
amparadas
jazendo qual
suas gentes
silentes
aparentes
qual certos
momentos
ausentes
transformando-se
seus sonhos
rios vivos
correntes
em suas
vias devidas assim amparadas
por suas
suaves luzes ainda fruentes
pelas suas
altas copas vincadas
flores de luz
em for de vida transformadas
pelas
sombras
do dia e da
noite
assim
protegidas e não tocadas
quando a fome
de frio
e o dia mais
luzidio
as faziam ser
como vidas
próprias....
ameaçadas
altivas
árvores antigas
jazendo
silentes
ainda encontradas
às realidades
antigas
às vidas já
vividas
e aos ecos
das vossas antigas passadas
esperando
qual luz tardia
qual estrela
vespertina
em força de
espr'ança de novo anunciada
quando do
velho jazendo silente
uma árvore de
vida e de sonhos
se faça de
novo surgir
quando do
novo o que anunciava o velho
em si mesmo
se faça de novo eclodir
quando uma e
outra face do espelho
mostrem a
face vera
semelhança
assim a se sorrir
assim
se reúna qual circulo com vida
em plena vida
a se fazer sentir
a raiz mais
antiga
seja cacho
semente ou espiga
seja linho de
milho de vida
esse minho
assim em vós
como em
nós
rio de vida a
se fundir
vidas
congregadas
reunidas
convocadas
baixo a égide
da vida
assim de novo
entrelaçadas
qual estrelas
assim iluminadas
sementes de
vida
presentes
nessa nova
alvorada
são os
abraços
de antigos
fogos baços
dos bagaços
entre pipas a olhos cheios
regressando
na hora marcada
essa que se
ignora
até ser por
dentro nomeada
assim em roda
viva
assim se
cantava, celebrava
nomeava e se
não dizia
assim se
entrelaçava enquanto se dançava
em dia e hora
de pauta
antiga marcada
calendários e
cenários
das nossas
tradições mais prezadas
e os lenços e
os abecedários
gravados
por lume de
mãos entrançados
em prendas
que se ofereciam
de portas
abertas
mais não
fechadas
fitas do
linho
assim amadas
feitas qual
colchas
que se
estendiam
para as
donzelas prendadas
xales de
penas abandonadas
quais capas
se fazendo
deixando
atrás as espadas
deitados nós
pés de quem já não vês
deitados nas
lamas mais sagradas
essas que
corriam plenas
qual barcas
assim pelos
rios
antigos
lançadas
socas feitas
das madeiras
por nossas
mesmas mãos transformadas
nas finas
ruas
das eras…
passadas… ecoadas
entre estas
nossas águas
as mais
doiradas
se a
história não for contada
passa a ser
esquecida
passa a ser
mentira
passa a estar
velada
sendo
coração a
coração
vida nossa
trespassada
renascendo
em vida plena
morte da mentira
marcada
mostra-me um
jardim
esse em ti e em
mim
de novo vivo
de novo sentido
assim de novo em
nós revivido
esquecer a
aparência
viver de verdade a
mais sublime ciência
a de saber amar
a de ir
e voltar
se medo de perder
nem lugar
nem poder
de simples
mente
voltar a o ser
a viver essa vida
em nós
por dentro
ainda despida
esperando a sua
primavera florida
para assim voltar
a florescer
RE
nas
ser
Uma era vida
estava em coroa
de vida sustida
outra era aurora
e chorava
noite e dia
pela noite fora
uma era amar
de mar
de ir
e prolongar
ondas de vida
que se entrelaçam
em vidas
assim prolongadas
sem parar
nem ir
nem voltar
Uma viva e seca
a outra viva e
queimada
uma amante da vida
e outra de vida
prendada
ver as cores de
vida
do arco íris que
gira
em nosso de-redor
viver avida
que
sustida
assim mantida
como coroa perdida
assim brilha e
vibra
por amor
desde as sementes
esquecidas
esses sonhos
das vidas
de todos os dias
uma imagem luzidia
fugidia se se
quiser reter
tomar ou prender
que se apreende
e se compreende
ao se viver
partilhar
e se entregar em
saber querer
saber amar
de ondas que se
entrelaçam em nos
e nos trespassam
para além
desse
daquele
tal lugar
essa vida em nós
assim em vida
sempre
sempre
original
sonho de papel
à volta dum rio
de mar de mel
esse mel não
contado
travessia no
deserto
mar nunca dantes
navegado
confiar para
arribar
ali a onde a vida
parece
aparecer
parece
assim
querer
desvanece
se
assim
jorrar
mar de vida em nós
os contida
feita gota água e
sal
mar que convida
assim em poesia
retida
a se saber
rimar
uma cidade sonhava
aquilo que a outra
plantava
uma contava
aquilo que a
outra
"olvidava"
uma sorria a outra
dizia
nada
e assim se
encontrava
a meio do rio
desse tal rio
dividido
que os unia
mais não separava
assim definia
na noite calada
e assim nada dizia
tudo contava
enquanto na
noite
mais luzidia
a vida
entre ambas
se plantava
e os sonho crescia
dia a dia se
refazia
dia a dia
mais nada
se dizia
mais nada se
comentava
mais nada descaia
nessa tal terra
entre a flor de
agua fria
flor da mais
altiva
qual a mais antiga
chama
essa que por
dentro clama
essa que desde
fora a luz de vida reclama
essa em nós
ancorada
essa em nós assim
tão
sagrada
no centro dos dias
das vidas das
cidades assim dividas
pela noite dentro
unidas
em plena luz do
dia separadas
nem se notava
nem se contava
nem se comentava
que ovo de azul e
verde
de água de rio
corrente
que a luz do céu
reflectia
em verde assim de
esperança
luzidia
crescia
e a todos assim
transformava
coração quente
de vida
de gente
de ambas cidades
terra amada
de ambas as
vontades
terra consagrada
de todas as
verdades plenas
puras
humanidades
o jardim assim
crescia
assim fosse hora
noite
assim fosse hora
dia
e assim se
apressava
quem assim cria
acreditava
labutava
na mina perdida
da imagem esbatida
do sonho silente
outrora ausente
por alguma gente
contada
a história mais
antiga
dos dias das
árvores da vida
que nasciam assim
qual gémeas
assim uma a
outra
encostadas
nem definidas
nem rasgadas
assim em
vidas e gestos e rio e gentes
como as águas
fluentes assim entrelaçadas
fortes
uma e outra
quando assim
amparadas
jazendo qual
suas gentes
silentes
aparentes
qual certos
momentos
ausentes
transformando-se
seus sonhos
rios vivos
correntes
em suas
vias devidas assim amparadas
por suas
suaves luzes ainda fruentes
pelas suas
altas copas vincadas
flores de luz
em for de vida transformadas
pelas
sombras
do dia e da
noite
assim
protegidas e não tocadas
quando a fome
de frio
e o dia mais
luzidio
as faziam ser
como vidas
próprias....
ameaçadas
altivas
árvores antigas
jazendo
silentes
ainda encontradas
às realidades
antigas
às vidas já
vividas
e aos ecos
das vossas antigas passadas
esperando
qual luz tardia
qual estrela
vespertina
em força de
espr'ança de novo anunciada
quando do
velho jazendo silente
uma árvore de
vida e de sonhos
se faça de
novo surgir
quando do
novo o que anunciava o velho
em si mesmo
se faça de novo eclodir
quando uma e
outra face do espelho
mostrem a
face vera
semelhança
assim a se sorrir
assim
se reúna qual circulo com vida
em plena vida
a se fazer sentir
a raiz mais
antiga
seja cacho
semente ou espiga
seja linho de
milho de vida
esse minho
assim em vós
como em
nós
rio de vida a
se fundir
vidas
congregadas
reunidas
convocadas
baixo a égide
da vida
assim de novo
entrelaçadas
qual estrelas
assim iluminadas
sementes de
vida
presentes
nessa nova
alvorada
são os
abraços
de antigos
fogos baços
dos bagaços
entre pipas a olhos cheios
regressando
na hora marcada
essa que se
ignora
até ser por
dentro nomeada
assim em roda
viva
assim se
cantava, celebrava
nomeava e se
não dizia
assim se
entrelaçava enquanto se dançava
em dia e hora
de pauta
antiga marcada
calendários e
cenários
das nossas
tradições mais prezadas
e os lenços e
os abecedários
gravados
por lume de
mãos entrançados
em prendas
que se ofereciam
de portas
abertas
mais não
fechadas
fitas do
linho
assim amadas
feitas qual
colchas
que se
estendiam
para as
donzelas prendadas
xales de
penas abandonadas
quais capas
se fazendo
deixando
atrás as espadas
deitados nós
pés de quem já não vês
deitados nas
lamas mais sagradas
essas que
corriam plenas
qual barcas
assim pelos
rios
antigos
lançadas
socas feitas
das madeiras
por nossas
mesmas mãos transformadas
nas finas
ruas
das eras…
passadas… ecoadas
entre estas
nossas águas
as mais
doiradas
se a
história não for contada
passa a ser
esquecida
passa a ser
mentira
passa a estar
velada
sendo
coração a
coração
vida nossa
trespassada
renascendo
em vida plena
morte da mentira
marcada
Vida nossa nunca
mais tocada
(…)
História ainda
não terminada
Vida nossa nunca
mais tocada
(…)
História ainda
não terminada
Sem comentários:
Enviar um comentário