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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

História das Duas Flores - duas cidades traduzindo amores




mostra-me um jardim
esse em ti e em mim
de novo vivo
de novo sentido

assim de novo em nós revivido

esquecer a aparência
viver de verdade a mais sublime ciência
a de saber amar
a de ir 
e voltar
se medo de perder
nem lugar
nem poder

de simples
mente
voltar a o ser

a viver essa vida em nós
por dentro
ainda despida
esperando a sua primavera florida
para assim voltar a florescer

RE 
nas
ser








Uma era vida
estava em coroa
de vida sustida

outra era aurora
e chorava
noite e dia
pela noite fora

uma era amar
de mar
de ir
e prolongar

ondas de vida
que se entrelaçam
em vidas

assim prolongadas
sem parar
nem ir
nem voltar



Uma viva e seca
a outra viva e queimada

uma amante da vida
e outra de vida prendada

ver as cores de vida
do arco íris que gira
em nosso de-redor

viver avida que 
sustida
assim mantida
como coroa perdida
assim brilha e vibra
por amor



desde as sementes esquecidas
esses sonhos
das vidas
de todos os dias

uma imagem luzidia
fugidia se se quiser reter
tomar ou prender

que se apreende
e se compreende
ao se viver
partilhar
e se entregar em saber querer

saber amar
de ondas que se entrelaçam em nos
e nos trespassam
para além
desse
daquele
tal lugar
essa vida em nós
assim em vida
sempre
sempre
original


sonho de papel
à volta dum rio
de mar de mel

esse mel não contado
travessia no deserto
mar nunca dantes navegado


confiar para arribar
ali a onde a vida
parece

aparecer

parece

assim

querer

desvanece
se
assim

jorrar


mar de vida em nós
os contida
feita gota água e sal

mar que convida
assim em poesia retida
a se saber 



rimar

uma cidade sonhava
aquilo que a outra plantava

uma contava 
aquilo que a outra 
"olvidava"

uma sorria a outra dizia

nada

e assim se encontrava

a meio do rio
desse tal rio
dividido

que os unia

mais não separava

assim definia
na noite calada

e assim nada dizia

tudo contava

enquanto na noite 

mais luzidia

a vida

entre ambas

se plantava





e os sonho crescia
dia a dia se refazia
dia a dia
mais nada
se dizia

mais nada se comentava
mais nada descaia
nessa tal terra

entre a flor de agua fria
flor da mais altiva
qual a mais antiga chama

essa que por dentro clama
essa que desde fora a luz de vida reclama

essa em nós ancorada
essa em nós assim tão
sagrada

no centro dos dias
das vidas das cidades assim dividas
pela noite dentro unidas

em plena luz do dia separadas

nem se notava
nem se contava
nem se comentava

que ovo de azul e verde
de água de rio corrente
que a luz do céu reflectia
em verde assim de esperança
luzidia

crescia

e a todos assim transformava


coração quente
de vida
de gente
de ambas cidades

terra amada

de ambas as vontades

terra consagrada

de todas as verdades plenas 
puras 
humanidades

o jardim assim crescia
assim fosse hora noite 
assim fosse hora dia

e assim se apressava
quem assim cria
acreditava

labutava
na mina perdida
da imagem esbatida
do sonho silente
outrora ausente

por alguma gente
contada

a história mais antiga
dos dias das árvores da vida 
que nasciam assim

qual gémeas

assim uma a outra 
encostadas



nem definidas
nem rasgadas

assim  em vidas e gestos e rio e gentes 
como as águas fluentes assim entrelaçadas

fortes  uma e outra
quando assim amparadas

jazendo qual suas gentes
silentes

aparentes
qual certos momentos 

ausentes

transformando-se seus sonhos

rios vivos correntes

em suas  vias devidas assim amparadas

por suas suaves luzes ainda fruentes
pelas suas altas copas vincadas
flores de luz em for de vida transformadas

pelas sombras 
do dia e da noite

assim protegidas e não tocadas

quando a fome de frio
e o dia mais luzidio 
as faziam ser como vidas 

próprias.... ameaçadas


altivas árvores antigas
jazendo silentes
ainda encontradas

às realidades antigas
às vidas já vividas
e aos ecos das vossas antigas passadas

esperando qual luz tardia
qual estrela vespertina
em força de espr'ança de novo anunciada


quando do velho jazendo silente
uma árvore de vida e de sonhos
se faça de novo surgir

quando do novo o que anunciava o velho
em si mesmo se faça de novo eclodir

quando uma e outra face do espelho
mostrem a face vera
semelhança assim a se sorrir

assim se reúna qual circulo com vida
em plena vida a se fazer sentir

a raiz mais antiga
seja cacho semente ou espiga
seja linho de milho de vida

esse minho assim em vós
 como em nós
rio de vida a se fundir

vidas congregadas
reunidas convocadas
baixo a égide da vida 
assim de novo entrelaçadas

qual estrelas assim iluminadas

sementes de vida
presentes
nessa nova alvorada


são os abraços
de antigos fogos baços
dos bagaços entre pipas a olhos cheios
regressando na hora marcada

essa que se ignora
até ser por dentro nomeada








assim em roda viva
assim se cantava, celebrava
nomeava e se não dizia

assim se entrelaçava enquanto se dançava
em dia e hora
de pauta antiga marcada

calendários e cenários
das nossas tradições mais prezadas

e os lenços e os abecedários
gravados 
por lume de mãos entrançados

em prendas que se ofereciam
de portas abertas 
mais não fechadas

fitas do linho
assim amadas
feitas qual colchas

que se estendiam
para as donzelas prendadas

xales de penas abandonadas
quais capas se fazendo
deixando atrás as espadas

deitados nós pés de quem já não vês
deitados nas lamas mais sagradas

essas que corriam plenas
qual barcas
assim pelos rios
antigos lançadas

socas feitas das madeiras
por nossas mesmas mãos transformadas

nas finas ruas
das eras… passadas… ecoadas
entre estas nossas águas
as mais doiradas

se a história não for contada
passa a ser esquecida
passa a ser mentira
passa a estar velada

sendo
coração a coração
vida nossa
trespassada

renascendo em vida plena
morte da mentira marcada




mostra-me um jardim
esse em ti e em mim
de novo vivo
de novo sentido

assim de novo em nós revivido

esquecer a aparência
viver de verdade a mais sublime ciência
a de saber amar
a de ir 
e voltar
se medo de perder
nem lugar
nem poder

de simples
mente
voltar a o ser

a viver essa vida em nós
por dentro
ainda despida
esperando a sua primavera florida
para assim voltar a florescer

RE 
nas
ser





 





Uma era vida
estava em coroa
de vida sustida

outra era aurora
e chorava
noite e dia
pela noite fora

uma era amar
de mar
de ir
e prolongar

ondas de vida
que se entrelaçam
em vidas

assim prolongadas
sem parar
nem ir
nem voltar



Uma viva e seca
a outra viva e queimada

uma amante da vida
e outra de vida prendada

ver as cores de vida
do arco íris que gira
em nosso de-redor

viver avida que 
sustida
assim mantida
como coroa perdida
assim brilha e vibra
por amor



desde as sementes esquecidas
esses sonhos
das vidas
de todos os dias

uma imagem luzidia
fugidia se se quiser reter
tomar ou prender

que se apreende
e se compreende
ao se viver
partilhar
e se entregar em saber querer

saber amar
de ondas que se entrelaçam em nos
e nos trespassam
para além
desse
daquele
tal lugar
essa vida em nós
assim em vida
sempre
sempre
original


sonho de papel
à volta dum rio
de mar de mel

esse mel não contado
travessia no deserto
mar nunca dantes navegado


confiar para arribar
ali a onde a vida
parece

aparecer

parece

assim

querer

desvanece
se
assim

jorrar


mar de vida em nós
os contida
feita gota água e sal

mar que convida
assim em poesia retida
a se saber 



rimar

uma cidade sonhava
aquilo que a outra plantava

uma contava 
aquilo que a outra 
"olvidava"

uma sorria a outra dizia

nada

e assim se encontrava

a meio do rio
desse tal rio
dividido

que os unia

mais não separava

assim definia
na noite calada

e assim nada dizia

tudo contava

enquanto na noite 

mais luzidia

a vida

entre ambas

se plantava




e os sonho crescia
dia a dia se refazia
dia a dia
mais nada
se dizia

mais nada se comentava
mais nada descaia
nessa tal terra

entre a flor de agua fria
flor da mais altiva
qual a mais antiga chama

essa que por dentro clama
essa que desde fora a luz de vida reclama

essa em nós ancorada
essa em nós assim tão
sagrada

no centro dos dias
das vidas das cidades assim dividas
pela noite dentro unidas

em plena luz do dia separadas

nem se notava
nem se contava
nem se comentava

que ovo de azul e verde
de água de rio corrente
que a luz do céu reflectia
em verde assim de esperança
luzidia

crescia

e a todos assim transformava


coração quente
de vida
de gente
de ambas cidades

terra amada

de ambas as vontades

terra consagrada

de todas as verdades plenas 
puras 
humanidades

o jardim assim crescia
assim fosse hora noite 
assim fosse hora dia

e assim se apressava
quem assim cria
acreditava

labutava
na mina perdida
da imagem esbatida
do sonho silente
outrora ausente

por alguma gente
contada

a história mais antiga
dos dias das árvores da vida 
que nasciam assim

qual gémeas

assim uma a outra 
encostadas



nem definidas
nem rasgadas

assim  em vidas e gestos e rio e gentes 
como as águas fluentes assim entrelaçadas

fortes  uma e outra
quando assim amparadas

jazendo qual suas gentes
silentes

aparentes
qual certos momentos 

ausentes

transformando-se seus sonhos

rios vivos correntes

em suas  vias devidas assim amparadas

por suas suaves luzes ainda fruentes
pelas suas altas copas vincadas
flores de luz em for de vida transformadas

pelas sombras 
do dia e da noite

assim protegidas e não tocadas

quando a fome de frio
e o dia mais luzidio 
as faziam ser como vidas 

próprias.... ameaçadas


altivas árvores antigas
jazendo silentes
ainda encontradas

às realidades antigas
às vidas já vividas
e aos ecos das vossas antigas passadas

esperando qual luz tardia
qual estrela vespertina
em força de espr'ança de novo anunciada


quando do velho jazendo silente
uma árvore de vida e de sonhos
se faça de novo surgir

quando do novo o que anunciava o velho
em si mesmo se faça de novo eclodir

quando uma e outra face do espelho
mostrem a face vera
semelhança assim a se sorrir

assim se reúna qual circulo com vida
em plena vida a se fazer sentir

a raiz mais antiga
seja cacho semente ou espiga
seja linho de milho de vida

esse minho assim em vós
 como em nós
rio de vida a se fundir

vidas congregadas
reunidas convocadas
baixo a égide da vida 
assim de novo entrelaçadas

qual estrelas assim iluminadas

sementes de vida
presentes
nessa nova alvorada


são os abraços
de antigos fogos baços
dos bagaços entre pipas a olhos cheios
regressando na hora marcada

essa que se ignora
até ser por dentro nomeada









assim em roda viva
assim se cantava, celebrava
nomeava e se não dizia

assim se entrelaçava enquanto se dançava
em dia e hora
de pauta antiga marcada

calendários e cenários
das nossas tradições mais prezadas

e os lenços e os abecedários
gravados 
por lume de mãos entrançados

em prendas que se ofereciam
de portas abertas 
mais não fechadas

fitas do linho
assim amadas
feitas qual colchas

que se estendiam
para as donzelas prendadas

xales de penas abandonadas
quais capas se fazendo
deixando atrás as espadas

deitados nós pés de quem já não vês
deitados nas lamas mais sagradas

essas que corriam plenas
qual barcas
assim pelos rios
antigos lançadas

socas feitas das madeiras
por nossas mesmas mãos transformadas

nas finas ruas
das eras… passadas… ecoadas
entre estas nossas águas
as mais doiradas

se a história não for contada
passa a ser esquecida
passa a ser mentira
passa a estar velada

sendo
coração a coração
vida nossa
trespassada

renascendo em vida plena
morte da mentira marcada

Vida nossa nunca mais tocada

(…)

História ainda não terminada
Vida nossa nunca mais tocada

(…)

História ainda não terminada


































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