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domingo, 7 de dezembro de 2014

Manuel de Oliveira


se a viras
a enterras
se a sobes

a elevas...

tu escolhes
no centro
virtude

do olho
se ergue


em coração
te sustém

quem manda
não a tém

quem ordena 
não lhe obedece

arma de amor
arma do Ser Maior

que
 prevalece



entre os fraternos

 nunca se esquece

velada

a "espada"
oculta entre águas
entre
 sentires, lágrimas...




adiante
fieis
à vida
que vai mais além
daquilo que veis..
adiente

fiéis...

que inflamais as noites mais escuras com aquilo que não veis
adiante - com chama em rosto
brilhando
em olhar atento mais não deposto
adiante

com coração em chamas
espada sagrada
em noite de frio
reerguida
e levantada...

adiante quando 
o principe dos anjos comanda
das mensagens
a mais alta...

e o rei
assim o comanda
e o rei
ouve e aguarda

a sua antiga guarda...

ergueivos cavaleiros da espr'ança...
adiante
que a noite avança...




...permanece...


de fogo
assim quentes
assim pungentes

Fados de vida Humana
destinos que a iluminam

Faros de vida na noite escura
que se acende e te guiam



rosto inflamado em sangue sagrado
rosto de vida de enovo nomeado
nome rescrito
assimde novo dito
sem segredo guardado
entre o nosso brado novo e antigo
de novo cantado




se acendem
quais luzeiros

entre olhares de saber
de compreender
tão puros e belos


que mostram caminhos
entre antigos destinos
e os novos conselhos

entre os mais antigos
caminho
e
entre os mais velhos
me mostro

assim despido
assim
enre o frio
se levantam archotes 
desse "fogo novo"




uma tocha de esperança
se acende de monte em monte
e na noite
as espigas antigas clamam...

num dia de miséria
num dia de luto
num dia no que a noite mais escura e o frio do maior dos frutos...

que nenhum adormeça
nesse canto de amor
que nos leva aalma
e pujança
e a ligeireza...

que a guarda se mantenha
e prevaleça
e não se deixe levar
nas ondas e um mar
que contra rocha s abarca queira guiar


e cara a cara
no beijo mais quente
se lhe segrede
frente a frente
e directamente

à noite mais escura
á sombra mais sagrada

que a chama 
de amor e vida
nem termina
nem acaba...

quando há tempestade
nesse tal mar
farois de vida
a noite inteira a rasgar






entre as gentes
que são vivas
e seu vivo povo

eram tempos
meu senhor
eram os tempos

nos que desoertavamos
nos que nos lembravamos

nos que
de novo 
juntos

cavalgávamos sombras
e as trespassávamos...

luzes de luz e de choro

luzes de lágrimas frias
feitas vivas
qual linguas de fogo

escorrendo pela cara
enquanto correndo
entre o vento
nos lançávamos
qual vaga viva
entre a intempestiva
ali triunfávamos...



quando chamados
por ouro
por glória
por mantos de ricas joias
alerta!
alerta!

essa voz fria
é a voz que nos dizia
acerca da fria morte...

quando o dinheiro
amigo
cubra de sombras
aquilo que digo
aquilo que é dito
aquilo
maldito

alerta e guarda desperta

quando te chamam
apagar chamas
quando te digam
donzelas a monte
quando te clamem
em torres que chamem
alerta
mantém o horizonte
vista ao fronte
guarda na chama
e não deixar que te cegue
a fria luz que engana..

a fria luz que engana...

e se te perguntam
qual nome
qual nome?
(...)





e no olho
do mais duro
furacão que convida
a bandonar vida 
e montura
e mestre
e estatura

de humanidade
a mais pura

perseveramos
lutamos

pelas gentes
pelas gentes
perseveramos

entre montes
assim escondidos
entre os luares
e estrelas
e os caminhos
mais velados
seguimos




um espelho
qual velho ideal
um escudo singelo
que traz a luz
que traz o mal

uma força intrinseca
que se lê
e se adivinha

e se é vero
o real segredo
assim passa
pela nossa escura linha...



e nos ocultamos

assim desterrados
assim contra gigantes
nos erguíamos
quando parecíamos
tombados...

entre imagem
e eimagem
o grito

dessa eterna saudade
que treapassa
tempo
armadura
cavalo´cavalgadura
e cavaleito

e os abre

e
de alto a baixo

e se abrindo o espelho
que não se deixa
estilhaçado

pela força da vida de nosso brado
ainda ouvido
ainda lembrado


seja "adeste"
adiante

seja o que se diz
na forma suave
"ultreya"
de fluir constante

seja o que se berrava 
desde o mais alto
quando se caia
qual onda que se estendia
vista trasnparente
mirada esguia

onda que se via
seguia
por todo o lado

essa que não desunia
que convergia

para o centro mais sagrado

e o coração de treva
deixava
estilhaçado

partido e perdido
espartilhado
por todo o lado...

brados altos na noite escura
de cavalo e cavaleiro e espada reerguida
quando se ganha
de novo o dia
em aurora de vida 

anunciado:

"non nobis domine, non nobis..."












tripla chama




tripla chama

triplo empate
quando dois são mais do que dois
algo por dentro
amor
rebate

sinos plenos
sinos ocos
de são e de loucos
todos temos
ainda

poucos...












"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!

(tu que eras das artes e ciencias humanas... das "Humanísticas" humanidades - que bem nos surpreendes, nos cantas e nos encantas... que bem... nos ergues a voz com tua voz - sem ferir a não ser a consciência atroz)...Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

(se fosses cesariado... seria uma piada - se não tivesses vontade - como erguerias a tua lucura qual chama na noite escura?...)
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

(em épocas normatizadas, com planos de nações e moções de pautas marcadas - se entende o teu brado - quando de tudo isto estabas bem rodeado)Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!

(como diria machado - o poeta - amando mundos ingrávidos e subtis - moradas filosofais - miles de horas a se passar - e pasando se esvai.. para outro lugar - onde possa continuar o seu vagar peregrino - pelo mundo sem destino -que escolheu assim adorar, e cantar e em sonetos e rimas  etercetos - decorar... fácil é snhar - complexoo cantar em tempo no que o tempo nem anima sequer a pensar...)Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

(tal como machado - o diga - amar é qual forma de vida.. amar e incentivar e incendiar de vida gente  elugar - qual pedra filosofal de freire a assinalar - que sonho epalavra - são elemento medonhpar amobilizar avida em momento s nos que se faz pantanal)


constantes
definidas
descartes
assimo digas
suecas perdidas
constantes 
quais sonhos
entre matematicos
os mais medonhos

em serenos sobressaltos
em bebedeiras de saltos altos...

e os tais em verde e oiro
meditam
e a quem os oiça
gritam!

para nos despertar

desse sonhos
medonhos
desses tectos negros
de fim do mundo

que levamos todos dentro
bem lá em cima
não tanto abaixo
nos mandam
para o fundo

perpétuo movimento Vida e seu alento
descobrir universalidadeónde já havia Humanidade
inventar o que se queira´sonhar mais ainda´contra pontos de quemnão queria
largar a sua propria terra
quente
ou fria
agora
na hora´que se esvaía

contar a ahistória outra vez
e ver a obra´que mais ninguém fez

e honrar
e seguir a entoar´cada vez mais depressa´caminhando devagar
e voltaráo centro da essencia de saberamar

sendo barqueiro sislentes´de remos ausenteséntrea sas de sonhos eloquentes
tão simple shumilde e qual poentes
prometendo regressar

renascendo
qual aurora flirescendo
e assm sendo´no sajudando de novo a voltar
qual crianças´mais não feridas
agarradas de novo à vida
entrelaçada
em mãos sustida
e em sorriso
assim dita
ássim prezada expedita
lalalai
cantada áté a criança
adormecida
estar de novo resguardada

é com ela
a própria vida
essa
que sendo livre
a "prometida"

qual terra
qual mar
qual gente
qual animal
de terra
verde
assim a se transformar

em conta 
de rio corrente
quando é eterna e viva e eloquente

e não cabe nos ecos latentes
de quem a quiser definir possuir ou vilipendiar

ficaa crainça guardada
em sonho 
de vida
transformada





Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...

(e que lhes falta - essa chama de loucura que atravessou oceanos, essa chama de ousadia que fez luz entre tantos e tantos anos... que lhes falatava que lhes gritas - que lhes dás que este vento que passa assim agita? antiga chama, profunda raiz - que se i«entrelaça nas gentes  ecanta quando assim o bem diz)


Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,

(era noite escura, que ninguém vira - qu rmava a barca - para a outra - proa ou popa - babor ou estribordo - ninguém media -e abarca rumava para a praia mais fria, para a praia mais vazia - assim berrava e teu peito o dizia e alguémo cantava e entre laivos de espuma - brava - baba da ca espumava - entre paixão e vida alumbrava - e em brado de vida lembrava)
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!


Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;

(e tu também.. no momento no que se erguiam - os de escética linha fria, e os da cabdeia inocente -q ue nemse afirma nem se arrepender - que fica ai a olhar  em vez de subir ao monte e entre a tempestade - de novo guiar - tu o o dizes e o berras e cantas - atoda aterra - em voz que toda a aterra pode entender - que a vida se esvai e ha tanto  tanto que ainda se possa vir a fazer!)

Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.




(nasceste de amor - que é força e luz maior, que vai além de convenções e  milhões e criativas ilusões... assim p dizes assim o c«brades --e illaret tal brado nem cabe... assim sbanja, assim sobeh'ja - oq ue canta o Hino a quem seja - OCEANO A RUGIR DE AMOR - O TEU BRAÇO VENCEDOR DEU - E DÁ - MUNDOS NOVOS AO MUNDO - estrofes que nos foram negadas, apesar de ser nossa herança prezada)



FRENTE às gentes - caminhar...
Nação de marinheiros, de heróis.. simples e cheuios
de humiolde fazer... de navegar no verde - e de entre o verde voltar...

Imortal e nobre - valores imemoriais - de Humanidaq ue levamos dentro
qual Oceano RUGINDO DE AMOR
que BEIJA SOLOS JUCUNDOS - FERTEIS D VIDAS DE IDEIAS PRENHES DE VIDA..

E as brumas
da mente e meória´que nos toldam
por entre esta noite fora
se desvelam
e essa chama acesa´nos vela - por nos zela
e de amor se entrega´cheia... candeia

invictas´bandeiras so uma´nem pord«to de azul de amar
é abandeiroa da luz de«a vida
do amor mais simples e primordial...
às ordensáos homens´humanidade em geral
sobre terras - todas as terras
que nabeguem e ouçam o brado magistral
a voz que clamaém cada ser que se diz
ser de Portugal

valores que se erguem qual sl vivo
nunca mas de si mesms depidos...´sinais de ressurgir´quandoa vid amesma se estiver a esvair
beijos de MÃES QUE REGRESSEM 
e resguardem 
Huamanidade é vida perdidas

contra as injurias de ideias loucas e frias...

e frente a Bretões ou quem seja - que tenha corações, humanas emoções e assim se veja
- caminhar, caminhar...
e para a frente - ai sim em frente - avançar, avançar...

herois
humildes
nobres e sublimes

avós

os de sempre e costume
que dormiram entre camas de lama e estrume...

egrégios como nós

os canhões... os mais simples 
o campo - o mais puro:

- os campos verdes, 
os mares de azul a azul
de branca alvura en«m centro e quina e poedra de fundamento
mar de amar
e lágrimas de cristal

as águas,
  nos rios, 
as pedras... das rainhas às  farinhas

quais serras altas e senhoras altivas
com pés de lama e verdes vivas

 das eiras das peneiras cheias... 
do campo cheio - verde e vivo - mais não vazio...

e essas "armas"
qual torres mais altas 
altas e levantadas

são as gentes mais nobres e hontradas
pelas gerações das gerações assim encontradas´não em panteões
entre as agrestes águas - vinhos de ciprestes´que falem da eternidade da gente que preste

servir e mais mandar
sementes ao chão.- redes no mar

servi e mais comandar
gados de volta ao lar

darão a volta
ao que hoje se traduz 

de cifrão a milhão
de milhos nenhuns

tudos quando se comparam
a outros grandes "nadas"



Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!


Ninguém me diga: "vem por aqui"!

(se já fomso e viemos, e circunavegamos e já soubemos... e desfizemos impérios como seres sérios -e ajudamos a forma«r corções de amar - para de novo voltar - emigrar e saber sentir o que é abrisa do vento do povo e do pais... terrinha ond em e eu criei... campos santos que tanto mai«ei.. que vendi ou deixei ir - mais não se faça esse tal - qual "novo" por-vir"...)



que nos reunisse
humanidade

e mais não separasse
qual rio
que nos abruma

e a orla
branca
se vai

de pessoa em coração pungente
clareando a gente
até subir 
e se ouvir
profundo
esse clamor

de repente
de quem se sente:

de se sentir humano
o ser 
que estava

lá longe
lá fundo...

esquencido
olvidado

vizinho maigo simples ser Humano

sagres te gerou
um cabo de amar
no mundo inteiro atou
entre mar de lágrimas de rir e chorar

de saber levar pão feito peixes
e de saber fazer de paixes o pão

e assim se vão

os simples e humildes

de ilha em continente
sendo humildes´
endo as boas gentes
os filhos do verdor, das vidas da tradição e do amor


e assim se fala em todaa parte
como algo tão pequeno 

esqued«cido ou adormecido
num beco assim recebido

desta Europa toda 
"derradeiro"
entre os humildes 
- sempre os humildes - 
ássim farol de luz que brilha a direito
...verdadeiro...

comparte
tanta e tanta Humanidade
gerando linhas
de estrelinhas
entre olhares 

fixos elos das "eternidades"...

caminhos de luz que nos trespassam
que os filhos dos filhos 
olham nos céus 
por onde passam
e que reluzem e se transluzem

em lágrimas de água e sal
quando
por enquanto

 aqui 
 passam...





A minha vida é um vendaval que se soltou,

É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...



(conservar a memória das história - qual "putos" dizer as verdades - esputos - que saem quando brades - quando dizes verdades sem dizer quando invertes cores de esperança sem se compreender... 
quando acusas sem te mostrar - quando amas sem se fazer notar - "Huambos" e "Mães negras" -  a arder fogueirinhas e gentinhas de povo as se compreender
 - sejam continhas de somar sejam do povo assim a se mostrar - 
e entre os canticos de epocas fascinantes - VEJAM BÉM - quem cantava as oliveiras - da serra - quem cantava aos que caminhavam e desv'bravavam caminhos de pão.. e lhe chamavam - sem lhe dizerem nada - o aclamavam como "irmão"... caíam das cadeiras - o povo todo no chão.. mandavamos mensagens "as velhas com flores de ocasião...- quando eram das outras extremas - tu e tantos nos cantaram e em sonhos novos nos embalaram... quem esquece as suas raízes, quem aaga a ua história - perde a sua verdade e a sua verdadeira identidade - ideologia s- vazias - por aqui mil - gente splenas e cheias - honradas - qua cheias - das nossas águas, das verdes pastagens, dos verdes de antes - do smilhos aos filhos... dos abrigos de marezias.. das mariazinhas das sete saias a esperar, dos gados que se vendiam enquanto o povo sorria e gritava por mais...)


Não sei por onde vou,

Não sei para onde vou




cantas ao pão
cantas à gente pobre´como tu e ele
tu geria sideias e ideias e le os tais´tu gerias as palavras tão cheias - entre as colcheias - o outro geria isso e mais...
perdia-se nas praias... nem casava - esperava.. e não houve quemlhe desse a mão - ficava no luto aparente duma parente nação...

cantaste tu - quando mais ninguém usou cantar - como sempre - o primeiro e o ultimo pa partir do lugar...

fraca figura de alvura - num 68 se asinana - cantares de andarilhos com pedços de oliveira em v'bico... cantares... vejam bem´que a trova era cantada à primeira dama
bem depoisé que os aviões caiam e ninguém sabia nem soube´+nunca mais! gritaramos outros do lado - iguais...
e tu
e tantos maisálém das cores de alegoria´gritavas entre a folia VEJAM BEM!

estátuas... ? estátuas?... de febre a arder - quyantos anos a fazer.. quantos anos a chegar e - os putos - a desfazer e esvair - ebm depressa... cantavam - como se ganhava uma bandeira - e os putos... osputos a vender bem devagar...

não há quemlhe queir «avaler - menos tu - que ajudaste a mais não esquecer
se a oliveira no bico da pomba e o«ano de 68 nada valem - vale a tua voz que o diga  e«se quand vema tempestade - houvesse uma PRAÇA - não praças - UMA PRAÇA deste - como estes - NINGUÉM VAI LEVANTÁ-LA DO CHÃO.. oena que quem ouvia - nem percebia - e achava que era mais uma das tantas entre a multidão...


Sei que não vou por aí!

(e foste... cantado, soado, renomeado - de ser régio a ser Honrado - qual rei silente entre opovo cravado, qual voz de toda a gente assim em verso e prosa cantado... sendo tu "pequeno" gigante a rugir de amor, qual oceano em brado - assim de novo lido, entendido e abraçado...)



no mato
umputo
uma fisga´qu atira a esprança´pardal de calçosastuto
e aforça
de ser criança
contra a força "de um chui"
parecem
bandos de pardais
são como iundios capitais...

traduz-se
e voltam
e voltam

e ocupam
os lugares
queoutros deixam
à solta

caricas na mão´brilhando
e os capacetes´brilhando

e se deixas
de ser da "malta"
levas de enxeira - a beira"...

e depois a fome´do povo
e o que acontece
nos oitenta
para quem tanto
inventa...




não sabia
quem a movia
quem plantava
essas coisas
engraçadas
que lhe levavam
a vida prezada

mãe negra
não sabe
não sabe
nada

a mae patria
estava cega
e enganada

cantico invertido
dos novos vestidos
das vestes
de liberdade disfarçadas

carnavais
assim estreados...

e os fios das bandeiras
desfiados
assim constroem nações de 
estrelas douradas
prosas
qual se fossem rosas

as libres contas
que estrelas letras nos calam...

e lembram
áqui assim 
as suas costas abrigadas...

e lembram os libertos e os comunais
coisas tais... coisas tais...

que agora e hoje
nos levam nessa tal estrada...

rumo ao rumo que nos traçaram

que liber
"tina"
chamaram

qual revista antiga lida
éntre (g)s assim nomeada
 o povo despida
e despia
assim trazida
desde outra margem
lançada

qual papoila
forma antiga
de causar a ruina
onde se planta e se "resguarda"

povo com fome a planta
e vidas no mundo inteiro desgraça
e se a plantam entre o povo
assim o povo que a receba traça


"mae negra... não sabe nada"...


Mae terra - não soubve nada

um milhão de gentes
indo e vindo
naçoes inteirasúnidas se unindo
mãe negra´não sabe nada

fundaçoes de natos
amigos emilhões
mãe negra
não sabe nada

fundações de seis
estrelinhas depois doze
negociando tudo e todos
mae negra
ja ai
"não sabia nada"...









machado
dos países dos pinheiros
de oiro e de verde
amigos
companheiros

disfarçado o apelido
bem homenageado
se assimlido

ledo o seu cantar
ledo o seu falar
leda a sua fala
forma de expressar...





CAMINANTE NO HAY CAMINO
(cantares)

Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.

Nunca persequí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.

Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse...

Nunca perseguí la gloria.

Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.

Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.

Caminante no hay camino
sino estelas en la mar...

Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."

Golpe a golpe, verso a verso...

Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar.
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."

Golpe a golpe, verso a verso...

Cuando el jilguero no puede cantar.
Cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar.
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."

Golpe a golpe, verso a verso.



Entre "CANTARES"
mais uma vez
od sizeresássimnomeados
sejam folhas verdes
ou novas
ou os machados
os nossos

machados

sejam os caminhos já trilhados
juntos
caminhados
sejam as esteias deixadas
por caravelas
e velas e gentes
que cavalgam ondas e caminhos
onde não há caminhos a andar

são cavaleiros
das velas
das ondas sereas

sãopovos juntos
nesse mar´de amará comungar

nesse estranho
e triste
e alegreé velho
tão velho
lugar...

esteias
estelas
que deixam
qual poemas´histórias´tão belas
pelo mundo INTEIRO´contadas
prezadas´por uma linguagemúma culturaássimmesmo passadas
sobre a mar

assimmesmo passos
dados
juntos irmanados

quando o poeta se squece de honrar

a sua linha
e linhagem
a sua históra´povoé coragemé nos fala´de que andar
é simplesmente
se deixar

e que passar
nem deixa peugada
nem deixa a gente
hont«rada

pelos ecos
de uma cultura ´dada
se ter dadoá todo o amplo mar
a todo o mundo inteiro
semdo umpequeno espaço

num beco
desse tal
mundo
derradeiro
fazemdo mundos novos
po onde se pudessem ver, ouvir, sentir, partilhar
espalhando canto evoz e forma de cultura honrar



são esteias meu senhor
´são esteios´deixados
são irias

quais marcos´plantados
são passos
dados
pelos simplesque caminhamos
sim
CAMINHAMOS!


SOBRE MAR de AMAR PASSAMOS
além da dor voamos´bojador nova esperança nomeamos
fomso por todos os lados e continuamos a ir
e nos erguemos 
e levantamos 
em cada momento no calhe de novo ir...

vamos!

comodiria um peregrino deste mundo
não há enh«gano
cavaleiros das ondaspovo honrado´humilde
qual arvore de vida
sagrado
seja qual sobreiro, qual carvalho
seja qual oliveira - d evirgem
azeite
e de prata
em noite quente
assimóvo coroado
de reis que deixam coroas de lado
para se sentarem


e honrarem
esse tal gesto nosso

de passar

de mão
a mão
de irmã
de irmão
a irmão
uma malga
que esconda
um beijo

assim cantava outro
que bem dizia

quanto se abandona
se se esquece
o que outrora
nos reunia


mesa redonda
para quem ais não esconda
a sua linha e geração

e que cante
com voz de bardo poeta
de onde lhe vem 
tal vocação...

(são rosas meu senhor
são pinheios minha dama
são corações que em vida
se engalanam)


HE ANDADO MUCHOS CAMINOS

He andado muchos caminos
he abierto muchas veredas;
he navegado en cien mares
y atracado en cien riberas.

En todas partes he visto
caravanas de tristeza,
soberbios y melancólicos
borrachos de sombra negra.

Y pedantones al paño
que miran, callan y piensan
que saben, porque no beben
el vino de las tabernas.

Mala gente que camina
y va apestando la tierra...

Y en todas partes he visto
gentes que danzan o juegan,
cuando pueden, y laboran
sus cuatro palmos de tierra.

Nunca, si llegan a un sitio
preguntan a dónde llegan.
Cuando caminan, cabalgan
a lomos de mula vieja.

Y no conocen la prisa
ni aun en los días de fiesta.
Donde hay vino, beben vino,
donde no hay vino, agua fresca.

Son buenas gentes que viven,
laboran, pasan y sueñan,
y un día como tantos,
descansan bajo la tierra.

(O que o poeta nega - depois afirma
o que assim faz treva - em luz nova confirma...

ser poeta
estar mais alto
viver o momento´qual unico
ser
sobressalto

amar assim
perdida a mente
e ir mais além
e continuar de frente


e trazer palavras e odes e poemasqual partos apenas
numbreve clarão
abraçandoem vida
tod a avida
e a sua total imensidão

depois esquecer e voar e reaprender
a ser qual águia ou falcao
que voa e doa
que larei que soa
e resoa
nessa comum voz de paixão
voz de poeta certamente
voz que em poesia não se rrepende
de ser trova em vento que passa
de ser senhor
senhora
da sublime e extrema graça...








"PERDIDAMENTE" Florbela Espanca

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!




Fome e sede
de doar-se num só grito
condensar-se e xpandir-se e esvair-se em sangue d epoesia - livre
qual poema que lateja
qual altura interna que se almeja

e assim - livre assumir-se
nesse mundo interior
que ninguém toca ou reconheceá não ser quem entretece
semelhantes palavrões de amor
e em brado´bramindo
assim em palavra e vida
se esvaindo
em poesia assim soçobrando
qual nave entre oceano
e seu filho adamastor
e temor - trespassando
com dardo iluminado
por muito se ter amado...




te elevas
te entretejes
entre momento sublimes
entre momentos reales
depues te caes
te destronas
y entre coronas
y coronas´vés gentes´vés sus mentes´vés us proprios pechos
´ridentes´sonrientes´se«ientes´nuevamente
los sientes!
quando antes olvidabas
lo más importe«ante dejabas

entre puertas desiertas
te enterrabas
las ideas que creias
no dejabas
que se etransforram
en tu poema
ien tu propra essencia
que és tan tuya
y tan mia
tan nuestra
que és humana existencia

que opción y experiencia
y que - desnudando armaduras

personas tan duras

son cual angelicas formas

´que se expanden de pared a aparedý abren puertas´donde puertas no podria haber...´fueerza de poe tas
de jovens anacoretas´que interpretan la slines de la vida
éntre sus prpoproa sonatas´tan ricas´tan pesadas
´tansublimes
´como voces encantadas...





A veces me elevo, doy mil volteretas
A veces me encierro tras puertas abiertas
A veces te cuento por qué este silencio
y es que a veces soy tuyo y a veces del viento

A veces de un hilo y a veces de un ciento
Y hay veces, mi vida, te juro que pienso:
¿Por que es tan dificil sentir como siento?
sentir ¡Como siento! Que sea difícil

A veces te miro y a veces te dejas
me prestas tus alas, revisas tus huellas
A veces por todo aunque nunca me falles
A veces soy tuyo y a veces de nadie
A veces te juro de veras que siento,
no darte la vida entera, darte sólo esos momentos
¿Por qué es tan dificil?...Vivir sólo es eso...
Vivir, sólo es eso...¿Por qué es tan dificil?

Cuando nadie me ve
puedo ser o no ser cuando nadie me ve
pongo el mundo al revés
cuando nadie me ve no me limita la piel
cuando nadie me ve
puedo ser o no ser
cuando nadie me ve



quando algo lateja
cá dentro
qual cão irrequieto em noite escura
pungente
candente
ardendo e ferrando
a mais puro dente rasgando

e alguém parto faz
e te ampara  te segura e marca
o teu ser de poeta anuncia
e a tua luz pronuncia
em nome que mais nao cai 
em renome que de ti mais não sai

essa força viva e pura
mais ninguém
assegura

força de vida
outra 
contida

liberta e geradora

presa
qual sombra

negra sombra

senhora





solto sobre o mais amplo amar

estelas
sobre la mar

estrelas´reflectidas
em linguagens vivas´saber olhar´saber amar

fogos vivos´que se acendemé a noite mais escuura iuminam
e destinamá quem assimse compreende

que tempo é b«vagar
se doi o ser
interior

se se trocar aestrela guia
que por dentro alumia
e se soçobrar

para deixarpara abandonar´sm termeta ou caminho ou vontade de chegar

aonde sóchega´meta derradeuira  e primeira
quem só não teme

naufragar

e quem assim descreve e conhece e marca
pequenos pontos
vivos elemntos
são sublimes´tão cheios de vid aa s epartilhar
sabemos ouvir  e reconhecer e ser
esses que sabemospor dentro entender

assim ouvidos assim prezados - pequena smelodias entre omentos cruzados

depois esvaídos´nos deixamoséntre todos os sentidos caminho para todos os lados

enquanto unidos  ereunidosém circulos velados
assims avbeos onde estamos que estamos amparados que cuzd«amos
mares interiores
´maiores
estando no mesmo lugar´lado a lado

sentados...





coragem para não esconder feridasabrir portas fechadas comcoisas trancadasé iluminar veredas
tão esquecidastão ledas´quais caminhosde letras que  sorrias
´quais etrelas que cintilam´na noite mais escura - d e nov vida

fogo de fulgor d aluz de amor

e quando se diga - que é loucura - qual facho em noite escura
qual adamastor toombado´qual aurora invocada no fulgor de vid amaior e mais hontrado

sementes d evida e louco««voráo ver teu rosto crescer
em sorriso mais amplo
qual barco que  navegue´já sem sobressalto...

 e se pungente
ess algotão trancendente´no smostra´caminhso evias´
diferentes+todos os diasreflexos vivos e ardentes

e assim´navegando de frente´luz de vida´luz maiorófuscando q«pequenos farois ns trevas´de coisa tão aparentes..´~ao v«belas

e escapando a sereiasé ouvindo por dentro vozes de vida sussrrando
noite de novo estrelada
aurora previamente anunciadaém palavra´silencio dito
em anuncio´d eolhar
iluminado e expedito...

e despertarém gbraços amigos
am caminhos de mão em mão

e sentir latejar´n apalmaéssa gaivota que sinta que aguentaóutro coração assim sustidoássim amado
assim protegido e honrado...
eis vid anova feita criança´na voz viva´de quem avança
de quem acredita´no ser que não dita
´nem lhe impoeó seuproprio passo de dança
´
nova luz nova cor noa toada em luz e voz de amor ud«sica viva e verazém dança ousada - sem ser desornedana´harmonia dsta vida audaz
via devida ainda escondida para quem procure saida em vez de nela aprender a entrar e de novo - sor«erguer e saber partilhar...





procurar
entender´melhor
para onde
pensar
que o amor se esconde

e pensar e distanciare ir e b«vogar

e deixar-se nua
a vida
a se entregar

quanta veleidade em rosto sem idade´que se entrega´na noite mais cega

sem guarda de anjo que veja melhor

e se deixa
ir
e voar
sem lugar ais form elivre ponde - de novo poussar
abraço de vida
abraço vital

coração que diga - que é sse o seu lar

o seu lugar

assim caminham
tantos quantos digam
que os sentidos os guiam

 na noite mais escura

e que alguns encontrem

chama mais pura

de amigo
de amiga 

que acolha e ampare

todos os sonhos que a noite assim espalhe

e que no dia, na luz luzidia
aquando a sua voz regressar

abrir as portas
deixar jorrar d"essas" comportas:

todo o amor e vida 
que essa mesma vida 
em si 
para ti
traz

de par em par ao 
se abrir

a porta do centro

vendo em verdade
vivo
essa tal "rosto"
tão perto

qual coração eterno
que era antes preso

no seu lugar e fundamento 
de novo vivo de ovo liberto

 desperto e assim presente

lá perto
presente 

por nós 

ali em verdade azelar

assim salvaguardados
além do medo  "pasados"

em colo
qual recem nascidos 
de novo vivos

esses os trilhso
esse vero velho caminho

esse o tal tesouro
que jazia

escondido

nsse tal lugar
onde só se chega

sem mapa
nem tema
quem nada mais tenha ou queira
quem nada mais saiba
quem mais não tema

...naufragar...
é para outro tempo e outro lugar
para quem por dentro targa dorámargura
pavor...

peso demasiado pesado
para ser passado
para outro lado
sem ter sido amado
por luz de amar e vida

...transformado...


esse estranho louco bizarro
lugar

fonte da vida
bem dentro de nós
rapaz
rapariga

esperando se entregar

esperando de novo

qual água viva entre o povo

o seu belo e vivo e livre cantar

e jorrar

cada vez mais´qual rio esquecido´qual rios perdidos´qual jardim oscilenta
dentro lá em cima - qual dantes
assim de novo encontrado
qual hesper
alça
do

 jorrar
qual fonte de agua viva
de novo 
entre o velho e o novo
a se fazer notar...



qual Maria Soliña que caminha
que caminhaqual pátria igual à minha
alma vizinha
alma vizinha´qual imagem de espelho que grita´quando osol desponta´qual a gente que o diga´no mundo inteiro´de ponta aponta
não estamos sós
com essa voz

de quem sabe e passa
o infame
de quem sabe e quem ri´quandoo le e o diz
quando alguém te desguarde
há quem
há quem aguarde
e no mundo inteiro ´raizes´felizes
se compartem


que não estás só
entre o horizonte
por muito que se levantem gigantes 
de fronte
que entre seus pés crecem sementes´de vidas e luzes e muitas vivas «gentes
por ora
gigantes dormentesúm dia semntes vivas´de gestos podentes

levantar erguer contruir e seguir
história de não mais acabar
seria estranho desesperar

se já reerguemos
o ser que sabemos
quem nos poderá assim humilhar
quem nos poderá fazer olvidar

como se ergue império, pátria ou lar?

quem nos poderá dizer assim
tão bem
para onde ir 
neste vagar
de chegar
sem chegar a sair

virtualidades e vaidades´que nos inflingem grandes pesares

 mais longe, mais forte emais alto
sem gasolina sem sobressalto...

seguiremos a salto alto
ou pé apoiado no solo sagrado 
nesse que nos tem dado
tanto... tanto...

já sabemos que tendo sido vendido
foi readquirido´ventos destes e d'antes
iguaizinhos 
quais os filhos
do mal gerir

se plantaram 
"os outros"
é  por ai
porque ainda estamos 
aqui...



e os tais
calam desgraças e ao povo nada lhe diz...

sopram ventos
vêm e vão
e os que ficam
mantêm esperanças
quais velhas torres explicam

há sempre quem diga
que há luz e força e vida e posança
entre os ventos que passam



vem lá do mexico
a coisa move
e passa na riaé comove
e vestidinha
igualzinha
parece uma rianxeira
na ria...
há quem sorria
quem cante

que passe
que passe

como já passamos
passas do algarve
seguimos acantar e a dar cante
no mundo inteiro
e em toda a aparte...


uns trovas ao ventoque passa
outros musiquinhas
às ondas
que nos dão de comer

uns e outros o mesmo pão 
do ferro
a se saber "fazer"...




no fundo do mar´jazem os que lá ficaram
em dias cinzentos
"descanso eterno" lá encontraram

na noite mais escura
se ergue uma voz
uma voz que convidaá cantar
a voz de todos nós
uma onda que se ergue
uma forma de sr
um naçãoq ue compreendeá sua razão epoder

a sua força alimenta-se
´da força do marde amar´da força da terra que sustenta
seus proprios passos ao passar

mundo inteiro a unir
vida inteira aganhar
vida que se ganha
dia a dia
qual povo o dizia
assim de novo seja dia
entre a noite mais escura a rasgar

qual era quem caminhava´na noite escura eguia e meditava´qual are- vejam BEM!´
que representa ese tal 
homem ou mulher
alguém
maria da Fonte ou alguém de fronte

seja uma oliveira no chão
seja quem cante mostre ao mundo
à força de toda uma ovação

uma vontade de rir
quando "e tarde de mais"
quando chega a hora de pardais e jograis ao ninho
partirem quais as andorinhas que venhem e vão
para chegarem os "tais"



ainda ha quem comoreenda
o saber da terra
das gentes
que sabem viver nela

essa força viva
em nós despida
por vezes esquecida
é força de Ser Maior

equem esquece´raizes de vida e verdade
perde
inconsciente
a sua identidade...

força de mocidade
que por vezes sopra e brua
qual veto discreto
esse o nosso alento
"sublime e secreto"

e trazemos luz áos recantos mais escuros
e às noites mais cerradas
somos as gentes vivas
que caminham ainda
nestas paragens fechadas...

despertando o que está por dentro
despertando o que é maradentro
despertandoa vida da spedras antigas
dos aneis de juizo e de quem o diga

antes dos lugares- esses velhos juntares
se se esvame os lugares
voltem os velhos cantares...





ramas de prata´fulgente
que trespassa de vida
a toda agente
se soubesses
como a prender
aprendias e vivias 
entre as estrelas subias...

sem inveja, sem maldade
à volta do circulo da aldeia
e bemlonge da cidade...

uma estrela caída
éntreo jardim sustida

uma rama mais alta
de uma árvore de roda inteira

saber dar o cante
a quem souberouvir
pinnheiros a cantarém lugubre e hirto cante a se declarar

ou oliveiras cantadas
pela gente do outro lado a demonstrar

uma diz sobreiro
a outra também
um carvalho
outra inda non sabe bem

olivica cidade´de protugueses a vaidade´seja Porto de Amizade
invicta´como tal prata mai slinda
luz maispura que se possa encontrar
éntrelaçar vidas´dar o cante
e dizer
o que se tem de dizerá quem se tenha defronte

beber a água pura
de todas as marias da fonte
se estas existem
qus e mostrem

inveja daria
se se namorasse
a luz do carvalho
com a do olival

e o sobreiro silente
assistiriaáusente
às linhas de novo a se entrelaçar

qual árvore de rio corrente
assim de novo a se reencontrar






Rosinha cantada e dançada

seja estrela do mar
de esperança a ficar
de esperança a findar
seja aopção
além do milhão
a se mostrar

roda de saia
mini se se quiser
quando assim se fazia
havia homem
havia mulher

se a conseguirem
"encolher"
então deixa de haver...









chegados à roda
do lume senhora
chegados ao conselho
mais antigo e mais velho
voltam os iguais



é dos conselhos dos aneis
dos juizos das pedras
brotam as brechas 
que não se podem mais parar






parece o alentejo
e não o é
cante
aqui também´germana condição
de origem anglo e saxão
normando alguém diria
quando o galo cantaria
aurora dos novos tempos e da vida d«fundamento

ideia

os cavaleiros
saem
do coração do rei
que está no campo
cheio de nova vida
de nova cor

e um dragãoondeia
vermelho
entre o celeste alvor..


e a primavera
vem
no mês qualquer
como é a primeira
e é vera

assim se desfaz
a ilusão 
que nos tranca

num outro 
castelo audaz...








os ventos passam
sopram e enchem velas

quais as antigas 
tao belas

caravelas agora - qual tempo da "antiga senhora"
são velas cheias
para pequenas embarcações

que podem valer milhões
basta enchêlas´com tradições
e colocar velas onde passam
os tais
os grandalhões...

se as quotas não deixam importar... digo - expôr...
então - consumo local- talvez sim...


já que nos "ajudam" e nos "orientam" 
seja homem do leme´quem a barca leve 
leve baca que voga
suavemente e da abrigo esperança 
luz de vida a toda agente

os rios fluem 
- as águas cantam - 
e os males nossos espantam

e lembramós de antes
em toda aparte´que nascem em terra de gente boa além lisboa
tecendo fios de negrume
erguendo poderoso alcume

tecendo fios de servidão - escravos lusos em terras de outro senão

foram gentes simples entre os humildes 
quem lá se abeirou
fala agente desta terra
os outros"non"