além do gelo o estio
se encontra o brio do bom epuro amigo
que nos toca sem se notar
que nos abriga semse revelar
manto branco a se fazer erguer
manto branco em vida a suceder
desfazendo geadas
transformadas
numa alvorada
dourada
qual capa que
vestias
quais vidas
em
vida
que ainda se encontrava velada
sobre ti
sobre mim
assim a deixarás
atrás
e o sonho mais
simples
de
paz
e de
amor
ouviras
por dentro e por
fora
te
enamora
se enamora em
milhares de vias
devidas
entrelaçando perspectivas
e olhares amplos
sentido vida e
via e obra
tanto…
tanto…
pela frente o que
te chama
atrás fica o que
por ti clama
sempre eminente
mente
PRESENTE
E no teu olhar ausente
Pairando entre
água de rio
Corrente
Entre o teres
entregado
Força vontade
e o que tinhas
por dentro pesado
assim esvais
E
vais..
um som no vazio
uma melodia
por entre o frio
uma "coisa"
dita
qualquer
e
um milagre
dia a dia
em
nossa frente
por
dentro a se suceder
ver o mundo assima espiralar
e abeleza interior o mundo e cores vias pintar
e
sentir as flores
quais folhas
de estio
a descair
e saber que são qual Primaveras
vivas... veras
de novo a se fazer vestir
que nos eleva
e nos fala
sobre o que ainda
ainda
é
tanto...
tanto...
e em nós
crê
poderemos
ver ouvir
e saber
tanto e quanto quisermos em nos guarnecer
agora
o
PRESENTE
de se ir além mente
e
regressar
e
descobrir a via e caminho
para ir e voltar...
vir
a
chegar
a
ser
e
"cantar"
(contar cantando nada dizendo, asim dizendo tanto)
e
viver
tanto...
tantos...
Qual pena
jamais pesada
balança de
justiça
encerrada
Livre
Pairando já aspiras
Entre divinas
graças admiras
Imagens de soslaio
Quais reflexos de
vidas de outrora
Quais faces em rosto
das que o ser se enamora
Reflectidas e m
mil e uma perspectivas
Diamante da
grande face
Faces tantas como
as olhares
Puro divino
virginal
Como não há igual
Subindo e indo
Vais pressentido
O eco em teu
redor
Canto eloquente
Transcendente
Que trespassa teu
ser original
E o chama
E por ele clama
através
de um algo que não vês
que
- te contemplando -
por dentro e por fora
- te amando -
tanto
tanto
asssim te respeitando
entre as linhas e curvas e opções que ainda não vês
acerca da vida e verdade
em essencia
que também assim és
assim sendo
trespasado
onde quer que estejas ou o que quer que sejas
aqui além em todo o lado
força da vida
que é
em ti mesmo
em ti mesma
"escondida"
esperando o ser reconhecida
entre o deleite e a mansidão
abraço de vida
além da maior humana opçao
ser de amar por ser de amar
entreçando
via e vida e virtude
tanto...
tantos...
sendo qual caminho a se partilhar
sendo qual forma nova
de se reaprender a ver e olhar
Nessa miríade de
espelhos sem igual
De transparências
de arcos, de traços, de finos laços a se entrançar
Deslizas suavemente
Qual brisa tal
bel presente
Deslizas se
suavemente tocas sem tocar
As casas
As divinas casas
Dos que desde o
centro
Ao centro te estão
a chamar
E suavemente os
sentes
Suavemente as vês
Imagens puras
Daquilo que “tu” –
em essência – “és”
Ridentes sem
tempo nem idade
Seres presentes
gravados mais além vacuidade
Gravados do outro
lado do véu da via do caminho que se percorria
Esse teu, esse
tal meu
Esse que é de
todos
e de ninguém
parecido ao de
todos os dias
por ser assim em
todos diferente também
Sem definição
para a palavra ascendes
Entre o fino
sopro
Admiras
A obra
Tão vasta extensa
EXISTENCIA
para "elise"um
tal como uma ode
de "nona"
sinfonia
a
que já se ouve
dia a dia
tal como um coro de vozes
que se sentem
que convergem
na gente toda
tal como um apoteose
quando o momentoem "crescendo" é chegado
quando o o coração
de
novo
LIBERTO
por seu vero nome
é
em
VERDADE CHAMADO
Entrelaçada em fina
dobra
Da realidade
presente
Da realidade
aparente
Mente
Ausente
Fina ciência além
consciência
o
Presente
que
assim
em
verdade
em
maioridade
encontrarás
seguindo o
caminho
esse tal antergo
“ninho”
de novo
reconhecerás
entre as
harmonias
sentidas,
assim sendo tu
mesmo
assim te
integrando e pertencendo
assim – de novo -
sendo
harmonias vais
sendo e integrando
em
vivencia e existência
novas e vivas
tanto…
tanto…
sintonias
do grande canto
do grande manto
do grande
melódico que nos espera
cantando a vida a
linha do tempo e a linha da esfera
e entras ao te
deixar levar
por aquilo que
eras e voltas a encontrar
e a tua cadencia
o teu ser de eloquência
pleno agora
preenchido
de pois de ter “estado”
humano e de ter sido “vivo”
assim de novo
vivificado,
assim de novo “ascendido”
integrando
sendo glorificado
no
mais antigo
destino
entre o mais antigo
caminho
que leva
ao que transluz
que é luz interna
preenchida pel’opção
certa
de instrumento a
se afinar
para ir
integrando
orbes celestes
entoando
antífona sublime
e subtil e suave cantar
qual a força
qual montanha se erguendo
humilde qual terra fértil
nos comorzendo
qual onda
mais pura e mais alva
que se levante em fermosura
e
em tremura
na terra descalça... nos afaga e nos ama
qual a gente
que seja livre e ridente
por dentro
certamente
por fora
discreta
uma que levante
a
bandeira vivente
da
vida
em
vida
de dia
corrente
qual água pura que escorra
qual nascente que vida discorra
qual coração que vida em vida jorre
qual a mão amiga que em vida
diga
que a vida não morre
tão simples
e humilde
qual brisa a nos
trespassar
nos alimentando
por dentro
em sonhos
tanto...
tantos...
iluminando momentos
dos dias
intensificando
horas
e
sintonias
melhoras
entres seres
humanos
senhores senhoras
dos
dias e noites profanos
esses seus por propriedade
por propria ideoia e vontade
em
verdade
"seus" dias e noites
são tão teus como meus
sendo os tempos e os momentos como os finos evencidos véus
sendo filhos e filhas da vida
em
forma humana
ainda
sustida
assim festejando
a vida o amor a força do mar de amar
celebrando
ser qual onda que avança
qual orla branca que nos alcança
que nos lava e transforma
e
espirala
em qualquer forma
que sendo calma e serena
assim em vida
se
deposita
suavemente
a
nossos pés
vida humana
inteira
assim
humilde e alta declara
afirmando
(sem dizer nada tudo dizendo
para quem estiver renascendo)
seendo assim
qual
vida viva
vida liberta
"ser vida" que convida a viver e abrir
a porta que esteve sempre aberta
e
assim
voltar
a
ir
e
lugares
dispares
que apelam sem
vera razão
tambémsão estes
tambémsão
que unificam e
estabelecem pontes
entre o sedente
o que está
jacente
o que tem sede de
unificação
e os lugares e as
forças candentes
interiores
de puro coração
e suavemente
quase “pela mão”
levando e elevando
em semelhança nos
olhando
sem que se vejam
por aqui estão e
guiam caminho e via e coração
por sintonia e
afinidade
para a luminosa espelhada
cidade
Guiando passos
Já sem peso u
ecos
Entrando na distancia
Sentindo suas presenças
Cada vez mais próximas
Mais intensas
Se intenso e
subtil
poderá algum dia
rimar
uma forma diferente
de amparar
saber ser amar
suavemente
qual bruma
Te envolvem
falando suavemente
acolhem
E
Devolvem
A luz e o brilhar
ao teu terno e
eterno
afim olhar
E vês o que antes
era velado
A natura
brilhando em quase todo o lado
Algo te foi dado
algo em ti
reacendido
Esperança e vida
e fé na via
Do que ainda não “sabias”
nem tinhas “vivido”
de volta ao coração
à essência e centro e foco da crianção
de volta a crer
em alvos seres - que são como tu os vires - e virás a ser
olhar no coração
olhar no centro que nos ajuda a seguir
a crer
a
procurar
a via
o caminho
a seguir
e a
meta
a
via e a meta
a se
alcançar
E os pontos ainda
por ajudar a crescer
como pequenos redutos
de sombras
Que a terna e
interna alvorada
Ajudará a espairecer
Sem se impor
Sem vergará
apenas por o ser
SER DE AMAR