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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Flor de Amor



Sendo
Assim qual humano sustento
torre mais alta e pura
vivo fundamento que o tempo apura


 



Assim complementam a existência
Dos que vivem a vida na viva ciência


Assim o entramado mais complexo e extremo
O mais delicado que temos


Aquele ser de candura e louvor
e
de
 fermosura  e valor




Um e outro
qual 
chamada honrosa

que se mostra e se vive
qual forma charmosa

assim se veste e se despe
assim se investe
da
luz clamorosa
seja assim dita e chamada

Rosa













No princípio
Se erigiram
Duas colunas

Assim se extinguiram

Cada uma
Iluminava

Uma parte
Da barca

Da esfera

Da linda e bela
Tal qual ela era







Sobre a anel
De ser e saber

Nas suas raízes profundas

Se geraram
Árvores vivas

Que entrelaçadas
Irradiavam juntas



Qual a melhor?...
Assim se esvaiu

Harmonia

que desde sempre
as uniu




Assim em duas formas
Aparentemente igualadas

Foram em si mesmas Preservadas

As luzes devidas 
mais não honradas

Uma em cristal e diamante
Amuleto triunfante
De gente que andar
Andava errante


Outra para quem assim se dispôs a enraizar
Vida a plenitude que assim optou por plantar



poesia d'alma plena
Blake e a negra pena
a saudade
do seu lar
o caminho e via
para regressar



assim se juntam
seguem

assim em vida e amor
se 
perseguem

assim  juntos

sua luz em nós reluz

assim 
a noite escura e fria
entre estrelas de sonho e magia
se faz atravessar

qual barca silente
navegando de volta p'ro lar

(esse tal lugar
além tempo
esse tal "facto"
além "fundamento")






Outra forma e via
que a força da vida seguia

Em duas barcas
Simples
Ancoradas

Seguindo
As vias
Eternas



Por sempre
Para sempre


Qual duas
Almas
Namoradas



Conjunção

De plenitude

De vida e valor e virtude

Conjunção de plena opção
De vida e valor e coração




visto de uma maneira
verdade
visto da outra
amor maior
em 
verdade







Entre as sombras
Suas raízes
Matizes

De vidas passadas
Belas e honradas

Vidas

PRESENTES

Candeias acesas
Entre a noite mais escura

Sabedoria assim
bem presente
Qual rio de água pura e viva e corrente

Assim se perfazem
Sendo uma

Assim são
vida e obra
Qual nenhuma


Assim
Parecem ser

Assim aparecem e se fazem desaparecer

Tal qual sombra velada
Assim oculta para quem a quer ver encerrada

por tantos e tantos ao longo da história
Foi bem guardada e venerada

Luz firme
Luz preciosa
Luz da via e vida
A mais luminosa

Essa força suave e subtil
De véus qual olhos teus
em cantos meus
Tantos
Quantos

mais de mil

Que se fazem esse perfazem
nem se rasgam
apenas
se
trazem

em
prenda
a
quem bem aprenda
quando assim
 bem entregues

Apenas
a quem compreenda
por dentro

a viva senda

viva via
vida
viva
 segues

Sendo
Assim qual humano sustento
torre mais alta e pura
vivo fundamento que o tempo apura

Assim complementam a existência
Dos que vivem a vida na viva ciência

Assim o entramado mais complexo e extremo
O mais delicado que temos

Aquele ser de candura e louvor
e
de
 fermosura  e valor

Um e outro
qual chamada honrosa
que se mostra e se vive
qual forma charmosa

assim se veste e se despe
assim se investe
da
luz clamorosa
seja assim dita e chamada

Rosa






quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

VALINOR







Qual coração pulsátil
assim

Gentil

Nos
chama
Lentamente congrega
Eleva

A si
semelhança plena

E
– em pureza -
Degrau a degrau
Se acenda
A tocha que de novo
Prenda
Em si
Chamada
Pura
Chama de alvura
Que se sente e se vê
Qual fina aragem
Que nos permeia e nos dá asas e verdadeira coragem
Essa que preenchendo por dentro

Qual vento

Alimento
Assim nos ajuda chegar
Lento suave

Silente
A esse nosso lugar

Respirar por todo o sempre
Respirar e transparecer
Luz e vida e plenitude
Mais além do que se pode descrever

Essa que é em nós
Desde sempre
Esperando o despertar

Essa que assim se expande
Se estende
Para bem de quem assim se precatar

Suave
Silente
Qual brisa
Nos aprende

E assim também se deixa saber

Palmo a palmo
segundo a se parar

Eternidade plena a se reencontrar e entregar

Vencendo a aparência
Vencendo a resistência

Que parece nos impedir de chegar

Ali e onde
Já sabemos
Que desde sempre

Permanecemos
assim
voltaremos
a

estar


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

SERE (ES) DE AMAR - PT I


além do gelo o estio
se encontra o brio do bom epuro amigo
que nos toca sem se notar
que nos abriga semse revelar

manto branco a se fazer erguer
manto branco em vida a suceder




desfazendo geadas
transformadas
numa alvorada dourada

qual capa que vestias

quais vidas
em
vida

 que ainda se encontrava velada

sobre ti
sobre mim
assim a deixarás
atrás


e o sonho mais simples
de
paz
e de
amor
ouviras

por dentro e por fora
te
enamora

se enamora em milhares de vias
devidas

entrelaçando perspectivas e olhares amplos
sentido vida e via e obra
tanto…
tanto…

pela frente o que te chama
atrás fica o que por ti clama

sempre eminente
mente
PRESENTE

E no teu olhar ausente
Pairando entre água de rio
Corrente

Entre o teres entregado
Força vontade
e o que tinhas por dentro pesado

assim esvais
E
vais..



um som no vazio
uma melodia 
por entre o frio

uma "coisa"
dita
qualquer

um milagre
dia a dia
em 
nossa frente
por 
dentro a se suceder
ver o mundo assima espiralar
e abeleza interior o mundo e cores vias pintar
sentir as flores
quais folhas 
de estio 
a descair
e saber que são qual Primaveras
 vivas... veras
 de novo a se fazer vestir




que nos eleva
e nos fala

sobre o que ainda
ainda
é
tanto...
tanto...
e em nós
crê

poderemos
ver  ouvir
e saber
tanto e quanto quisermos em nos guarnecer

agora
PRESENTE

de se ir além mente
regressar

descobrir a via e caminho
para ir e voltar...

vir
chegar
ser
"cantar"
(contar cantando nada dizendo, asim dizendo tanto)

viver

tanto...
tantos...



Qual pena
jamais pesada
balança de justiça
encerrada

Livre
Pairando já aspiras
Entre divinas graças admiras
Imagens de soslaio
Quais reflexos de vidas de outrora
Quais faces em rosto das que o ser se enamora
Reflectidas e m mil e uma perspectivas
Diamante da grande face

Faces tantas como as olhares
Puro divino virginal
Como não há igual

Subindo e indo
Vais pressentido
O eco em teu redor
Canto eloquente
Transcendente
Que trespassa teu ser original


E o chama
E por ele clama
através
de um algo que não vês
que 
- te contemplando - 
por dentro e por fora 
- te amando - 

tanto
tanto

asssim te respeitando
entre as linhas e curvas e opções que ainda não vês
acerca da vida e verdade 
em essencia 
que também assim és

assim sendo
trespasado

onde quer que estejas ou o que quer que sejas

aqui além em todo o lado
força da vida
que é

em ti mesmo
em ti mesma

"escondida"

esperando o ser reconhecida
entre o deleite e a mansidão

abraço de vida 
além da maior humana opçao

ser de amar por ser de amar
entreçando 
via e vida e virtude 

tanto...
tantos...


sendo qual caminho a se partilhar
sendo qual forma nova
de se reaprender a ver e olhar




Nessa miríade de espelhos sem igual
De transparências de arcos, de traços, de finos laços a se entrançar

Deslizas suavemente
Qual brisa tal bel presente
Deslizas se suavemente tocas sem tocar
As casas
As divinas casas
Dos que desde o centro
Ao centro te estão a chamar

E suavemente os sentes
Suavemente as vês
Imagens puras
Daquilo que “tu” – em essência – “és”

Ridentes sem tempo nem idade
Seres presentes gravados mais além vacuidade
Gravados do outro lado do véu da via do caminho que se percorria
Esse teu, esse tal meu
Esse que é de todos
e de ninguém
parecido ao de todos os dias

por ser assim em todos diferente também

Sem definição para a palavra ascendes
Entre o fino sopro

Admiras

A obra

Tão vasta extensa

EXISTENCIA


para "elise"um
tal como uma ode
de "nona"
sinfonia
que já se ouve
dia a dia

tal como um coro de vozes
que se sentem
que convergem 
na gente toda

tal como um apoteose
quando o momentoem "crescendo" é chegado
quando o o coração 
de 
novo

LIBERTO

por seu vero nome
é 

em 
VERDADE CHAMADO

Entrelaçada em fina dobra
Da realidade presente
Da realidade aparente
Mente
Ausente

Fina ciência além consciência
o
Presente
que
assim
em
verdade

em
maioridade

encontrarás
seguindo o caminho
esse tal antergo
“ninho”
de novo
reconhecerás

entre as harmonias
sentidas,
assim sendo tu mesmo
assim te integrando e pertencendo
assim – de novo - sendo

harmonias vais sendo e integrando
em
vivencia e existência
novas e vivas

tanto…
tanto…
sintonias
do grande canto
do grande manto
do grande melódico que nos espera
cantando a vida a linha do tempo e a linha da esfera

e entras ao te deixar levar
por aquilo que eras e voltas a encontrar
e a tua cadencia o teu ser de eloquência
pleno agora
preenchido
de pois de ter “estado” humano e de ter sido “vivo”
assim de novo vivificado,
assim de novo “ascendido”
integrando
sendo glorificado
no
mais antigo destino

entre o mais antigo
caminho
que leva
ao que transluz

que é luz interna

preenchida pel’opção certa
de instrumento a se afinar

para ir integrando
orbes celestes entoando

antífona sublime e subtil e suave cantar



qual a força
qual montanha se erguendo
humilde qual terra fértil
nos comorzendo

qual onda
mais pura e mais alva
que se levante em fermosura
em tremura
na terra descalça... nos afaga e nos ama

qual a gente
que seja livre e ridente
por dentro
certamente
por fora
discreta

uma que levante
bandeira vivente

da 
vida
em 
vida 
de dia 
corrente

qual água pura que escorra
qual nascente que vida discorra
qual coração que vida em vida jorre

qual a mão amiga que em vida
diga
que a vida  não morre


tão simples e humilde
qual brisa a nos trespassar

nos alimentando 
por dentro 
em sonhos

tanto...
tantos...

iluminando momentos dos dias
intensificando horas
sintonias

melhoras

entres seres humanos

senhores senhoras
dos 
dias e noites profanos


esses seus por propriedade
por propria ideoia e vontade

em 
verdade
"seus" dias e noites

são tão teus como meus
sendo os tempos e os momentos como os finos  evencidos véus


sendo filhos e filhas da vida
em 
forma humana
ainda 
sustida

assim festejando
a vida o amor a força do mar de amar
celebrando


ser qual onda que avança
qual orla branca que nos alcança

que nos lava e transforma
e
espirala
em qualquer forma

que sendo calma e serena
assim em vida
se 
deposita
suavemente 
nossos pés

vida humana 
inteira 
assim
humilde e alta declara

afirmando
(sem dizer nada tudo dizendo
para quem estiver renascendo)

seendo assim
qual 
vida viva
vida liberta

"ser vida" que convida a viver e abrir
a porta que esteve sempre aberta
assim 
voltar 
ir



lugares
dispares
que apelam sem vera razão
tambémsão estes
tambémsão

que unificam e estabelecem pontes
entre o sedente
o que está jacente
o que tem sede de unificação
e os lugares e as forças candentes
interiores
de puro coração
e suavemente
quase “pela mão”
levando e elevando
em semelhança nos olhando
sem que se vejam
por aqui estão e guiam caminho e via e coração
por sintonia e afinidade
para a luminosa espelhada cidade

Guiando passos
Já sem peso u ecos
Entrando na distancia
Sentindo suas presenças
Cada vez mais próximas
Mais intensas

Se intenso e subtil
poderá algum dia rimar
uma forma diferente de amparar

saber ser amar

suavemente
qual bruma
Te envolvem

falando suavemente
acolhem
E
Devolvem

A luz e o brilhar
ao teu terno e eterno

afim olhar

E vês o que antes era velado
A natura brilhando em quase todo o lado

Algo te foi dado
algo em ti reacendido
Esperança e vida e fé na via
Do que ainda não “sabias”
nem tinhas “vivido”

 

de volta ao coração
à essência e centro e foco da crianção
de volta  a crer
em alvos seres -  que são como tu os vires - e virás a ser

olhar no coração
olhar no centro que nos ajuda a seguir
a crer
procurar
a via 
o caminho 
a seguir
e a 
meta
via e a meta 
a se 
alcançar





E os pontos ainda por ajudar a crescer
como pequenos redutos de sombras
Que a terna e interna alvorada
Ajudará a espairecer

Sem se impor
Sem vergará
apenas por o ser


SER DE AMAR