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sábado, 8 de novembro de 2014

Três formas de se dizer apalavra amar - amigo, esperanto - amor em todo o recanto



coroas de outrora
caricias quentes de mãos presentes
que curam
com coras simples
entre gente as humildes

nas palavras que traduzem 
a essa mesma essência conduzem 
essência do lúmen do gérmen da semente
em nos contida em nos plantada
em nós sustida



dons antigos das coroas do carvalhos e dos milhos
e das cocas e das bolotas e das "carvalheiras"
hoje tão desconhecidas como "ignotas"

das vides que falam da vida que celebravam



quem canta na roda
e canta à beleza da vida
e diz que a rama mais bela é a rama mais amiga

quem diga de forma eloquente
áo mundo inteiro desde dentro da roda e
e a toda a gente

que maior riqueza nem é ter, nem possuir
nem saber

seria assim o beber 
agua pura e livre 
de todas as fontes

jorrando encanto
enquanto a canto

jorrando livre do coração sem pranto

passando de mão em mão
passando de braço em abraço
à roda da vida

que se dava
em volta da vida se partilhava



entre as pétalas brancas
entre  escuro da noite silente
brilha a esperança
brilha o ser adulto e criança
entre a roda viva das nossas gentes...


um beijo passado
de irmão a irmão

em malga de gentes simples
vinha de água agreste
terra nossa, terra Humilde

água pura
de fruto silvestre
que nós vida´tanta assim nos deste

que assim se faz
entre a roda que compraz

essa de irmão a irmã
em beijo silente

que não se compromete
sendo serenamente

depois se retirando
sem marca deixar

silente ....nunca mais ausente

beijo de mão em mão

vinho partilhado
de coração a coração

flores entre a luz douro e o verde claro, flores entre a luz transparente o seu saber prateado

aires de vida, aires de saber, aires de s«nossas cantigas, aires de bem saber viver



e fui
nessa mesma taberna
de beijo passado entre malga
de mão
de irmão
a irmão

fui lá pelo vento

fui e vim pelo mesmo ar

fui pelo sopro do mesmo espírito desse momento
algo que a todos une
enquanto nos estivermos
a cantar, encantar
 e em silencio a nos falar

mesma fala
mesma forma de a contar

uma roda
de alguém que pousa
o pé
a ponta do pé
para dar sinal de começar...




marés Uxias... Maruxas e Uxias as de outrora
como as de nossos dias
feitas senhoras ao se ter deixado
seu nome esquecido assim mantido e ao Mar de Mar ligado

às ondas de vida
de vida boa e viva ligado

entre a floresta
no alto penedo cantado
à beira mar sempre assim contado

sempre em luar reflectido entre as ondas do mar devido
assim celebrado


cantando em silencio 
anos assim esperando
como os carvalhos em silêncio
nas carvalheiras... velhas... esperando... 
faz tanto... faz tanto...

casaemntos luzidios
sem coroas
sem espinhos
sem ouros que se usassem nem anéis que corações marcassem

coroas de flores silvestres
Aneis de fitas que se entrelaçam
como nas danças das cocas que se celebrem
Ai por onde caminho de estrelas ainda bem passa...


flores de vida e sperança
flores que tempo ou mal algum alcança´flores de vida e virtude´virgens que o tempo alude
virilidade
gemas da vida
assim traduzida além idade

flores de vida´da nossa verde terra
incontida
flores das nossas corredoiras 
onde corria a vida
entre as flores mais simples
e os pés mais humildes
de tez e nudez assim investidas´brancas e solitárias
passando pelas horas mais apagadas´com brilho de vida
de flor garrida 
assim ainda lembradas
ém nossas melodias 
em nossas pequenas vilas
ainda assim 
ainda ali resguardadas

meigas caricias sustidas
mãos de gestos candente
gentes que falam pelas noites
em pequenos espaços
assim eloquentes

restos dos nossos dias
e das nossas gentes


Flores de viva lembrança´meninas que apelam de novo à esperança
cabelos em olhar de alb'vor´vida e honra ao mais sagrado amor

e entre cores diversas
de arcos íris
de vidas submersas
se erguem é se reescrevem no ar
quantas cores podes tu contar
na cor una
de amor
que se esconde na palavra 
do arco de amar?



flores vivas
tão garridas
com suas mãos transformando
reformulando

as nossas comuns vidas
assim  cuidando

amparando
desde o outro lado do véu
revelando

o primeiro olhar facilitando
o primeiro suster em colo de ventre assim lembrando

levando a vida por caminhos de vida
vias antigas de novo despertando
estando elas assim tão perto
estão tão longe
quanto se queira
quanto se espera
quanto se deixa que regressem dos lugares 
onde permanecem

esperando...esperando...
estando assim perto
tanto...
tanto...

parecem elas longe
da nossa cultura que canto...

seres que são de dom
do de curar
do de saber
do de falar
por dentro e por fora
o que mais ninguém consegue
ainda
 ouvir sentir ou ver

são os seres de outrora
meigas - antigas
que permanecem escondidas
aguardando
e guardando as vias antergas  
amigas
que nos dizem a nós tanto...´tanto...



pequenos lugares´cantares´seres de saber para mais não esquecer
livres e inocentes como pombas
céleres subtis como serpentes
da vida que paira e se entrelaça
entre águas desta nossa terra
essa que por todos nós passa

que limpam as veredas
que deixam as colheitas plenas
que são benéficas
e amigas
destas nossas terras
ainda desconhecidas...

são sabedoras da vida
mãos do cuidar
como as de branco hoje investidas
vestidas de verde
para quem as queira olhar
nessa outra terra
além da margem
que nos une
quando diziam nos separar



são serpentes que se entrelaçam
na árvore da vida
e a vida abraçam...

mantém além quem as veja frias
horrendas, sem graça

mantém ali mesmo quem
as olhe
com olhar de coração se entreveja
e em reflexo da amar
passe além do medo que se almeja

e sendo um
com a vida
a vida abrace

é jorrando vida
desde o coração contida

convide outros a viver a razão
de voltar
de lembrar 
a via esquecida
que todos
por dentro
parecemos portar...





seres do eterno saber
do dom de amar e não esquecer

guardiãs e guadiães
de vida
e do coração

da via anterga e ancestral

que paira entre os carvalhos
de Triacastela
entre pequenos templos vivos
nos que ainda falamos "nela"

dos outros
oiros da nossa terra
das lindas linhas de luz vera
por onde passam milhares por dia
procurando estrelas de luz luzidia

quando de noite a sua luz se vai encontrando-se as gentes
que ali sabiam´que ali cresciam´que entre as raízes e as copas verdes
e as luzes prateadas´dia a dia´noite após noite seguiam´
e em canto smaenos´
em coroas de ser
sem reis a preencher
curavam sem mais saber

e se erguiam´dia a dia
seguiam´sem se mexer...




coroa da vida feita 
pelas mãos mais fermosas
pelo primor de amar
uma vida inteira
a se mostrar

sementes da vida garridas
 são elas vida
deste nosso lugar 

éis a coroa de rei
eis a coroa de rainha
escondida para quem a possa achar

como a espiga mais prezada
rainha de vida
prenhe de vida
sem mais nada

a decorar

nem ouro nem bronze´n«em ceptro nem trono
assim entre nós, amar a vida é amor é patrono


espigas como  aRomã
que anunciam a fértil chegada

da vida mais anciã...
senhoras da via e da virtude

que guardam com sua sabedoria
aquilo que o povo oclude

por hora assim disfarçadas
por hora assim resguardadas
algumas em aldeias "olvidadas"
outras em recinto e instituições seladas


uma simples flor azul´pintada por mãos de criança
que traduz a vida inteira
em prosa e poema de lembrança

são as mãos mais antergas
são as mãos que nos tenham
são as mãos que concentram 
o saber da terra, da vida e via de se bem viver

que assim nos amparem e resguardem
equanto nosso tempo se faz tempo
e tempo e amizade que se comparte
tal como era dantes ém mil e uma formas "d'arte"



de olhos bem atentos
percorro a nossa aragem

resguardando o que sinto
por sempre
património sem imagem

imaterial posança
doce e bela criança
como vida em braços sustida
como a nossa comum e eterna forma de vida

assim esbatida
perdida óu esquecida

se não resguardada
se não cantada
se não evocada 
de  novo assim mesmo amada

raio de um sol
uma luz maior
celebrada
de noite ou ao luar


luz de sol ao luar - luz de vida em nos a se transformar
entre serras do lugar
entre gentes assim a celebrar

seja dia
eja noite

estrela de esperança´brilhando na fronte

seja noite´seja dia
esperança perene
mais não fugidia



hei de sempre
sempre te amar
Rosa da vida em mim a se transformar

a se transformar em mil e uma pétalas de luz 
a nos iluminar
gotas de água festiva

caindo sobre quem viva
essa nova vida a vingar
Essa nossa vida de novo  a se entrelaçar

 sobre nós de forma intempestiva

vai
guarda

vai
trata

cura e embala

ó que de nós melhor diz
algo de que a alma fala
´
vai e confronta
aquilo que nos defronta

´com suavidade de criança

num gesto se termina
e se assim em peito se ilumina
 a vida mais fina´
ainda lá dentro encerrada

com toque de vida
é voz d'esprença

em nós vive essa arte
essa ancestral arte
de cantar, de ressoar
esse amor em qualquer parte

de curar ao se tocar
com tempo e arte

de falar vozes mil
até encontrar a que apele
em ti e em mim

ao despertar desse fino jasmim 
essa flor de vida ainda dormente

esse dom vivo plantado
sustido entre toda a gente
dizendo amigo amiga
da vida

eis nossa raízes nossa dura cerviz
que se estende desde o profundo da terra

compreende tanta a e tanta gente
baixo os braços e o abraço

da árvore que nos ensombrece
pois nos embala
como um ventre

no que se permanece
assim silente
assim eloquente 
assim sempre sapiente
nunca perdidos
sempre PRESENTES

da vida
pela vida
vida somos

vida que se anima em cada momento que a evocamos
à cuidamos e lhe damos atenção e foco e devoção 
entre o tempo 
assim nos complementamos,...



a se mostrar

nas argas antergas
uma senhora que guarda a vida
com semente de espiga

baixo o braço guardar
como guarda "EVA"semente e vida
à própria vida no seu mais alto pilar





é dessa torre devida´dessa torre vestida em nós
no dia a dia
é dessa torre de agua viva
que desde o céu jorra
que chega à terra e que terra jorra
é dessa torre viva que anima 
que vibra que tanto ri como añora


que tanto se despe
se investe de vida é a vida namora
que em ti é portada
como chama de vida sagrada

é a mais alta torre a achada 
em todo o mundo assim falada
 de formas e cadencias diferentes
ainda assim candente
ainda assim
sempre
sempre renomeada


que canto
que invoco com encanto

essa que não se esvai nunca
preenchendo o tempo de vida
em nós se faz vida preenchida 

quem assim a tem em si prezada
canto regio em prece de silencio rezada

por toda a parte vista
nus e assim trespassada
por tua fina e suava mirada

por ti respirada
por ti transpirada 
em nós assim de novo entronizada

respirar essa vida que paira no ar
que assim se partilha
feito em beijo de lábios sem se tocar

beijo santo antigo 
esquecido
em palavra "amigo" sustido
partilhado pelo mundo inteiro
pelo mundo inteiro esquecido




eu vou comer do teu "pão"
tu dás me a força - OH VIDA
eu dou-te esta minha forma e intenção...













RECONHECER uma entidade
sem Deus nem verdade

numa forma de se nomear
numa forma de ser de se fazer ver e de se falar

numa forma antiga de se cantar

numa forma viva além da perspectiva que diga
que transcenda a noção de amar

sendo assim forma de vida 
é VIDA EM VERDADE A SE MOSTRAR

assim cantada - assim prezada

assim rezada
 sem se rezar
assim dita assim explicita
que esse algo nos transcende
vai além mente
e está sempre PRESENTE  a nos EMBALAR

ABRAÇO TÃO SUAVE E QUENTE,
abraço entre a gente corrente
qual rio de vida amais não parar



que sobe e desce´que se desvanece assim pairando de volta ao seu céu assim penetrando´no teu templo cantando
depois se esvaindo
sendo mais do que tu e do que eu...

como chama de vida ,investida
em gota silente  em rio das vidas caída

transformada em água que flouída
regressa ao eterno céu de amar
ésse tal mar interior
que se descobre por amor
essa tal via esquecida
porta de entrada ... mais não saída

assim reencontrada
quando se pensava perdida
assim de novo achada
quando estava entre nós esquecida

quem nos anima a continuar
tão suave e subtil
sua forma de ser mais de mil
sem ver como nos trespassa e nos anima
além da chama e da hora que passa


que assim se poderá de novo achar
reflectida
sustida
luz de vid
 amais não contida

nessa palavra amiga
a entre tudo e todos se dá

sem se pensar
nessa mesma mão estendida
oferecida
sem mais
 esperar

nesse gesto de embalo
 como se de um recém nascido - assim ta falo
em colocravado

coração a coração - sustido sem razão
 a se falar- a palpitar
a celebrar sem se notar
vida à vida a se recordar...

VIDA NA VIDA´DE NOVO A DESPERTARÁ ÁRVORE MAIS FLORIDA
EM FRUTO PLENO´PRESTES A SE TRANSFORMAR













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