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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Britonias... nações de Breogán... pequenas estranhas e lindas pedras - vivas - a se mostrar

Flores garridas de mil cores vestidas
Tal como Como as novas fotografias
Oscilando, vacilando em nossos dias
Entre Ruas qual vitrines nas paredes






mãos que suportam vidas
vidas entrelaçadas
sustidas

mãos em mãos
de irmãos
coração em coração
que rio transpareça o brio
de se ir além do frio
e vida nova encontrar?

quem nos há de assim bem namorar
e em vida - vida nova ajudar a germinar?...

Como as pinturas
De outros dias
que nos falem
de outros saberes


São lindas assim se mostram
Por vezes tal como espinhos
Para de quem tanto gostam:


tu que sabes
por dentro tensa vida e a linha
que se perde entre o labirinto
e que em ti
luz de amar
assim não se definha..



Para se saber colher, assim olhar, ver
Eis na sua subtil e silenciosa maneira
De em silêncio se fazerem entender;
Sendo qual  Rosa de Vida Verdadeira


qual a torre mais alta
de verde e azul de ceu coroada
qual o rio de vida que é meu
e qual o rio de vida 
que de vida é estrada?...


Para se chegar, devagar
Aspirando esse aroma,
Que nos colocam no ar;


falas as águas
e os seus rios correntes
falamas brisas
e seus lindos verdes... assim tão pungentes
Pinheiros, pinheiros meus
que se estendem
qual mar de amar
qual verdes olhos teus

Assim se expandem os ares
e os cantares
por todos os consagrados lugares

entre o outeiro livre e vivo e derradeiro

entre a mais erma pedra de "embalar"

entre o lugar mais quieto, sereno e ameno
e a luz do teu abraço a me embalar...


Para apreciar
Com detalhe
essas pétalas
A nos acariciar


qual nunca se vira
que navega a barca dos sonhos
que em roda viva
nemvira
que em roda de fadas
nem fala

que parecendo triste
qual dama clara
logo desperta
qual luz de alba

que estando silente
sendo sempre presente
a terra toda assim nos embala

luz de vida
diafana
sustida
sem ser reerguida
nem por força nem por nada...





A vista por dentro em suave sustento
Essa Vida em nós, assim a se embalar;




nau de vento...
au de quem voga na imensidão

está longe da mente
e perto do coração...


oceano a rugir de amor... o teu beijo
acode à terra jucundo

como um beijo cantado 
nesse oceano de saber 
e bem querer
tão profundo...

profundo como o mar
alto como a esfera a tremeluzir
celeste

sendo esura 
seja por nós iluminada
iluminada

noite antiga
assimpor sempre nomeada...

na alvorada de luzes mil
de sorriso e esperanças a se reunir

da terra a profunda
a mais antiga raiz...

eis vida nossa transformada
em terra de vida
dessa nossa vida 
antiga 
marcada..
.
pautada de liberdade
qual livro aberto
assim para quem livre vivo e desperto

em cara manifesta
sorriso de vida em lágrima de alegria
transformada

vida assim entrelaçada
entre catares e fados
entre os ares
de seres livres
de seres bravos...



Como ver mãos entrançadas
entre as árvores antigas mai snão nomeadas?

como ver seres curmáns
entre hinos que apelem a sermos irmãos?

como ler nas entrelinhas
daquilo que por dentro adivinhas?

que tudo e vida em teu redor
e tudo te fala com voz maior?










A se mostrar… 
pouco a pouco;
Devagar, como numa Primavera
De luzes veras



Rosas de virtude
rosas de vida
neste sentir
de nação nascida

rosas de virtude
velada
garrida
e escondida
para ser amada
e prezada
e de novo ser vida..






Tímidas como donzelas assim do sono a despertar
Assim se abrindo, e por dento se deixando olhar…


canta o rio
brua o vento
tudo fala em teu derredor

é bomque despertes
para a tua luz maior
essa tal luz de amor

que estando presente
estando completamente presente
algo de ti também lhe fala
assim a saúda
assim te transforma

nem que o diga a terra
nem que o diga o mar
nemque o diga o vento
que se faz ser palavra 
em teu seber respirar

nem que o diga a rocha
que se acende ao luar
nem que o diga a vida
em verde
em teu redor a se mostrar

lume verde que se reflecte
entreas margens de um rio
que entre ramagens se esvai
corrente
para uma tal ria 
que assim sorria
e que me verde o não desmente

algo estranho que se compreende
á medida que se transcende
a porta da mente

algo que nos liga directamente
sem ser mais do que vida
vida em viva semente...




Assim também nós a crescer
Pouco a pouco, sem se notar
Sem se se saberem
em lugares escondidos a serem,
canteiros Vivos assim a se juntar



ao Minho
ao linho
à vida de amar
de ir e voltar

qual a fala
qual  alinguagem
que se ouve sem se escutar
que nos fala
ridente
qual riso eloquente
pairando em brisa
sem se notar

qual a Brisa de mesmo mar de amar
qual o que nos anima
por dentro
em alta estima
se faz vida

assim em nós a se transformar
em palavra viva
em ecos de sublime
vapor de amor

calor humano a se transformar
eis a rima
eis a sina
de um mesmo povo a se falar

do verde das águas
do verde de amar
do verde da terra
do verde de se olhar
e em verdade se mirar

e admirar

re- encontrar


Como ramos floridos
Dos arbustos antigos
que a própria Vida
e
fez assim preparar


(britonia amiga
d'el rei meu amigo
ouviste notícia
sabes que lágrima esquiva
assim entre nos se vê renascer?)

De dia
te nego
na noitede luar mais profundo
em ventre te carrego
qual afrase mais estranha
qual ad«frase mais original
se beija o ocano
verde teu solo verde e fértil

se beija a terra verda
nossa
algo que ascende
desde o sul a norte
desde este a poente

uma linhagem
que mantem
e, voz de "ecoestridente"...

quais briosas cordas
de harpas de "breogan"´cantem lgum dia
o que apenas nós sabemos cantar?


por uma lágrima
de alegria
um dia
nos juntaria
toda a vida e cultura
que ainda temos por recordar...
e juntos abrindo asas
em verde de "altura"
de novo voar...



à torre mais alta
à casa do pão
à terro exaltada
que exista 
onde algum ser ponha a mão
(no meu peito
este jeito
de te "querer tanto")





por uma lágrima

gente de água e mel
gente de riso que se inspira
entre a maré

entre o verde
claro  epungente
da terre em derredor
em vez de dizer vida
dizemos amor


em vez de dizer alegria
em chama de lágrima viva
ouvimos canhoes a combater
será que o coração se poderá
assim tão depressa esquecer?

"aos canhoes!"...
aos abraços...
aos mimos
rezados
baixinho dentro de nós
qual capas negras
esvoaçantes
de andurinhas de hoje
tal qual as dantes

entrega de vida
por alegria
assim traduzida
em cantar popular
que traduzuza a nossa vida
assim cantada
pelo mundo inteiro espalhada

e ainda nem ouvida

DE ALEGRIA
que alegria

morrer de alegria
uma forma "nova" de "esvoaçar"

estendendo o xaile nochão
o xaile da tradição
da mãe a avó
deixa-se
emconfiança
assim transcender
assom trespassar
pela suavidade da brisa
edo luar

um xaile assimestendido
pela tradição mais antiga
assim entendido...




E nos segredando
Convidando
ao ritmo do passo
esse  nosso passo,



frente a Bretões
e espigões
a norte marcados

ir e avançar
e deixar os canhões "estacionados"

contra quem os transcreva

que aqui em vida se reescreva
a linha de origem á sua versão original...


Bretonia - circulo de vida estranha
que toca
toda
verde
a Bretanha assim para nos despida

entre linhas
de linhos
e de vidas

entre cantos meigos
escondida

em meridianos de horas verdes
assim transparecida

circulo de luz e de vida e de cor
algo que toca
de este a oeste
de norte a sul
por amor

algo simples
e cálido
e humilde

e verde de esperançosa alvura
qual cálice
que de verdor assim se apura

que nem se nota na tal bandeira
a mais pura

que é branca e celeste

entre uma terra
que nem é estéril
nem é agreste

lembramos nós por amor
em bandeira nossa seu verdor

assim cantamos
desde sempre
o que é "segredo maior"

o que uns escondem
outros mostram
o que uns mostram
outros escondem

e a Britonia
se vai ficando
e zanga
se vai desde sempre
namorando

linhagens verdes
de berço nascidas
tareixas
assimesquecidas
britonias antergas
entre as nossas linhas
de norte a sul
de abaixo a cima...




a caminho desse tal abraço:
tanto o que é ali esperando!....
esse o caminho a nos abeirar
nesse ritmo,  cadencia suave

vidas de novo a saber dançar



qual gaivota
em braços e mão
qual livre e vivo
e resguardado coração..









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