Mensagens populares

domingo, 11 de janeiro de 2015

As linhas entrelaçadas nunca mais serão separadas


era uma vez
uma mensagem
que ser algum fez

nem escreveu
nem em pedra ou tabua
ou papel
lavrou
algo que
desde sempre
e por sempre
por dentro levou...




mensagens
de 
vida ou dinheiro

de 
amor 
vivo à vida

de 
amor verdadeiro

em 
bandadas de pássaros
livres
voando
assim 

de 
vida
nos 
trespassando

por
nos dizer
por dentro

tanto...
tanto...

nós
com eles
asim sem partir
sem chorar ou rir
sem deixar de ficar ou ir

assim
abraçados
qual mesmo ser 
em 
abraço
de 
dança
marcados

sem marca assim a esvoaçar
sem deixar de rir
assim 
a
dançar

por entre a vida
entre 
o dia a dia 
a nos 
"desafiar"

regressar
avançar

indo
além das horas e das pautas
nos 
reencontrar


os elógios
deixar de procurar
pois quem nos procura

assim nos faz bem parar
esvaindo azul celeste

além do que alma em peito assim se apreste

céu inteiro iluminar

com 
uma palavra
de 
vida
e a 
força
amiga
sempre incontida

do 
amor
e de luz 
brilhar

mais do que entre as estrelas
de 
noite ou despedida
é o abraço
da força de vida
em 
forma humana reconhecida

reflectida
em forma
 assim
também afim

a ti
 a mim

em ti
em mim
contida

até ser livre
uma 
vez reconhecida


livre
assim
se 
mostrando
na 
perspetiva
de um mesmo olhar 

afim

tanto...
tanto...




livres

assim
por 
dentro
também
esvoaçando


nesse céu
como olhar
que asa alguma
não parte

nem esmorece
num momento, ou segundo ou em qualquer instante

se 
alimenta

da água
da antiga promessa
que nos alimenta
de vida
asim também em nós
fonte

permanece
em forma de lágrima
pela face amiga vertida

de 
vida
de 
tristeza

sintonia

peito alegre
vivo
assim em vida
(despido)

para a força da vida achado
quando se achava perdido
abandonado


(devoção por maior opção
de 
tempo 
presente
e de passo assim 
latente

se fazer linha de destino traçado

pelas escolhas ridentes
por vezes candentes

que nos falam
em 
palavras 
ainda 
ausentes

vistas em perspectiva
no olhar do ser amar

nosso futuro
ainda por entrever
primavera da vida
ainda em nós
dia a dia
a renascer

qual algo
por dentro
misterioso
e silente
a palpiar

(atentos
atentas
podemos escutar
essas palavras
de vida
que parecem
pairar
sem origem
sem tempo
nem guarida
que provêm

de um certo "templo"
de 
vida e enlevo
em 
vida a se resguardar
de pleno)


castelos no ar
de 
...sonhos...

...balançando...

...pairando...

em 
nossas mãos

assim

descaíndo
ficando

através
do espelho de vida
do que ainda não vês

nem tem entrada
nemtem saída
assim tu aqui 
ÉS

nossas mãos
assim se entrelaçando
latejando de sonhos e vida
tanto..
tanto...
quanta vida ainda há em nos contida

reerguendo o que poderá voltar a ser
sonhos de amor
de vida
louvor
que
ainda podem chegar a ser


nos foram outrora entregues
na noite sublime
assim 
não o negues

quais folhas de outono
assim pairando

leves

esperando que o Inverno
seguissse
que 
Primavera interior
não mais descaísse

força 
maior
em
vida nova

VIDA NOSSA

SURGISSE



(pão que desconhece a sua boa essencia
de vida
 natureza
e vida em essencia
que or dentro alumia
e por fora se assemelha
que por dentro se nega
e por fora assim nos abraça e aconselha)



VIDA
É EM TI
QUE FLUI
ENTRE O RIO
QUE MAIS NÃO TE OCLUI
QUE PASSA
E QUE SEGUE
E
PROSSEGUE
PARA AFONTE
DA 
FONTE DO MAIS SINCERO

vida - profunda, alta
bela
esguia
que me trespassa
alumia
livre
assim
cristaliza
em virtude
sobre céu e mar

agora
nem noite nem dia
assim alumias
por não seres
nem te deteres
em pensares
ou 
teres

assim de forte esbelta
força sublime
da nossa prima
mais vera e certa

nem vento nem tempestade
nem lei de homem nem maioridade
poderá alguma vez iluminar
uma só palavra
que 
"tu"
sopro vivente
por dentro
de mim
de 
ti
de 
toda a gente
verdadeiramente

nos 
ajudes 
em verdade 
a falar
a proferir
sem ferir
nem a vida negar

definir o que te traduz
reduzir
em 
canto ou prosa
que assim
eterna rosa

te 
gera
te faz ser 
"eternamente nossa"

quando te procuro suster
te fazes si«umir devagar´quando te pocuro reter
feres con ferida que ajudas a curar

quando te solto e te vejo
e te beijo
sublime
qual altar
vivente
de vida ame strespassar
assim te vejo qual sarça ardente
qual palavra candente
assim em verso vivente
em todoo ladoa ecoar

nunca minha 
por ventura
sempre tua
sempre a mais fina alvura
sempre tua

entre nós assim
"pregada"

desabrochando
mal amando
em vida
pétalas de flor de rosa
aromas de algo que é maior
em 
corações assim
de novo brotando...




resguardada
"por mãos vivas"
abraçada
acolhida
sustida

entre o "tudo" que se anuncia
e o seu outro espelho de nada

assim tida
assim mostrada

barca enamorada
que 
navega
enre os reflexos dos dias
e se mostra na noite mais escura
alumia 
assim
sem mais nada

por ser a estrela da vida
sua força incontida
entre a verdadeira dificuldade lançada
liberta

quando aparece que não há mais nada


contida
se a tua mão

ainda amiga

sustenta em verdade a minha
em verdade a não larga


sendo a nossa
(verdade)
escondida
mais sublime
chamarada
chama
de 
vida
entre a vida plantada...

enre as nossas vidas
de 
mão em mão sustida

qual 
vela ardente 
assim feita de novo em presente
esse
essa

que 
de novo se acende
na noite mais escura
não aparta
como algo candente

que nos lembra
gesto
(qual) 
PRESENTE

lugar e tempo
além 
tempo e lugar
em
que
juntos
nesse
nosso
nunca nosso
alegre contentamento

costmávamos cantar
nosso nome
verdadeiro
suave e lento

cantar
em harmonia
braços silentes assim em vida nova entrelaçar

quais 
lágrimas de céus
pairando
sobre a vida
sobre todos nós
devagar



siente la vida
en ti
trespasando
tu libertad
como si tu sueño
despierto
fuera
del mundo
entero
libre
liberto
(és como unlivretto en elq ue tu haces parte de l repertório, eres el publico, el maestro, la escena entera, la sinfonia de und ia o nocg«che - qualquiera
y la enciendes y la llamas
com viva llama la clamas
y el publiqueque és en ti
se levanta y se enciende y tu vida
entera
asi
también
comparte e compreende

solo
sola
siempre jamás
no hay quien entienda
de donde vienes
y
para donde vás
a lo mejor 
tu algo 
amior


libertad
quanto has echo
suspirar
y
en ti
tu en mi
somos una ciudad
entera
somos qual meta
secreta
o ultima y primera
ser
encender
llamaradas
de
esperanza
en 
ser de amar

sea adulto
sea nino
niña
ser de vida y de amor
ahún
en 
crianza

que despierte
como flor de invernía

quando la noche más oscura
de 
amor la más fria
la 
vida
en 
vida 
desafia

 CLICAR Y SENTIR LA LIBERTAD

libertad
sin ella
quie b«vive
sin amor
sublime
quien
en vida
se exprime

libertad
en la noche más oscura
la 
seguridad
de 
una otra estrella
por dentro
la 
más bella
la 
que nos alimente
de 
vida
de nostalgía




brilla
brilla linda estrella
enel cielo
la más bella
nunca dejes de brillar
en el cielo
en el mar...



guernica
lo que unia
e nos separaba
la apoteósis
de un estruendo
que jamás terminaba

o la luz simple
cálida
amiga
de una estrellita
que siendo niño
niña
en 
vida
nos 
reunia



um rio definia
que  água  de mar de amar
reunia
uma 
barca navegava
entre estrelas 
de mil cores
mais não naufragava

nasceu a estrela
da 
esperança
numa palhoça escondida

num lar que unia
mais
jamais separava

entre os dias e noites
lonjania

se 
escreveu um livro
de relato escondido
sem maior brio nem destino
era em fado
cantado

destino
assim
desde dentro
traçado

que 
assim reunia
nas 
areias unia
os 
cantos
os 
comuns cantos
compreendidos
(seja por dentro)
por nós tantos




o vento
o mar
o céu
o barco
da 
verde árvore
entre alvura
da 
espuma
vogar
uma coroa
de cabeça
coroada
que
via
lar
entre 
(eterna lágrima)
lágrima devida
chamarada
de 
amar

mais nada


fado
destinado
quem
em 
vizinho
gesto amigo
vida
destino
amor
e o 
brio

tem assim
em 
vida e louvor
em
coragem e amor
partilhado

sejam 
PEDRO E INÊS


enquanto uma froça
assumia
outra
em vida vencia
enquantoa barca silente
do sol
imponente
se 
rendia
na 
...noite..

levas a cidade
solta
no cabelo
e naquela
casa
ungiste
com desvelo



...ausente...

uma 
asa
de 
luz

assim
se
(as)
subia


uma gaivota
coração
de 
vento
sopro
de 
vida
se mostrar
vencer
(sem mais nada fazer
do que 
ser
e assim 
viver)

e
vermelho
crescer
sem fusis
(funis em mente, em cabeça assim estridente)
nem armas
prender

aquilo que apenas seres livres
podem
em 
verdadeira liberdade
fraternidade
aprender


sem 
intenção de agredir
sim fruir
e a 
morte assim vencer

esse mostrengo forte
que nem com a sua força
pôde um povo intero reter

quanto mais 
culturas de vidas inteiras
assim 
maduras
deteminadas
veradeiras


profundo
como o mar
serena
amena

como o abraço
que 
à praia
vem trazer

ao 
voltar
enorme
qual 
alma forte
que 
se erga 
devagar

qual 
vaga
qual 
onda imensa
que 
volte
para se prostrar

e
na praia 
conte todos os segredos
e nos 
segredos
ledos
aprenda sobre o seu lar

(já ouviste o mar na areia a segredar
ouviste diferente canto do nosso mesmo amar?)


voltarei

AMOR
na 
FORÇA da MARÉ

OCEANO

RUGINDO DE AMOR

MUNDOS
NOVOS
(em consciencia e coragem
em dar-te sem duvidar
em entregar-te sem te humilhar)

ao 
MUNDO

nesse tal
abraço

livre

de
entre o sargaço
dos 
pântanos de vida 

desfazer

assim
entre águas
(fluíndo)
livres
(vivendo)
de 
novo

vidas
humildes
se reconhecer

assim transformadas em verdor a nossos pés
por entre os mares 
vogamos
as tempestades 
juntos
trespassamos

mais de mil anos
nos atestam
que 
somos povos 
irmanados
que 
somos 

agora
nesta estranha hora
mais (con)sagrados do que profanos
que
em cada gota
de vida
de 
suor
de 
lágrima incontida
de 
saber a sal
à 
própria vida


(quem esquece as suas raízes perde a sua 
IDENTIDADE
diz a Sara Vidal, 
que canta 
em 
Galego de Portugal)


barca de pedras
sol
mar
verde vivo
em nós
a  
se mostrar
entre cantos e rodas
de 
encantar
assim cantamos
assim mostramos
nossa cultura milenar

celebramos
celeremos
enquanto assim contamos
(algo que só nós sabemos)
algo por dentro
não pára de se evocar
(de se fazer soar)
chama viva
viva chama

desta terra
desse tal
graal

desse algo que se conta
que se mostra
que se leva
até ali onde a luz deixar

trazendo
de volta
taça plena
repleta
de 
verde esperanto

assim em vida nova 
se possa 
de novo 
em 
vida mostrar

TANTO...
TANTO...




folhas novas
reflectidas
em 
palavras vivas

amigas

palavras bravas
bravias

como as ondas das nossas maresias

assim unidas
mãos reunidas

salvaguardando as vidas e o lugar
salvaguardando as nossas mais antigas
tradições
(ainda) 
se bem mostrar

(aqueles
e aquelas
que estão 
por amor e louvor 
e
luz interior 
a despertar)





fala em nós
mesma fala que reprima
mesma prima
vera voz

essa voz
que ama
lia
que rosa
alva
de 
alvura dizia
essa tal
que é 
igual

seja para nós 
Galiza
seja por vós
Portugal


nós 
de 
marinheiros amarrados

pelo mundo inteiro
ém nós
por vós
em 
todos os lados

assim 
nós 
entrelaçados
pelos mares assim partilhados

entre 
heróis
(assim simples humildes e maiorias
assim simples eles e elas - os tais)


IMORTAIS

esses 
que 
por todos nós
arriscavam
vida
esperança

amigo
amiga
e
muito
muito 
mais

esses os egrégios
avós
esses os pais
de
todos nós

os 
nossos
os 
vossos 
país



qual sombra que mal unia
que céu e mar reunia
 terra verde 
jamais separada
na 
água de vida
em
vida espelhada




criança
de vida
entre 
crianças
unidas

assim de novo
cantando

um hino novo

entoando


uma amores transparecia
outra o sol assim premeava
uma ondas de vida tecia
outra linhas de cálculo marcava

no 
meio
nem 
GAL
O
nem 
GAL 
linh@

marcavam
que 
amor unia
o
rio definia
e
a
VIDA
(nossa vida)
em 
comun
idade
assim
CONFIRMAVA


"se o sangue não me engana"
nem na França
nem em terra "estrana"
algo 
diz
que 
alguém cantou
mesmo antes
detudo
o que a 
"comunidade"
celebrou



Foi 
amor de peito
aberto



assim
mostrado
em concerto


FLOR DE AGUA FRIA
DE 
FERMOSURA
MAIS BELA
QUE NA NOITE MAIS ESCURA
NOS ALUMIA
NORTE 
MOSTRA
ATÉ SER DIA
ALEGRIA

POR DENTRO EM FESTA
ROMARIA

POR FORA
QUE ERA PARA SER
SERIA





seja
a comunidade
assim mostrada
seja em canto de vida
devido
assim irmanada




REI SEM AMOR E SEM CEPTRO
REI SEM ESPADA E CÁLICE
PLENOS

REI DE FLOR DE ESPERANÇA E AMARGURA
O C


(os de cima
já faz muitocantavam
o que a comunidade
assim celebrava

sejam muitos anos
de sermos vizinhos
de ser EuropeusANTO DE FADO
DE SAUDADE
MORRIÑA DA MAIS PURA
ASSIMCANTAMOS
DESDE SEMPRE
DESDE ANOITE MAIS ESCURA
UM DE FOGO ED
os teus olhos
iguais aos meus
reflectindo
e celebrando
a vida inteira
tanto...
tanto...

ALVURA
OUTRO DE PRATA MAIS FINA
A
MAIS PURA
UMA LINHA QUE NOS UNE

NOS ASSEGURA
QUE 
SOMOS 
(SEMPRE)
UM 
POVO UNIDO

NAS 
LÁGRIMAS DE VIDA
DE 
AMARGURA

(qual mar que separe e mais não una?)




entre anjos
de 
dourado
assim seguro
assim lembrado
prata
asim desterrada
de 
luar
assim de vida
em 
vida marcada
entre 
canticos 
assim 
celebrada
na mais triste
negra
fria
alvorada

de 
novo
trazida
à 
vida
por amor
que 
mais não termina
vida
que 
mais não acaba





uma voz
agora da linha
diz a outra
que da vida
sedespedia
haja o que houver
aqui
assim estou
haja quem houver
assim
mais não serei
espectador

seja a vida
assim entrelaçada
entre anação
que vida
e viva
e mais não teme
estar entrançada
na mesma barca
assim
desde sempre
vogamos
assim desde sempre
nos devotamos
a tecer cantos
de vida
cantos
todos
vivos
entre tantos seres
amigos

quantas histórias de vida e louvor
ao longo de todo o tempo
de ser tempo epovo egente de amar maior
e agora
nesta hora
que é chamada
senhora
de vida
primavera
em despedida
seja assim
lembrada
que volte
em tempo
e primor

e que a vida
seja o novo alentoqe se leva
livre
qual estandarte
por fora e por dnetro
livre e viva
em 
qualquer 
parte

plantamos
sonhos e vias 
de 
amor
colheitamos
um 
oceano de dia

uma noite de vida melhor

agora esperamos
que nos dizem
os nossos mais profundos fados

que 
um dia
sejamos
todos em vida
de 
novo
assim
coroados

(povos
assim 
soberanos)






histórias contadas, 
desde antes 
das novas 
coutadas

assim sabemos
assim soubemos

assim somos
basta lembrar

o que por dentro nos une
e por fora se vai espelhar



madrugada
porto

adormeceu

AMOR

na 
noite
guardei a tua memória

perderei
outra
vez
vida

quando
dia

nos diga
as 
palavras

puras e vivas
dos
teus (os meus) olhos

ABERTOS
DESPERTOS
VIVOS LIBERTOS

sobre o mar de amar

VEIO
O
LUTO
ENTRE A GENTE
QUE 
NÃO FAINA

SOMOS NÓS

REDES
VAZIAS
SEM MAIS ROMARIAS


DIRÃO
CONTARÃO

CIFRÃO
POR
CORAÇÃO

OS 
OLHOS

ABERTOS
LIBERTOS

DE 
DIAS
NOITES
JUNTOS
(sempre tão perto)
DESPERTOS

NÃO

ABRIRÃO

NUNCA MAIS

É 
ESSE O CAMINHO
DESTINO

É
ESSE
O FADO

AMIGO
QUE QUEREMOS

PARA NÓS?

RELÓGIO
(COROADO)
PARADO
DESOLADO
POVO 
(de vida)
DESERDADO

POIS 
VOLTAREI
VOLTAREI
À 
VIDA

QUANDO
A LUZ
VOLTE
a
NOS 
FARÓIS
QUE 
SE ACENDEM
POR 
DENTRO
NOS 
VIVOS

SEJAM

GALEGOS
PORTUGUESES
ESPANHÓIS

SEJAMOS
COMO SOMOS
NAVEGUEMOS
ONDE SABEMOS

SEJAMOS O MUNDO INTEIRO
QUE 
APLAUDE
QUANDO NOS ENTREVE(ja)MOS
COMO 
IGUAIS
NUNCA MAIS 
SEPARADOS
NUNCA MAIS 
JULGADOS
NUNCA MAIS
SE JÁ
DESDE SEMPRE
MAIS
SOMOS
IRMANADOS

MAIS ALÉM
DE PRIMOS
"HERMANOS"





uma vez
se tremeu
duas vezes
povo se arrependeu

à 
tercera
(já)
desperto
mais não cedeu
à 
terceira
(da sua força razão e vontade
do seu amar e amor sem idade)
se 
apercebeu

que 
força que por dentro rege
vem do mais profundo
vem do mais alto
do 
mais sublime
vem do que em vida
VIDA NOVA ASSIM EXPRIME
(e de quem em vida assim vida expresse)






esperança
canto em esp'ranto

liberdade
assim 
cantada
ecoando
quando
já não se requer mais nada

entre quem ainda não houve
da vida
mais fina
nada
nada

fraternidade
cantava
um
trovas e vento que passa
outro dizia
uma dizia
que era 
sangue
e alma
e vida
outra mesmo mar
outra
cantava
gaivotas
de vida e de mar
e outros
juntam flores vermelhas
significando paz
povo audaz
sem pomba branca
a s emostrar
gaivota de sonhos
e vidas e mar

de amar

o mesmo mar
que nos une
o mesmo mar
que desde sempre
aprendemos a partilhar
com quem temos em frente
quantomais fácil
com um rio a unir
e a mais não
separar?





se o sangue não engana
havemos de chegar
ali onde o vento sopra forte
sopra lento
e a vida
sempre
sempre
nos vai apoiar

coração vivo
de viana
amigo
coração de triste mostrar
que anda apenas
a meias penas
pois lhe falta
a sua outra
"cara" 
para se completar




reluz
o verdadeiro ouro
aquiloque é por dentro
da vida
companheiro
algo assim traduz
o que nos falte
uma outra parte
que fale
em voz gigante
que cante
o que eu cante
que assim garante
que barca
nem se arrima
nem parte
nem se afunde
nem se reafunde
nem se fal«ça
da sua linha
e linhagem
da sua galinha livre galo
do seu galo livre primor
que voa e canta e salta
o mundo inteiro
por
(louvor)


a ver se entendemos
bar
filho
precisamente
do ar
amigo
a se mostrar
nem belo
nem ameno
nem de canto livre
assim sereno
alvorada
assim alba
a dealvar
assim alvorada devida
entre vidas a se mostrar

em 
coração asas
que 
trespassa
em 
peito o mar a se doar
entre espirais
vivas
se 
afirma
vontade
de 
em 
vida  
primor se entregar




e pousa e pousa
e não me toques naquela cousa
e pousa
e pousa
asinha
não me toques naquela cousinha

aquela nossa linha
não é para tocar
nem com vento nem com chuva
nem com manda chuva acomandar

assim dita a nossa dita
assim a fala a bem falar

assim se replica
 campainha
amiga

que de um ou outro lado
sempre esteve a nos
orientar


(assim bem dizia
o senhore
que assim afirmava
louvore)


coração
em riste
assim a meio
assim entre brumas
assim plenamente
cheio



assim começava
a história que não mais acaba
recordar
lembrar
a força da vida
a nos unir
reunir
entrelaçar
à roda da árvore
da vida
de novo
a nos chamar
de novoà volta da tradição mais unida
a nos congregar

(lembras como vieste aqui parar?
talvez venha 
a senhora
de seu senhor
para de novo
to lembrar)




luzia
sim luzia
ficava
onde ficava
asanta
assim dizia
em 
voz de canto e d'esperança



por sempre
em 
amor 
evocados


sejam as vidas
de gentes de louvor
em gestos de vida simples e maior
que desde sempre
assim se tem evocado

egrégios
régios
nobres
imortais
são esses
essas
nossos avôs e avós
nossas mães nossos pais

nosso país
(parecem iguais)
assim contado

desde o coração
assim em vidas
esperanças
lavrado

(linhas de nomes
linhas de mulheres e homes
assim em apelido
irmanados
que se estenderam
deste
a aquele lado
desta linha
a outra linha
neste continente
entre tanta
e tanta gente
e daqui
e de além por todos o slados





que o fraterno
vinculo
por dentro
mais puro
é por fira
estandarte
de povo
de novo
UNO





por 
lo que nos une
nos hace libres
sea de noche
(oscura)
sea lo que el dia
en si
define
(lo más alto, lo más sublime)

hay la otra
la que no agride
permite
que los sueños
en 
vida nueva
se 
iluminen

hay el otro
que 
ilumina 
los sueños y los hace 
creíbles

una y otro
la 
fuerza silente
que 
entre todos se exprime






quais arcos de vida
seja em dia
seja em noite de luar





vida és livre em vida te mostras








passando
asim
no 
tempo de vida soalheiro
em 
simplicidade se anunciando
essa
que a vó
e avô
viviam
que livre e viva se sentia
por dento
e por fora

tanto...
tanto...


olhar os céus
(os teus e os meus)
espiralar nas ondas do mar
ir
voltar
entre 
as 
ondas da vida
assim devida
mais não despedida

(recordar)



Sem comentários:

Enviar um comentário