era uma vez
uma mensagem
que ser algum fez
nem escreveu
nem em pedra ou tabua
ou papel
lavrou
algo que
desde sempre
e por sempre
por dentro levou...
mensagens
de
vida ou dinheiro
de
amor
vivo à vida
de
amor verdadeiro
em
bandadas de pássaros
livres
voando
assim
de
vida
nos
trespassando
por
nos dizer
por dentro
tanto...
tanto...
e
nós
com eles
asim sem partir
sem chorar ou rir
sem deixar de ficar ou ir
assim
abraçados
qual mesmo ser
em
abraço
de
dança
marcados
sem marca assim a esvoaçar
sem deixar de rir
assim
a
dançar
por entre a vida
e
entre
o dia a dia
a nos
"desafiar"
regressar
avançar
indo
além das horas e das pautas
nos
reencontrar
os elógios
deixar de procurar
pois quem nos procura
assim nos faz bem parar
e
esvaindo azul celeste
além do que alma em peito assim se apreste
o
céu inteiro iluminar
com
uma palavra
de
vida
e a
força
amiga
sempre incontida
do
amor
e de luz
a
brilhar
mais do que entre as estrelas
de
noite ou despedida
é o abraço
da força de vida
em
forma humana reconhecida
reflectida
e
em forma
assim
também afim
a ti
a mim
em ti
e
em mim
contida
até ser livre
uma
vez reconhecida
livre
assim
se
mostrando
na
perspetiva
de um mesmo olhar
afim
tanto...
tanto...
livres
assim
por
dentro
também
esvoaçando
nesse céu
como olhar
que asa alguma
não parte
nem esmorece
num momento, ou segundo ou em qualquer instante
se
alimenta
da água
da antiga promessa
que nos alimenta
de vida
asim também em nós
fonte
e
permanece
em forma de lágrima
pela face amiga vertida
de
vida
de
tristeza
sintonia
peito alegre
e
vivo
assim em vida
(despido)
para a força da vida achado
quando se achava perdido
e
abandonado
(devoção por maior opção
de
tempo
presente
e de passo assim
latente
se fazer linha de destino traçado
pelas escolhas ridentes
por vezes candentes
que nos falam
em
palavras
ainda
ausentes
vistas em perspectiva
no olhar do ser amar
nosso futuro
ainda por entrever
primavera da vida
ainda em nós
dia a dia
a renascer
qual algo
por dentro
misterioso
e silente
a palpiar
(atentos
atentas
podemos escutar
essas palavras
de vida
que parecem
pairar
sem origem
sem tempo
nem guarida
e
que provêm
de um certo "templo"
de
vida e enlevo
em
vida a se resguardar
de pleno)
castelos no ar
de
...sonhos...
...balançando...
...pairando...
em
nossas mãos
assim
descaíndo
e
ficando
através
do espelho de vida
do que ainda não vês
nem tem entrada
nemtem saída
assim tu aqui
ÉS
nossas mãos
assim se entrelaçando
latejando de sonhos e vida
tanto..
tanto...
quanta vida ainda há em nos contida
reerguendo o que poderá voltar a ser
sonhos de amor
e
de vida
e
louvor
que
ainda podem chegar a ser
nos foram outrora entregues
na noite sublime
assim
não o negues
quais folhas de outono
assim pairando
leves
esperando que o Inverno
seguissse
e
que
a
Primavera interior
não mais descaísse
força
maior
em
vida nova
VIDA NOSSA
SURGISSE
(pão que desconhece a sua boa essencia
de vida
natureza
e vida em essencia
que or dentro alumia
e por fora se assemelha
que por dentro se nega
e por fora assim nos abraça e aconselha)
A
VIDA
É EM TI
QUE FLUI
ENTRE O RIO
QUE MAIS NÃO TE OCLUI
QUE PASSA
E QUE SEGUE
E
PROSSEGUE
PARA AFONTE
DA
FONTE DO MAIS SINCERO
vida - profunda, alta
bela
esguia
que me trespassa
e
alumia
livre
assim
cristaliza
em virtude
sobre céu e mar
agora
nem noite nem dia
assim alumias
por não seres
nem te deteres
em pensares
ou
teres
assim de forte esbelta
força sublime
da nossa prima
mais vera e certa
nem vento nem tempestade
nem lei de homem nem maioridade
poderá alguma vez iluminar
uma só palavra
que
"tu"
sopro vivente
por dentro
de mim
de
ti
de
toda a gente
verdadeiramente
nos
ajudes
em verdade
a falar
a proferir
sem ferir
nem a vida negar
definir o que te traduz
reduzir
em
canto ou prosa
o
que assim
eterna rosa
te
gera
e
te faz ser
"eternamente nossa"
quando te procuro suster
te fazes si«umir devagar´quando te pocuro reter
feres con ferida que ajudas a curar
quando te solto e te vejo
e te beijo
sublime
qual altar
vivente
de vida ame strespassar
assim te vejo qual sarça ardente
qual palavra candente
assim em verso vivente
em todoo ladoa ecoar
nunca minha
por ventura
sempre tua
sempre a mais fina alvura
sempre tua
entre nós assim
"pregada"
desabrochando
mal amando
em vida
pétalas de flor de rosa
e
aromas de algo que é maior
em
corações assim
de novo brotando...
resguardada
"por mãos vivas"
abraçada
e
acolhida
e
sustida
entre o "tudo" que se anuncia
e o seu outro espelho de nada
assim tida
assim mostrada
a
barca enamorada
que
navega
enre os reflexos dos dias
e se mostra na noite mais escura
e
alumia
assim
sem mais nada
por ser a estrela da vida
a
sua força incontida
entre a verdadeira dificuldade lançada
liberta
quando aparece que não há mais nada
contida
se a tua mão
ainda amiga
sustenta em verdade a minha
e
em verdade a não larga
sendo a nossa
(verdade)
escondida
e
mais sublime
chamarada
chama
de
vida
entre a vida plantada...
enre as nossas vidas
de
mão em mão sustida
qual
vela ardente
assim feita de novo em presente
esse
essa
que
de novo se acende
na noite mais escura
e
não aparta
como algo candente
que nos lembra
o
gesto
(qual)
PRESENTE
lugar e tempo
além
tempo e lugar
em
que
juntos
nesse
nosso
nunca nosso
alegre contentamento
costmávamos cantar
nosso nome
verdadeiro
suave e lento
cantar
e
em harmonia
braços silentes assim em vida nova entrelaçar
quais
lágrimas de céus
pairando
sobre a vida
sobre todos nós
devagar
siente la vida
en ti
trespasando
tu libertad
como si tu sueño
despierto
fuera
del mundo
entero
libre
liberto
(és como unlivretto en elq ue tu haces parte de l repertório, eres el publico, el maestro, la escena entera, la sinfonia de und ia o nocg«che - qualquiera
y la enciendes y la llamas
com viva llama la clamas
y el publiqueque és en ti
se levanta y se enciende y tu vida
entera
asi
también
comparte e compreende
solo
sola
siempre jamás
no hay quien entienda
de donde vienes
y
para donde vás
a lo mejor
tu algo
amior
libertad
quanto has echo
suspirar
y
en ti
tu en mi
somos una ciudad
entera
somos qual meta
secreta
o ultima y primera
ser
y
encender
llamaradas
de
esperanza
en
ser de amar
sea adulto
sea nino
o
niña
o
ser de vida y de amor
ahún
en
crianza
que despierte
como flor de invernía
quando la noche más oscura
de
amor la más fria
la
vida
en
vida
desafia
libertad
sin ella
quie b«vive
sin amor
sublime
quien
en vida
se exprime
libertad
en la noche más oscura
la
seguridad
de
una otra estrella
por dentro
la
más bella
la
que nos alimente
de
vida
y
de nostalgía
brilla
brilla linda estrella
enel cielo
la más bella
nunca dejes de brillar
en el cielo
y
en el mar...
guernica
lo que unia
e nos separaba
la apoteósis
de un estruendo
que jamás terminaba
o la luz simple
cálida
amiga
de una estrellita
que siendo niño
niña
en
vida
nos
reunia
um rio definia
o
que água de mar de amar
reunia
uma
barca navegava
entre estrelas
de mil cores
e
mais não naufragava
nasceu a estrela
da
esperança
numa palhoça escondida
num lar que unia
e
mais
jamais separava
e
entre os dias e noites
lonjania
se
escreveu um livro
de relato escondido
sem maior brio nem destino
era em fado
cantado
destino
assim
desde dentro
traçado
que
assim reunia
e
nas
areias unia
os
cantos
os
comuns cantos
compreendidos
(seja por dentro)
por nós tantos
o vento
o mar
o céu
o barco
da
verde árvore
entre alvura
da
espuma
a
vogar
e
uma coroa
de cabeça
coroada
que
via
o
lar
entre
(eterna lágrima)
lágrima devida
e
chamarada
de
amar
e
mais nada
fado
destinado
a
quem
em
vizinho
gesto amigo
a
vida
o
destino
o
amor
e o
brio
tem assim
em
vida e louvor
em
coragem e amor
partilhado
sejam
PEDRO E INÊS
enquanto uma froça
assumia
outra
em vida vencia
enquantoa barca silente
do sol
imponente
se
rendia
na
...noite..
levas a cidade
solta
no cabelo
e naquela
casa
ungiste
com desvelo
...ausente...
uma
asa
de
luz
assim
se
(as)
subia
uma gaivota
coração
de
vento
e
sopro
de
vida
a
se mostrar
e
vencer
(sem mais nada fazer
do que
ser
e assim
viver)
e
vermelho
a
crescer
sem fusis
(funis em mente, em cabeça assim estridente)
nem armas
a
prender
aquilo que apenas seres livres
podem
em
verdadeira liberdade
fraternidade
aprender
sem
intenção de agredir
e
sim fruir
e a
morte assim vencer
esse mostrengo forte
que nem com a sua força
pôde um povo intero reter
quanto mais
culturas de vidas inteiras
assim
maduras
deteminadas
e
veradeiras
profundo
como o mar
serena
e
amena
como o abraço
que
à praia
vem trazer
ao
voltar
enorme
qual
alma forte
que
se erga
devagar
qual
vaga
qual
onda imensa
que
volte
para se prostrar
e
na praia
conte todos os segredos
e nos
segredos
ledos
aprenda sobre o seu lar
(já ouviste o mar na areia a segredar
ouviste diferente canto do nosso mesmo amar?)
voltarei
AMOR
na
FORÇA da MARÉ
OCEANO
RUGINDO DE AMOR
MUNDOS
NOVOS
(em consciencia e coragem
em dar-te sem duvidar
em entregar-te sem te humilhar)
ao
MUNDO
nesse tal
abraço
livre
de
entre o sargaço
dos
pântanos de vida
desfazer
e
assim
entre águas
(fluíndo)
livres
(vivendo)
de
novo
vidas
humildes
a
se reconhecer
assim transformadas em verdor a nossos pés
por entre os mares
vogamos
e
as tempestades
juntos
trespassamos
e
mais de mil anos
nos atestam
que
somos povos
irmanados
que
somos
agora
nesta estranha hora
mais (con)sagrados do que profanos
e
que
em cada gota
de vida
de
suor
de
lágrima incontida
de
saber a sal
à
própria vida
(quem esquece as suas raízes perde a sua
IDENTIDADE
diz a Sara Vidal,
que canta
em
Galego de Portugal)
barca de pedras
e
sol
e
mar
e
verde vivo
em nós
a
se mostrar
e
entre cantos e rodas
de
encantar
assim cantamos
assim mostramos
a
nossa cultura milenar
celebramos
celeremos
enquanto assim contamos
(algo que só nós sabemos)
algo por dentro
não pára de se evocar
(de se fazer soar)
a
chama viva
a
viva chama
desta terra
desse tal
graal
desse algo que se conta
que se mostra
que se leva
até ali onde a luz deixar
e
trazendo
de volta
a
taça plena
repleta
de
verde esperanto
assim em vida nova
se possa
de novo
em
vida mostrar
TANTO...
TANTO...
folhas novas
reflectidas
em
palavras vivas
amigas
palavras bravas
bravias
como as ondas das nossas maresias
assim unidas
mãos reunidas
salvaguardando as vidas e o lugar
salvaguardando as nossas mais antigas
tradições
(ainda)
a
se bem mostrar
(aqueles
e aquelas
que estão
por amor e louvor
e
luz interior
a despertar)
fala em nós
mesma fala que reprima
a
mesma prima
e
vera voz
essa voz
que ama
lia
que rosa
alva
de
alvura dizia
essa tal
que é
igual
seja para nós
Galiza
seja por vós
Portugal
nós
de
marinheiros amarrados
pelo mundo inteiro
ém nós
por vós
em
todos os lados
assim
nós
entrelaçados
pelos mares assim partilhados
entre
heróis
(assim simples humildes e maiorias
assim simples eles e elas - os tais)
IMORTAIS
esses
que
por todos nós
arriscavam
vida
e
esperança
amigo
e
amiga
e
muito
muito
mais
esses os egrégios
avós
esses os pais
de
todos nós
os
nossos
os
vossos
país
qual sombra que mal unia
o
que céu e mar reunia
terra verde
jamais separada
na
água de vida
em
vida espelhada
criança
de vida
entre
crianças
unidas
assim de novo
cantando
um hino novo
entoando
uma amores transparecia
outra o sol assim premeava
uma ondas de vida tecia
a
outra linhas de cálculo marcava
no
meio
nem
GAL
O
nem
GAL
linh@
marcavam
o
que
amor unia
o
rio definia
e
a
VIDA
(nossa vida)
em
comun
idade
assim
CONFIRMAVA
"se o sangue não me engana"
nem na França
nem em terra "estrana"
algo
diz
que
alguém cantou
mesmo antes
detudo
o que a
"comunidade"
celebrou
Foi
amor de peito
aberto
assim
mostrado
em concerto
FLOR DE AGUA FRIA
DE
FERMOSURA
A
MAIS BELA
QUE NA NOITE MAIS ESCURA
NOS ALUMIA
E
NORTE
MOSTRA
ATÉ SER DIA
A
ALEGRIA
POR DENTRO EM FESTA
E
ROMARIA
POR FORA
O
QUE ERA PARA SER
E
SERIA
seja
a comunidade
assim mostrada
seja em canto de vida
devido
assim irmanada
REI SEM AMOR E SEM CEPTRO
REI SEM ESPADA E CÁLICE
PLENOS
REI DE FLOR DE ESPERANÇA E AMARGURA
O C
(os de cima
já faz muitocantavam
o que a comunidade
assim celebrava
sejam muitos anos
de sermos vizinhos
de ser EuropeusANTO DE FADO
DE SAUDADE
MORRIÑA DA MAIS PURA
ASSIMCANTAMOS
DESDE SEMPRE
DESDE ANOITE MAIS ESCURA
UM DE FOGO ED
os teus olhos
iguais aos meus
reflectindo
e celebrando
a vida inteira
tanto...
tanto...
E
ALVURA
OUTRO DE PRATA MAIS FINA
A
MAIS PURA
UMA LINHA QUE NOS UNE
E
NOS ASSEGURA
QUE
SOMOS
(SEMPRE)
UM
POVO UNIDO
NAS
LÁGRIMAS DE VIDA
E
DE
AMARGURA
(qual mar que separe e mais não una?)
entre anjos
de
dourado
assim seguro
assim lembrado
a
prata
asim desterrada
de
luar
assim de vida
em
vida marcada
entre
canticos
assim
celebrada
e
na mais triste
e
negra
e
fria
alvorada
de
novo
trazida
à
vida
por amor
que
mais não termina
e
vida
que
mais não acaba
uma voz
agora da linha
diz a outra
que da vida
sedespedia
haja o que houver
aqui
assim estou
haja quem houver
assim
mais não serei
espectador
seja a vida
assim entrelaçada
entre anação
que vida
e viva
e mais não teme
estar entrançada
na mesma barca
assim
desde sempre
vogamos
assim desde sempre
nos devotamos
a tecer cantos
de vida
cantos
todos
vivos
entre tantos seres
amigos
quantas histórias de vida e louvor
ao longo de todo o tempo
de ser tempo epovo egente de amar maior
e agora
nesta hora
que é chamada
senhora
de vida
primavera
em despedida
seja assim
lembrada
que volte
em tempo
e primor
e que a vida
seja o novo alentoqe se leva
livre
qual estandarte
por fora e por dnetro
livre e viva
em
qualquer
parte
plantamos
sonhos e vias
de
amor
colheitamos
um
oceano de dia
uma noite de vida melhor
agora esperamos
o
que nos dizem
os nossos mais profundos fados
que
um dia
sejamos
todos em vida
de
novo
assim
coroados
(povos
assim
soberanos)
histórias contadas,
desde antes
das novas
coutadas
assim sabemos
assim soubemos
assim somos
basta lembrar
o que por dentro nos une
e por fora se vai espelhar
madrugada
o
porto
adormeceu
AMOR
na
noite
guardei a tua memória
perderei
outra
vez
a
vida
quando
o
dia
nos diga
as
palavras
puras e vivas
dos
teus (os meus) olhos
ABERTOS
DESPERTOS
VIVOS LIBERTOS
sobre o mar de amar
VEIO
O
LUTO
ENTRE A GENTE
QUE
NÃO FAINA
SOMOS NÓS
REDES
VAZIAS
SEM MAIS ROMARIAS
E
DIRÃO
CONTARÃO
CIFRÃO
POR
CORAÇÃO
E
OS
OLHOS
ABERTOS
LIBERTOS
DE
DIAS
E
NOITES
JUNTOS
(sempre tão perto)
DESPERTOS
NÃO
ABRIRÃO
NUNCA MAIS
É
ESSE O CAMINHO
O
DESTINO
É
ESSE
O FADO
AMIGO
QUE QUEREMOS
PARA NÓS?
O
RELÓGIO
(COROADO)
PARADO
DESOLADO
POVO
(de vida)
DESERDADO
POIS
VOLTAREI
VOLTAREI
À
VIDA
QUANDO
A LUZ
VOLTE
a
NOS
FARÓIS
QUE
SE ACENDEM
POR
DENTRO
NOS
VIVOS
SEJAM
GALEGOS
PORTUGUESES
ESPANHÓIS
SEJAMOS
COMO SOMOS
NAVEGUEMOS
ONDE SABEMOS
SEJAMOS O MUNDO INTEIRO
QUE
APLAUDE
QUANDO NOS ENTREVE(ja)MOS
COMO
IGUAIS
NUNCA MAIS
SEPARADOS
NUNCA MAIS
JULGADOS
NUNCA MAIS
SE JÁ
DESDE SEMPRE
E
MAIS
SOMOS
IRMANADOS
MAIS ALÉM
DE PRIMOS
"HERMANOS"
uma vez
se tremeu
duas vezes
povo se arrependeu
à
tercera
(já)
desperto
mais não cedeu
à
terceira
(da sua força razão e vontade
do seu amar e amor sem idade)
se
apercebeu
que
a
força que por dentro rege
vem do mais profundo
vem do mais alto
do
mais sublime
vem do que em vida
VIDA NOVA ASSIM EXPRIME
(e de quem em vida assim vida expresse)
esperança
canto em esp'ranto
liberdade
assim
cantada
ecoando
quando
já não se requer mais nada
entre quem ainda não houve
da vida
mais fina
nada
nada
fraternidade
cantava
um
trovas e vento que passa
outro dizia
uma dizia
que era
sangue
e alma
e vida
outra mesmo mar
outra
cantava
gaivotas
de vida e de mar
e outros
juntam flores vermelhas
significando paz
povo audaz
sem pomba branca
a s emostrar
gaivota de sonhos
e vidas e mar
de amar
o mesmo mar
que nos une
o mesmo mar
que desde sempre
aprendemos a partilhar
com quem temos em frente
quantomais fácil
com um rio a unir
e a mais não
separar?
se o sangue não engana
havemos de chegar
ali onde o vento sopra forte
sopra lento
e a vida
sempre
sempre
nos vai apoiar
coração vivo
de viana
amigo
coração de triste mostrar
que anda apenas
a meias penas
pois lhe falta
a sua outra
"cara"
para se completar
reluz
o verdadeiro ouro
aquiloque é por dentro
da vida
companheiro
algo assim traduz
o que nos falte
uma outra parte
que fale
em voz gigante
que cante
o que eu cante
que assim garante
que barca
nem se arrima
nem parte
nem se afunde
nem se reafunde
nem se fal«ça
da sua linha
e linhagem
da sua galinha livre galo
do seu galo livre primor
que voa e canta e salta
o mundo inteiro
por
(louvor)
a ver se entendemos
bar
filho
precisamente
do ar
amigo
a se mostrar
nem belo
nem ameno
nem de canto livre
assim sereno
alvorada
assim alba
a dealvar
assim alvorada devida
entre vidas a se mostrar
em
coração asas
que
trespassa
em
peito o mar a se doar
entre espirais
vivas
se
afirma
a
vontade
de
em
vida
primor se entregar
e pousa e pousa
e não me toques naquela cousa
e pousa
e pousa
asinha
não me toques naquela cousinha
aquela nossa linha
não é para tocar
nem com vento nem com chuva
nem com manda chuva acomandar
assim dita a nossa dita
assim a fala a bem falar
assim se replica
campainha
amiga
que de um ou outro lado
sempre esteve a nos
orientar
(assim bem dizia
o senhore
que assim afirmava
louvore)
coração
em riste
assim a meio
assim entre brumas
assim plenamente
cheio
assim começava
a história que não mais acaba
recordar
lembrar
a força da vida
a nos unir
reunir
entrelaçar
à roda da árvore
da vida
de novo
a nos chamar
de novoà volta da tradição mais unida
a nos congregar
(lembras como vieste aqui parar?
talvez venha
a senhora
de seu senhor
para de novo
to lembrar)
luzia
sim luzia
ficava
onde ficava
asanta
assim dizia
em
voz de canto e d'esperança
por sempre
em
amor
evocados
sejam as vidas
de gentes de louvor
em gestos de vida simples e maior
que desde sempre
assim se tem evocado
egrégios
régios
nobres
e
imortais
são esses
e
essas
nossos avôs e avós
nossas mães nossos pais
nosso país
(parecem iguais)
assim contado
desde o coração
assim em vidas
e
esperanças
lavrado
(linhas de nomes
linhas de mulheres e homes
assim em apelido
irmanados
que se estenderam
deste
a aquele lado
desta linha
a outra linha
neste continente
entre tanta
e tanta gente
e daqui
e de além por todos o slados
que o fraterno
vinculo
por dentro
mais puro
é por fira
estandarte
de povo
de novo
UNO
por
lo que nos une
y
nos hace libres
sea de noche
(oscura)
sea lo que el dia
en si
define
(lo más alto, lo más sublime)
hay la otra
la que no agride
y
permite
que los sueños
en
vida nueva
se
iluminen
hay el otro
que
ilumina
los sueños y los hace
creíbles
una y otro
la
fuerza silente
que
entre todos se exprime
quais arcos de vida
seja em dia
seja em noite de luar
vida és livre em vida te mostras
passando
asim
no
tempo de vida soalheiro
em
simplicidade se anunciando
essa
que a vó
e avô
viviam
que livre e viva se sentia
por dento
e por fora
tanto...
tanto...
olhar os céus
(os teus e os meus)
espiralar nas ondas do mar
e
ir
e
voltar
entre
as
ondas da vida
assim devida
mais não despedida
(recordar)
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