Mensagens populares

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Amar Maior - arte das flores e arbustos

As duas imagens do espelho…



Um coração iluminado
um coração assim aberto
a algo que é considerado
"sagrado"

Uma imagem flutuava, vida afora … sem ser sequer ser imagem de nada…
Assim como se uma imaginação proferida… como se fosse sonho de Vida,
Assim era esta imagem, latente incipiente e perdida, ainda quase presente
Não transformada, não tendo sido tocada, harmonia devida, assim ausente
assim ia de vida em vida, despida… esperando chegar à casa que recebesse
Aquilo que a imaginação tece, cheia de louvor e devoção, por dentro lacrada…
Esperando a Primavera, céu redentor, chamando amor à vida em si confinada



Um certo dia… com plenos raios de Sol de frente,
Encontrando nesse olhar a Luz de seu próprio dia,

Nesta era renascida, eis de novo uma Rosa semente Viva
Assim sustida, mantida entre céus de dias, noites perenes

Noites Frias, eram assim até ser a estrela cadente despida

Essa em ti e em mim contida
Esperando… o recordar…
ser Rosa de Vida…
a despertar…




uma flor de luz iluminada
por dentro
assim por fora manifesta

do nada
surge a Luz que liberta







Despertando com a sua versão Humana… 
Assim investida, assim se mostrando,
De novo em vida entre os nossos dias…
Assim entre nós de novo caminhando…

Vestida além tempo indo de encontro ao seu e nosso fundamento
De cores alegres e garridas, mal vista ou despercebida
Quando não é em cor, é como eco de amor ela vestida


estrelas iluminadas
desde dentro
assim lembradas
lentamente por fora vistas
como sementes de vida
germinadas




Sentido profundo, oriundo da própria essência a esquecida:
Ao se ser, ao lembrar e se saber assim Humano Ser e Vida;

Em rosto e passo profano, caminhando

sem ser notada ou sentida entre nós...

andando


redobrar esperanças
dar as mãos
fazer de nós seres melhores
seres "irmãos"


Nos doando… tanto.. tanto…
Assim... quando é ela vista…



Através desse tal puro olhar de quem assim Ama…
Rosa de amor que incendia essa viva livre Chama
Olhar de poeta, de quem essa sua Vida proclama
Olhar de quem assim esperava, cria, perseverava

Rosa da vida, assim renascida desde o profundo do tempo trazida
Horizonte de Aurora Viva, de novo temperada, de novo lembrada:
Como Rosa de Alvor, assim Fulgor Maior,
Chamarada interior:  liberta e anunciada;
Viva, assim tal como há vida em ti e em mim
E assim – entre nós – em silêncio partilhada


multiplicar os dons e voar
asas e vida
por dentro de nós
em brisa viva
assim mãos entrelaçadas
e sustidas
na vida e no mar
em dias difíceis
pairar
pairar


Entre frio ou fragor, por amor a seu tempo a calma;
Nossa nova e mesma Via, a antiga e eterna, seguida
Por ser tão simples… assim renascida:
Como apenas criança livre possa dizer



(uma gaivota voava voava... asas de vento coração de mar...)


Como se um recém-nascido em colo ajudasse assim a esclarecer
Origem incerta de porta aberta, nem se sabe nem se pode saber:
Nem imposta nem proposta, vivida em vida e por vida aprendida
Sentida desde o antigo e terno berço, de toda vida e do Universo

Desde dentro apercebida, seu chamamento como eco entre o tempo 
Assim diferente, por vezes bem na tua frente, em dia a dia… aparente,

segredada suavemente por dentro, nos sustendo embebendo nisso que não definha
algo que é em teu e meu peito: nosso Ser em comum, pássaro que ai, silente, aninha

Sendo como aparente estrela candente em pele Humana gravada,
Lapidada desde sempre, pelo mais fino deleite do Ser consagrada:
Em devoção assim chamada, Vida, louvor: por amor transformada;


pássaros de vida
devias
entrando de volta
na essência da vida
iluminados pelo sol maior
indo de volta
ao jardim interior




Transformada em Luz, em calor numa outra Vida:
Vida, assim vista, dentro de outra de forma fugaz
Através reflexo inverso, veraz
passando assim despercebida
mesmo ao ser mais perspicaz

Noutro ser sendo… assim reflectida…
Como que despertando
Gravada em outra Vida
Sendo assim… como que renascida…
Sua forma de raiz do Ser esquecida…

Em forma de gente investida…

Assim encontro – vez primeira – o que vira a vida inteira…
uma imagem diferente da dor ou ressentimento ausente…

Algo assim tão sublime, e que se repete…
quando a vida assim se descompromete…

dessa rotina vazia, da sua própria agonia
despertando a “noite” para um novo Dia:
preenchendo de sentido o tempo perdido
novo ânimo quando este parecia esvaído;

São como sinais maiores, desse “algo” por dentro nos fazendo “melhores”;
Ficando em cada dia mais perto desse tal “algo” que nos chama por dentro

assim, sem mais… aparecendo em reflexo quando menos se espera…
num lampejo algo nos toca, e assim se vendo, nos torna como iguais

por fora e por dentro ardendo
Como o fogo assim se acende:

Também assim se vendo
Brisa e vento ondulando

Navegar em Mar de Amar
Suave, lento, mostrando
Nosso comum despertar…

Encontrava-se assim a flor perdida
Num jardim por sempre esquecida
Até uma destas imagens ali entrar



só - a imagem fica vazia


Entre a imagem  inversa reflectida
Nova vida no jardim ajudar a entrar



em reflexo a estrela cadente
se evidencia


Nesse dia ou noite
sem luar
No que brilhavam
as estrelas
Imagens tão belas

De se olhar
sem se olhar

Olhares de luz pura
Assim:
Tais que o tempo não muda

Se faziam assim ver
E reviver
E sentir
A assim acontecer…

Dessa maneira a rosa
que era flor altaneira

Ficou a com a Vida
em volta a palpitar

E entrou o Sol em nova Aurora
Em Dia ou Noite, que se ignora
E a Vida, ali voltou a vingar…



Aves do céu então festejaram
O que ali
em noites estranhas passaram

O reaparecer dessa sua Luz Maior:
A que se esconde, assim se guarda
em cada coração assim se aguarda
Esse nosso e seu renascer interior…


Fica assim imagem
em forma de verso

desenho
linguagem
em espelho
inverso…

Para quem assim não crer
No que se vier ainda a ver

Nesse “algo” que é e não…
Se nos mantém e suspende

No alto céu
se reacende

Nesse seu céu de amar
Em seu ser o ir e voltar,

Nesse céu vivo:
 ase saber viver…

Em Mar de Amar
A se transcender;


Desde esse lado se ouve e nota
Assim… simples qual pura nota

Para quem note o que há que notar
Que essa força se não pode quebrar

Nem por poder se poderá querer
Nem por vontade assim a manter
Nem engenho seja seu sustento
ser que seja novo, adulto, velho
que humanidade possa inventar

entre as horas mais frias, fixas
como seriam assim as estrelas
Entre dias, vidas suas alegrias,


E as noites mais belas
Sem um orbe de Vida

Assim vivida de forma plena:
Por nós assim através de ti…

Assim também algo de mim…

 se passar e a nos trespassar

os testemunhos
das nossas vidas

a nos contar

a vida em si:

é para se dançar
ou se entrelaçar

Um mesmo eco:
em semelhança


sem que poder possa assim imperar;

nesse momento entre os momentos

em que mais não há
nem existe o ontem

nem ainda há hoje:
nem se vê amanhã;



Assim se fazem
os dias e noites

Assim renovados
Em nós gravados

Como astros
…mágicos…
Equilibrados

Harmonia entre os passos assim dançados;
Eis como se de uma vera valsa, que se alça

Se tratasse se não falasse
E por dentro nos tocasse:




Harmonia de Vida plena assim sustida
Uma vez dançada, uma dança secreta
Assim uma vez na vida e não revelada

Dança e espirala, agrega a esperança:
Que assim mais não acaba e dança!...





Entre a Rosa Donzela ainda criança
e o Nada que por entre nós avança:

Assim sendo renovada
Entre os pássaros Vida
Em devoção incontida

Eis Vida transformada
A Vida, homenageada

Feita Amor… a divagar
Nós assim a esvoaçar;


juntos
o ser interior
o ser de amar maior
o ser pequeno
que se encontra
num abraço gigante
o medo confronta
passando além da porta
entra no amplo Mar de Amar.. é ir

e se
INTEGRAR




A se transformar:

Na Noite e no Dia

Entre Dia e Noite:
Sem mais separar

E esse céu novo se Iluminando
Pleno de Vida: transformando

O Jardim, outrora fechado:
De vida e luz assim lavrado

Eis despertando
A vera semente
Rosa Dormente

Ao se lembrar
de ser A Rosa..
Certamente…

(…)














Sem comentários:

Enviar um comentário