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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Um arbutsto se faz gente - árvore prenhe e eloquente... um passo no jardim



Uma força de vida
Uma força sustida
Entre raízes profundas mantida
A própria vida que nos entrelaça
Que nos fixa, nos dá fundamento…

Dessa  Vida, um dia arbusto -  é rebento



Manifestando em si o calor
O primor
do próprio
Sol maior

Em dourado
Acariciado
seu verde assim
transformado


Algo que por louvor
O faz dia a dia
maior…

E assim crescendo
Amparando
Sustendo

Novas vidas
entre suas ramagens
densas, quando não despidas
dessas outras
tanta vidas

que cantam e encantam
quem passa e se atrasa
sentindo assim sua brisa
abanar ramos ao longe
ou como um  suave luar

e ouvindo os pássaros
que ali foram aninhar
em doces melodias
essas  que – em dias
os arbustos feitos arvores esguias
nos poderão assim de novo contar…

Assim dando sombra e nos convidandoa ficar
Um pouco mais de tempo´para ouvirátenta
Atento
A historia entretecida entre seus ramos de vida
E os coros de pássaros
De histórias de beijos ea braços´que ali se reuniram para de novo falar

A quem passe e descanse
Baixo o amparo
Da sua força
Do seu ser bravo
De tantas estações a crescer

e a suster á Vida em si
Assim mesmo a acontecer…

Entre essas tais dias
Nos que mais não pensas

Assim frutificando
Dando flores
E estando

Firme é seu tronco
Esse outrora brando
Agora duro e esperando

Tanto… tanto

Que a Vida que tu és
Essa que aqui relês

Retire frutos de seus ramos
e os leve
por tantos ou mais anos

sendo de novo partilhados
entre o tempo e a devoção…
marcando a pauta de atenção
de verdadeiros eres Humanos

Para longe foram, ali estão
Durante tantos
E tantos anos
Ali ficarão…
nesse tal lugar

Como esses frutos
Assim preparados
Esses que demoraram
Anos
E anos

E serem passiveis
De serem provados…






Eis a força dos arbustos - que entre os jardins – são robustos são viris…
E amparam a terra em derredor com a profunda e intensa força…
Raízes sustidas, das raízes escondidas
– geradas por amor, assim mantidas…

E ajudam a fazer desse húmus intenso
Baixo o amparo do seu abraço imenso
Humildade entre gente de maioridade,
Humanidade melhor estando
em seu derredor dançando

As Flores novas assim anunciadas
Protegidas desses Invernos frios
´baixo as suas ramas ainda escudadas
Até ao dia certo no que o ser Humano´
Seja assim de novo

Tão perto
Da sua imagem além do espelho
Da sua imagem de Criança, de Jovem ou Velho
Da sua imagem que é a aparente
E sinta e viva a Vida que é EM SI ASSIM LATENTE…

Primavera Interior anunciada
Entre todos assim
passível de ser de novo
lembrada
Ecoada
Estando assim guardada

Resguardada
por quem lembre e tenha vivido
esse “algo” que é tão “todo” –
 além de todo esta nada.. que passa

E que assim se transformem as sementes de luz
Baixo a tutela, baixo a sua capacidade de espera,
baixo antiga e anterga mirada vera
De alguém que as proteja e ampare

Enquanto seu novo parto não pare…

Por louvor, seres de luz, de amor robustos
Como os barbados pinheiros
Como silenciosos sobreiros ;
São seres silentes entre estes dias derradeiros

Como os sagrados e antigos lugares
Cheios , tão cheios desses carvalhos
Em seus próprios lugares
Castanheiros eternos
como em lugares de luzes verdes
E de esperanças aos céus abertos
tantos e tantos,  assim assinalados acorrentados
Por serem seres livres, entre paredes guardados

Assim sendo não merecendo serem ali escravos;



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