Uma força de vida
Uma força sustida
Entre raízes profundas mantida
A própria vida que nos entrelaça
Que nos fixa, nos dá fundamento…
Dessa Vida, um dia
arbusto - é rebento
Manifestando em si o calor
O primor
do próprio
Sol maior
Em dourado
Acariciado
seu verde assim
transformado
Algo que por louvor
O faz dia a dia
maior…
E assim crescendo
Amparando
Sustendo
Novas vidas
entre suas ramagens
densas, quando não despidas
dessas outras
tanta vidas
que cantam e encantam
quem passa e se atrasa
sentindo assim sua brisa
abanar ramos ao longe
ou como um suave luar
e ouvindo os pássaros
que ali foram aninhar
em doces melodias
essas que – em dias
os arbustos feitos arvores esguias
nos poderão assim de novo contar…
Assim dando sombra e nos convidandoa ficar
Um pouco mais de tempo´para ouvirátenta
Atento
A historia entretecida entre seus ramos de vida
E os coros de pássaros
De histórias de beijos ea braços´que ali se reuniram para de
novo falar
A quem passe e descanse
Baixo o amparo
Da sua força
Do seu ser bravo
De tantas estações a crescer
e a suster á Vida em si
Assim mesmo a acontecer…
Entre essas tais dias
Nos que mais não pensas
Assim frutificando
Dando flores
E estando
Firme é seu tronco
Esse outrora brando
Agora duro e esperando
Tanto… tanto
Que a Vida que tu és
Essa que aqui relês
Retire frutos de seus ramos
e os leve
por tantos ou mais anos
sendo de novo partilhados
entre o tempo e a devoção…
marcando a pauta de atenção
de verdadeiros eres Humanos
Para longe foram, ali estão
Durante tantos
E tantos anos
Ali ficarão…
nesse tal lugar
Como esses frutos
Assim preparados
Esses que demoraram
Anos
E anos
E serem passiveis
De serem provados…
Eis a força dos arbustos - que entre os jardins – são robustos
são viris…
E amparam a terra em derredor com a profunda e intensa força…
Raízes sustidas, das raízes escondidas
– geradas por amor, assim mantidas…
E ajudam a fazer desse húmus intenso
Baixo o amparo do seu abraço imenso
Humildade entre gente de maioridade,
Humanidade melhor estando
em seu derredor dançando
As Flores novas assim anunciadas
Protegidas desses Invernos frios
´baixo as suas ramas ainda escudadas
Até ao dia certo no que o ser Humano´
Seja assim de novo
Tão perto
Da sua imagem além do espelho
Da sua imagem de Criança, de Jovem ou Velho
Da sua imagem que é a aparente
E sinta e viva a Vida que é EM SI ASSIM LATENTE…
Primavera Interior anunciada
Entre todos assim
passível de ser de novo
lembrada
Ecoada
Estando assim guardada
Resguardada
por quem lembre e tenha vivido
esse “algo” que é tão “todo” –
além de todo esta
nada.. que passa
E que assim se transformem as sementes de luz
Baixo a tutela, baixo a sua capacidade de espera,
baixo antiga e anterga mirada vera
De alguém que as proteja e ampare
Enquanto seu novo parto não pare…
Por louvor, seres de luz, de amor robustos
Como os barbados pinheiros
Como silenciosos sobreiros ;
São seres silentes entre estes dias derradeiros
Como os sagrados e antigos lugares
Cheios , tão cheios desses carvalhos
Em seus próprios lugares
Castanheiros eternos
como em lugares de luzes verdes
E de esperanças aos céus abertos
tantos e tantos, assim assinalados acorrentados
Por serem seres livres, entre paredes guardados
Assim sendo não merecendo serem ali escravos;
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