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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Imos cara ao Amar Maior - flores de luz que reluzem - finais de caminho os que por dentro conduzem



E – quando transcende.. além do frio betão se estende – o  nobre soldado, com o seu furor sublimado – vê e vivencia e transcende a própria vida – integrado – e o ultimo sopro partilhado anuncia – às flores de vidas que se pareciam… “São Todas Belas” e expira – entre elas se ergue – como estrela guia entre um mundo de estrelas por sempre sentidas…


Mais além da porta – já aberta – uma luz entra e nos refaz
Uma luz que dissolve a treva, que nos mostra a nossa face
A face vera e bela – que por dentro nem treme nem teme
Essa que, dormente, é ternamente presente, essa donzela




A que zela, passando o dia e a noite em vela,
A alma inteira guarda, transparente aguarda,
a tua opção, coragem que advém do coração

Uma força que não se comanda em vontade;



Como os Delfins que saltam e se entrelaçam, e em risonhas reviravoltas vão e voltam – nessa dança sem igual – manifestando uma força que se vai mostrando – desde o frio Estio de se estar ao abrigo da "persona" que não se quer largar, até ao cometimento do quente  momento que se faz jorrar – pungente – como chamarada quente de vulcão… até voar juntos e pairar – como delfins se entrelaçar e assim – pouco a pouco almejar – uma maior integração em plenitude na Vida, no sopro que a motiva e te anima – nos anima a todos a “dançar – e entre a dança – enquanto sua verdade avança – o ser Humano – eterna criança – compreende – quem está a comandar – quais os fios que nos impelem a assim estar – quem comanda os passos que nos estão a nós a guiar e o sentir além do sentir que nos eleva a onde queremos ir sem sequer o saber ou o recordar… se esvai  o momento –fica a saudade e o breve lamento e a vontade de “ali voltar” a esse nosso lugar – elevado mais além do firmamento – talvez escondido por dentro – concretizado em pleno partilhar – de quem assim se entregue para a que alma que segue – possa em fim recordar e de novo – voar… voar – bailar – pagados – és bailar… mais não separados…




Dois seres num mesmo lugar
Que se encontram e juntam
E assim se casam sem cessar

Vêm ambos assim se entregar e mergulhar;
Entre espaços que se repetem sem cessar…

Entre os tempos se perseguem…
No centro a reencontrar seguem
A fonte e a origem, a força e vida

Eis nascente de água pura, fluida
dentro nos de novo a se vivificar,

Eis a donzela dormente
Na sua torre em rio corrente
Transparente como o mais puro cristal








Íamos avançando, seguindo, aspirando – mão em mão – de irmã já de irmão – caminhando por entre as águas desse “Amar” – tanto – sobre as aguas caminhando…
procurando esse Sol de Vida que a Oeste renasce – sem barca nem remos nem velas – íamos navegando…

pelas terras mais belas… até chegar à pátria anunciada, até chegar à costa bem amada – sendo um sendo dois os que partiram – sendo algo novo à chegada… 

Amor Maior de Vida em si mesma transformada…




Eis a transmutação real
No Cálice original
Da água da alma que flui
Em vaso de cristal

E da coragem que se propõe;
Nem se limita nem se impõe;
Ao Ser de sua essência igual…

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