Uma força em forma de esfera
um@
tal
@
s
@
musica
antiga
@ntera
assim
mais
além se replic@
ouvida
por
entre
ouvir
a
lonjania
@
chamad@
assim
@
se
en
t
r
@
te
ce
ra
eter
na
eternidade
um
a
m
ao
assim
entre
luz@s
nascente
@
s
a
s
bru
nas
en
co
n
r
e
s
e
m
m
|
m
o
que
as
mais
sa
d
i
as
gentes
en
co
br
@m
as
sim
qual
@
um
ser
des
s'@s
viver
es
mor @ cera
vist@o
des
e
r
t@
es
tu
quem
bem
também
@
quando
assim
a
aquem
@'s
sim
@s
v's
bem
h
l
@
a
s
si
m
a
ao
te
sab
er
res
@
gua
r
d@r
quando
descendentes dessasasvias
sen
tid'@s
vidas
@s
vistas
as
perspectivas
@~
s
s
i
m
preçam
ao se
rumarem
ao se
bem terem @ mais bem
se
@
r
ir
mar
em
te
r
r
@
I
d
'
E
S
'
@
ar
rimar
es
quan
do
d
e
s
e
s
@
b
e
r
d
´
@
viver
mais
@
lém
@
do
que
asim s'entri e via
entre
vista's
visões olhares e sonhos pares assim se encontrem por entre a noite mais bem
prezada o ventre ainda
os olhares os locais
de sabervogar ao bem
tocar ao lem
@
de estar
sem ter barca
a vela
a
vis
t
@'
inda
acesa
'ind@
promessa
de ser renascer em ti quandoasim talvez também venha a ser asim qual faro ora farol por entre a srochas de vidas por entre a svagas esbatidas teu brio qual uma bandeira o vento jamais
se apaue
e seja hino voz e instrumento
de unir
definida a tua
viagem
por
entre
@
voragem
viagem
na
tua
plenitud'@
verdade
e
verdadeira
si
n
@
quando
sem
carta
d@
mar
e
s
j@'r
j
@
chegar
de
as pontes
ess'@s
s
i
m
tam
bém
en
ti
esses
tais
@s
"umbrais"
quais
@s
portas
sinos
dess'@
tal
plenitud@
hinos
plenos
de
unir
em
si
desde
ti
@
t
@
@
m
@n
Il
definindo
de
ser de vogar
@
d
vogando
de nov'@
sentindno
quando
entras
e
@s
bem
e
tre
entrelaças
e
s
T
l
@
t
e
r
p@r
@
las
por
entre
as
vidraças
quais gotas cristalinas jamais frias
sempre baças
as portas as janelas as vidraças
do
lugar aonde bem estejas e por aonde ainda a bem passas
ainda iluminando @o ser
@o
con
v
i
v
@
r
de
viver
por
entre
tant@
chorar
as
sima
o
ser
assim
a
s
v
@
pel
@
s
sim
@
l
h
@n
d@
assim
@
pel
and
@
bem
entre-tecid@s
quais
essas
@s
tuas
@s
minhas
palavras vivas entre seres viventes
jamais
sendo livres pro ventura
candentes
por entre rios
desse
saber
a sal
ao vil
metal
ascendid'@s
@o
ser
de
viverem
@
s
ri@s
de
bem saber
além do sal
o
mar d'@ mor
entre
essas
d
v
@s
dei
x
@s
terra vivas
assim
en
con
tr@'s
@
bem dizer
que
ad
tenhas
nes
@
em
mão
a
sagrar
es
assim
quais as rochas mais altas mais @ntigas
cantigas viventes seres presentes
sendo prendadas as vivas gentes e os mais ainda
vigentes que das barcas das danças pro entre as brasas non mais dormentes ainda a bem dizer
"desper"
aind'@
lembrem e ainda
as
sim
façam
por entre
estas
nos
s@s
costas
@'s
mais
vivas
moças
e briosas
carcassas
das barcas de pedra das senhoras da barca dos seres que são de maiorias de luzes tão belas quais as de romarias dos dias que mais tampouco se desprezam nem se desvaneç@m nem assim por nós deixam de ter
as
mares assim ao amar de novo vivas
livres
j@
sem
libreia
@
sendo
ao
vento
compaixão d'@mar
es
tal qual es
tar
d'@ntes
cos
m'@s
velhos @s velhas
desde
a
roc
h
v
m
@
n
d
@
sempre
até
aos
infantes
a
vida inteira
O TEU POEMA
AINDA
ESTÁ POR FLORIR
A PRI
MEI
RA
V
E
Z
A
D
SER
COMO
ASSIM
A
BEM
T
A
M
B
ÉM
SE
D
I
S
S
@
O Mar Fala de Ti
Mafalda Arnauth
Eu nasci nalgum lugar
Donde se avista o mar
Tecendo o horizonte
E ouvindo o mar gemer
Nasci como a água a correr
Da fonte
E eu vivi noutro lugar
Onde se escuta o mar
Batendo contra o cais
Mas vivi, não sei porquê
Como um barco à mercê
Dos temporais.
Eu sei que o mar não me escolheu
Eu sei que o mar fala de ti
Mas ele sabe que fui eu
Donde se avista o mar
Tecendo o horizonte
E ouvindo o mar gemer
Nasci como a água a correr
Da fonte
E eu vivi noutro lugar
Onde se escuta o mar
Batendo contra o cais
Mas vivi, não sei porquê
Como um barco à mercê
Dos temporais.
Eu sei que o mar não me escolheu
Eu sei que o mar fala de ti
Mas ele sabe que fui eu
Que te levei ao mar quando te vi
Eu sei que o mar não me escolheu
Eu sei que o mar fala de ti
Mas ele sabe que fui eu
Quem dele se perdeu
Assim que te perdi.
Vou morrer nalgum lugar
De onde possa avistar
A onda que me tente
A morrer livre e sem pressa
Como um rio que regressa
Á nascente.
Talvez ali seja o lugar
Onde eu possa afirmar
Que me fiz mais humano
Quando, por perder o pé,
Senti que a alma é
Um oceano.
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