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sábado, 9 de abril de 2016

sonho que non segvir vida que non son h @r - @ s e g V r AR



ao 
som de uma canção
das 
augoas ao som

dessas 
augoas que reflitam

assim 
o brio a flor de esperar
ora 
de 
esperança

as
chamadas
(p@r @ p@r)
dos 
nomes que sendo

assim 
ramagens verdes desse verde brio

ainda
sejam
condescendendo

em sua hora
sem mais demora
se 
saibam
re-ergver
po
entr'o o frio









cumpriu-se o amor 
assim qual quer fez 
assim doce @margura

amor 
de lágrim@ 
em cálice
de ter
ra
amais
pura 

qv'inda o olhar 
obscurece

quando nu@
no horizonte
Oceano pranta
- o pranto!... 
- e @! soidade!... 
e @! saudade

sol
e idades
amais 
non 
es 
mor
e cer








 assim - ser que te almeja  sem ter de estar  
apalavrada apenas mais além do tempo 
desde castelos mais velhos livre...
sempre a imagem dessa tal vida 
@o  ser estar de  @ onde @ ar 
-  ainda bem diz... assim -
...  tal qual @ honrar...

amor amigo... amar dentre o frio ao ser amad@ ao permanecer amarrad@ 
- uma tal - nave  carabela ou face antiga - testemunho deste lugar 
-  de moinho de Minho e Ninho deste nosso mundo...

 de ver a rodar... em danças que ainda non se apagam... nem se olvidam... nem se conseguem... descrever
 assim rapaz  rapariga -- vir@ laranja e limão... ao renascer em vida qual  ser -sendo irm@n 

- flores estas - que também  nos bem que digam - se sim ou se não quando de amor amargura quando de amar amargarid@ assim amor desses esponsais... aos serem tais... prendas e mais

 - presente @ ser @!

 nascente desde ess@...
pas
s@
da
do


que se reflecte qual
quais aguas promet@m

 num mais 
bem futuro assim  @ sua nascente 
ess@ seu lado 
- e fruto e futuro quais a semente e flor 
- rosa aqui sempre - 

que sendo
assim 
terminado 

- qual cravo mostre também o caminho dessa... 
@ augoa... fluída... toda tuia... toda minh@...

ess@ VIVO e SER VIVENTE...
que segue sendo lado a lado...
 margens unidas incontinentes...
 mais non send@s sep@radas...
reunidas sendas as mais antigas estradas veredas plenas
as nossas as vossas palavras assim quais ver passar
brisas marinhas
sutidas pedras
bolir e saber honrar
ecos desse tal
passo nunca dantes nomeado
ecos desse tal
ser escassos
por entre tanto e tanto 
passado - passo dado
pedras que o tempo 
entreo rio em seo ventre
tenha ar
red
onda
do
por
o ser
VIVENTE!




apenas...
contr@stes 
desse...
deste 
@@
nosso
viver...

por entre 
espaços 
e passos... 

desses ecos... 
qu'nd@ no lo dizem... 
que bem... consigo...
ora  comigo seguimos...

'nda a caminhar...
sem deixar de esquencer... 
esse tal (lugar o  fogar)...

@ raiz! 

@ origem!
@ percurso!

...

por entr'a vertigem e o alvo... 
sem ser de ter em flecha...
@ passar por entre passos 
d'arco, @ barcas...
@s mais profundas... 
augoas nossas doiradas...
augoas livres...vidas ainda...
... por ver... ressurgir...

augoas tuas 
ora's minhas

minhas 
nossas 
augoas!

assim 
ao saberem
conseguirem
ao ser e verem 

saber
em si
recon
hecer
@

sor
rir

(em)


que bem se v@nturaram... a  passar...

 d@ mundo @ mundo... somos nós que ainda alentamos e bem mais @ lembramos...

 - assim...
qual @ cont@r
desse migrar... 
povo peregrino...

"celta e bem estimado"... 
- sendo lus@s nessas augoas @s mais bem navegadas...

 sendo hispano dessa tal barca -  que  jamais se determine e menos bem se termine 
esse nosso vosso
@
mare 
nostrum 
@ legado


- que assim - 

se ainda ouve a trovar em cântico... "inverso" ... ali @ mais além mundo... inteiro"
@ es s@ saber.!...
 aind@

EV@C@R...



FERNANDO PESSOA -POSSESSIO MARIS - 

II. Horizonte 

Ó mar anterior a nós, teus medos 
Tinham coral e praias e arvoredos. 
Desvendadas a noite e a cerração, 
As tormentas passadas e o mistério, 
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério 
’Splendia sobre as naus da iniciação. 

Linha severa da longínqua costa — 
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta 
Em árvores onde o Longe nada tinha; 
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores: 
E, no desembarcar, há aves, flores, 
Onde era só, de longe a abstracta linha. 

O sonho é ver as formas invisíveis 
Da distância imprecisa, e, com sensíveis 
Movimentos da esp’rança e da vontade, 
Buscar na linha fria do horizonte 
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte — 
Os beijos merecidos da Verdade. 



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